Todas as gravações foram captadas com o mesmo nível, nas diferentes salas e respectivas acústicas, tendo optado pela resolução Red Book (44,1/16). O único processamento posterior é o downsampling para MP3 320kbits/s imposto pela publicação via Internet.
Sugere-se a audição com auscultadores e um bom DAC, com os quais vai poder ouvir curiosos pormenores off stage, como o som da sala ao lado, onde Rune Skov (sempre que pode vem a Portugal) apresentava os cabos Nordost, além de comentários e apartes, vozes, a do Manuel Dias, por exemplo, portas a ranger, o fru-fru de sacos e casacos, e o ruído ambiente típico de um evento como o Audioshow.
Todos os videos são ilustrados com uma sequência das mesmas fotos, sendo que apenas a primeira é diferente e identifica assim a fonte utilizada: CD, LP, fita magnética (Pink Floyd em ensaios).
Sob o título genérico “JVH na sweet spot”, universalmente entendido como o “ponto de escuta ideal”, aqui se inicia o Episódio 1 de uma série de oito.
Para poder garantir um lugar na “central”, entrámos pela porta do cavalo, na Sala Campolino (cavalariças), onde a Imacústica apresentou e demonstrou uma novidade absoluta:
Audio Research GS Pre/150, com um novo design da autoria de Livio Cucuzza, atacando um par das elegantes Sonus Faber Lilium, do mesmo designer.
Nota: JVH está a trabalhar num projecto internacional secreto com os Audio Research GS Pre/150. Em breve, o mistério será divulgado.
Na linha da frente, o transporte Calypso e os restantes componentes digitais de referência da Metronome.
Os mestres de cerimónias foram, como habitualmente, Luís Campos, que serviu os pratos digitais; e Guilhermino Pereira aos comandos de um gira-discos Air Force Two, que teve a amabilidade de colocar um LP em mau estado a meu pedido, que afugentou de imediato um casal que estava sentado ao meu lado: Boris Christoff cantando Boris Godunov, de Mussorgsky. Não sabem o que perderam, mas podem agora ouvir aqui...
Como pièce de résistance, um gravador de bobinas profissional Revox Studer, no qual tivemos a grata surpresa (aquele abraço para o Luís Campos) de os visitantes poderem ouvir “jóias raras”, como registos de ensaios de Aretha Franklin e dos Pink Floyd, os verdadeiros, a ensaiar em Abbey Road uma versão unplugged de Wish You Were Here, que vão agora poder ouvir aqui também, com a rara participação de Stephan Grapelli, numa autêntica jam session, que acabou com palmas da plateia – e refiro-me à plateia em Lisboa...
Infelizmente, os leitores não poderão ouvir a participação de Grapelli, porque foi necessário seleccionar apenas um curto excerto, apesar de tudo representativo. Mas poderão dirigir-se à loja da Imacustica-Lisboa, durante esta semana (de 5ª a Sábado) onde vai ser demonstrado um supersistema highend, composto pelas majestosas Magico Q7 e os Constellation Altair 2/Hercules 2, num auditório com excelente acústica.