ARCAM

Quando marcas com pretensões audiófilas se dedicam ao Lifestyle, eu espero o pior no futuro. Mas tenho de admitir que o Solo apresentado na CES05 arranjou um belo par nas colunas Alto e o conjunto é bonito e funcional. Eu acho que é um sistema tipicamente feminino.
AYRE


Os monoblocos MX-R, de 300W por canal, balanceados e sem recurso a realimentação negativa, têm um preço que já é elevado nos EUA, de cerca de 15 000 dólares. Cá devem custar uma fortuna. Mas estavam a tocar bem com colunas JBL Everest.
ESOTERIC

Já tinha referido a Esoteric mas não resisto a repetir a dose: o P01 é o tipo de leitor-SACD que faz um audiófilo babar-se só de olhar para ele.
JEFF ROWLAND

O único modelo novo era o Model 102/ICE com um preço abaixo dos 1500 dólares! Para um Jeff Rowland, isto corresponde à estratégia da Armani com a Emporio. Conversei um pouco com Jeff sobre o passado, o presente e o futuro da sua marca (não posso falar muito com ele porque fico com dores no pescoço: Jeff tem uns bons 2 metros de altura). Fui eu que em Paris descobri a Jeff Rowland. Já lá vão quase 20 anos. Quanto ao presente, Jeff garantiu-me que é digital e se chama ICE: “ It really works..it is much better than Tripath....”, disse. “And it's the future...”. Quem diria que eu um dia iria ouvir isto da boca de Jeff?...
QUAD

As mais famosas electrostáticas do mundo sofreram uma revisão estrutural e passaram a chamar-se ELS 2908.

No fundo, são as mesmas colunas ELS989, com um chassis reforçado com barras laterais de alumínio e uma barra com um tensor que desce do topo da coluna até à parte de trás da base. Gostei. Mas para mim continuam a ter um registo agudo demasiado discreto.

Preferi de longe as enormes Soundlab, com amplificação Parasound, e tendo como fonte um gravador D-VHS da panasonic com matrizes de alta definição, convertidas por um EMM de Ed Meitner, embora aqui o grave soasse algo balofo; o resto era quase perfeito...
VTL

Apareceu de cara lavada. Os amplificadores VTL sempre primaram por serem feios. Agora devem ter arranjado um bom designer: as válvulas aparecem por trás de uma janela de vidro. Os Autobias 450 monoblocks têm um aspecto moderno, bonito mesmo, e soaram à grande e “à antiga” com as Vivid B1.