O Hotel Kempinski fica na zona nobre da cidade, na Maximillianstrasse, ao lado de lojas como a Louis Vuittton, Cartier, Dior, enfim a Av. da Liberdade lá do sítio, sem angolanos mas com árabes e financeiros alemães, que não sabem o que hão de fazer aos biliões de euros depositados nos seus bancos por cidadãos amedontrados dos países periféricos.
Et pour cause, o hall do hotel regurgitava de árabes endinheirados e casais alemães vestidos a rigor para um cocktail de fim de tarde, todos eles mais interessados em beber champanhe por copos de cristal que em hifi.
CH Precision, Steinheim e Wilson Benesch receberam os actuais e potenciais distribuidores, com chá e bolinhos. E, claro, alguns jornalistas, que dão sempre jeito para divulgar estas “reuniões secretas”, sobretudo quando pelo menos dois distribuidores nacionais “passaram por lá...”, o que significa que pode haver novidades em breve.
A CH Precision fez parceria numa da salas com as colunas Stenheim, que me ofereceram uma deliciosa reprodução da voz de Suzanne Vega, cantando Luca, com um som prenhe de nuances e “insinuações” acústicas. Nunca ouvi Suzanne Vega soar tão insinuantemente humana, quase sensual na sua frieza robótica.
Na outra sala, pontificavam as Wilson Benesch Cardinal, também com a excelente electrónica CH Precision. Ficheiro digital original a 44,1kHz “8 x upsamplado” para 705,6kHz pelo CH Precision Digital to Analog Controller C1, que aceita sinais até 768 kHz/32-bit e DSD nativo.
Também neste caso, o som era emocionalmente apelativo e de primeira qualidade audiófila: transparente, claro, dinâmico e muito...eh... analógico. Apesar de atrás de cada “cardeal” estar um “touro” (Taurus), o entrosamento era perfeito.