Eis um produto com «consciência social», não em termos elitistas, mas enquanto objecto «socialmente» aceitável numa sala de estar comum. Por comum, entenda-se vulgar e não, como é habitual, associada à sala de jantar. Por outro lado, vulgar aqui significa que não é habitada por um audiófilo fundamentalista capaz de sacrificar o espaço vital ao espaço virtual do palco sonoro.
Creio que já situei as adoráveis colunas BW VM-1 no seu contexto correcto. De facto, o «surround» Dolby Digital e DTS impõe a difícil convivência com 5+1 colunas de som para se poder gozar em pleno os efeitos especiais das bandas sonoras dos DVD. Acontece que a maior parte das mulheres só por cima dos seus cadáveres deixariam os maridos entrar pela sala dentro com tanto caixote. Não é por acaso que, apesar do preço exorbitante próprio para novos-ricos, as BangOLufsen têm tanta saída. Aqueles charutos cilíndricos com aspecto futurista foram desenhados por nórdicos e, lá por aquelas bandas, quem manda são elas. Ora, as coisas por cá também já estão a mudar:
«Querida, o que é que achas se eu comprar umas colunas para o meu «surround» parecidas com as BO mas muito mais baratas? Assim já podemos ir passar 15 dias ao Algarve...?».
É uma proposta irrecusável. Em especial, se lhe mostrar esta fotografia das cinco VM-1 numa sala ampla e luminosa de apartamento tipo condomínio fechado de luxo. O indispensável «subwoofer» até nem é feio e pode ser colocado longe da vista - mas não do coração, que aquilo quando é preciso até faz estremecer o vil esqueleto: o nosso e o dos vizinhos.
Mas será que para agradar a ela, vai ter de sacrificar a qualidade de som abaixo do nível mínimo da dignidade audiófila? Olhe que não. A BW é um dos maiores fabricantes britânicos de colunas de som, berço das famosas Nautilus, que foram exibidas na Expo 98, no Pavilhão do Reino Unido (estavam logo à saída da rampa rolante, lembra-se?). Tem como mentor o Prof. John Dibbs, que, além de ser um génio, é um tipo pachola que gosta dos prazeres da vida e sabe que uma coluna concebida para não «chatear» visualmente a sua cara metade só terá êxito se lhe agradar também a si no plano acústico, ou seja, deve encher a casa de música sem ocupar espaço ou provocar cansaço. Afinal para que serve o sistema de som se ela não o deixar ligá-lo quando lhe apetece? Pense agora na felicidade que é ser ela própria a pedir:
«Querido, vai ao clube alugar o DVD do «Moulin Rouge» para vermos o filme com som surround os dois aqui aconchegadinhos no sofá...».
Não será este o sonho de felicidade doméstica de todo o chefe de família que tem como hobby o áudio e o vídeo? Eu acho que sim.
As BW VM-1 foram concebidas de molde - é o termo, pois são fabricadas a partir de um molde em plástico rígido - a poderem ser utilizadas como par frontal, traseiro ou coluna central - basta deitá-la na horizontal, refiro-me à coluna, claro. Pode começar por comprar um par, depois avança para a central, no ano seguinte compra um par para trás e, finalmente, abalança-se ao «subwoofer» AS1, que é uma espécie de Viagra do som: a tudo o que exija poder, como as explosões, os choques, os murros e as cenas violentas - ele diz presente. Quantos «watts» tem o amplificador interno? 85W. E as VM-1 são tão sensíveis que qualquer amplificador entre os 25-100W as leva ao altar. Experimente com um conjunto Arcam Diva, um AV da NAD ou um mais prosaico Onkyo, só para ficar tudo na mesma família de distribuidores.
Pode colocá-las nas paredes, ao lado do plasma, sobre o televisor (para lhe dar voz) ou suspensas nos elegantes suportes cilíndricos. Não ocupam espaço, mas vão ocupar muito do seu tempo livre. Vai ver que tenho razão, perdão, ouvir...
Distribuidor: ARTaudio
Creio que já situei as adoráveis colunas BW VM-1 no seu contexto correcto. De facto, o «surround» Dolby Digital e DTS impõe a difícil convivência com 5+1 colunas de som para se poder gozar em pleno os efeitos especiais das bandas sonoras dos DVD. Acontece que a maior parte das mulheres só por cima dos seus cadáveres deixariam os maridos entrar pela sala dentro com tanto caixote. Não é por acaso que, apesar do preço exorbitante próprio para novos-ricos, as BangOLufsen têm tanta saída. Aqueles charutos cilíndricos com aspecto futurista foram desenhados por nórdicos e, lá por aquelas bandas, quem manda são elas. Ora, as coisas por cá também já estão a mudar:
«Querida, o que é que achas se eu comprar umas colunas para o meu «surround» parecidas com as BO mas muito mais baratas? Assim já podemos ir passar 15 dias ao Algarve...?».
É uma proposta irrecusável. Em especial, se lhe mostrar esta fotografia das cinco VM-1 numa sala ampla e luminosa de apartamento tipo condomínio fechado de luxo. O indispensável «subwoofer» até nem é feio e pode ser colocado longe da vista - mas não do coração, que aquilo quando é preciso até faz estremecer o vil esqueleto: o nosso e o dos vizinhos.
Mas será que para agradar a ela, vai ter de sacrificar a qualidade de som abaixo do nível mínimo da dignidade audiófila? Olhe que não. A BW é um dos maiores fabricantes britânicos de colunas de som, berço das famosas Nautilus, que foram exibidas na Expo 98, no Pavilhão do Reino Unido (estavam logo à saída da rampa rolante, lembra-se?). Tem como mentor o Prof. John Dibbs, que, além de ser um génio, é um tipo pachola que gosta dos prazeres da vida e sabe que uma coluna concebida para não «chatear» visualmente a sua cara metade só terá êxito se lhe agradar também a si no plano acústico, ou seja, deve encher a casa de música sem ocupar espaço ou provocar cansaço. Afinal para que serve o sistema de som se ela não o deixar ligá-lo quando lhe apetece? Pense agora na felicidade que é ser ela própria a pedir:
«Querido, vai ao clube alugar o DVD do «Moulin Rouge» para vermos o filme com som surround os dois aqui aconchegadinhos no sofá...».
Não será este o sonho de felicidade doméstica de todo o chefe de família que tem como hobby o áudio e o vídeo? Eu acho que sim.
As BW VM-1 foram concebidas de molde - é o termo, pois são fabricadas a partir de um molde em plástico rígido - a poderem ser utilizadas como par frontal, traseiro ou coluna central - basta deitá-la na horizontal, refiro-me à coluna, claro. Pode começar por comprar um par, depois avança para a central, no ano seguinte compra um par para trás e, finalmente, abalança-se ao «subwoofer» AS1, que é uma espécie de Viagra do som: a tudo o que exija poder, como as explosões, os choques, os murros e as cenas violentas - ele diz presente. Quantos «watts» tem o amplificador interno? 85W. E as VM-1 são tão sensíveis que qualquer amplificador entre os 25-100W as leva ao altar. Experimente com um conjunto Arcam Diva, um AV da NAD ou um mais prosaico Onkyo, só para ficar tudo na mesma família de distribuidores.
Pode colocá-las nas paredes, ao lado do plasma, sobre o televisor (para lhe dar voz) ou suspensas nos elegantes suportes cilíndricos. Não ocupam espaço, mas vão ocupar muito do seu tempo livre. Vai ver que tenho razão, perdão, ouvir...
Distribuidor: ARTaudio