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2002

Nova Iorque: As Conferências Do Hilton



SONY

Anúncio à imprensa da próxima edição dos 22 álbuns dos Rolling Stones em Super Audio CD (ver DNA/Sons 15 Junho). O sistema de audição era composto por colunas Eggleston e amplificação Manley (válvulas) numa configuração multicanal. A qualidade das masterizações de alguns dos temas era evidente. «It's all over now» não me entusiasmou: duro, artificial, como o original, aliás. Mas com «Honkey Tonk Woman» os Stones soaram como se estivessem na sala. Para terminar ouviu-se uma peça coral de música sacra registada em DSD por Tom Jung. O futuro do som chama-se SACD multicanal. Um tipo até se torna religioso depois de ouvir isto...


DYNAUDIO

A turba jornalística, onde se podia ver Ken Kessler, Wes Philips, John Atkinson, Robert Harley, Jonathan Scull, Thomas Norton, pegou na trouxa e nos restos dos aperitivos e da coca-cola e dirigiu-se em magote para a conferência da Dynaudio. «Pela primeira vez nos E.U.A. vão ser apresentadas as Confidence C.2 e C.4, com amplificação Naim», anunciou o distribuidor. As C.4 soaram melhor que em Frankfurt ou porque a sala era maior (ver I Parte) ou porque a amplificação era melhor? Contudo, achei-as ainda um pouco fechadas nos agudos. Ou talvez fosse o efeito de absorção das dezenas de cabeças à minha frente, porque voltei lá no dia seguinte e o piano e a voz de Patricia Barber soaram arrepiantemente reais. Até comprei o disco: Night Club. Em SACD, claro. Já o ouvi 20 vezes...

WILSON



As Wilson Watt/Puppy 7 são uma versão refinada das famosas «6». Quando se inclina a Watt para a frente, já não fica aquele espaço aberto entre estas e a Puppy (as abas laterais são mais altas para manter o alinhamento). As Puppy têm novos altifalantes. O resto não se vê, ouve-se: novo material em resina epoxídica para a caixa das Watt, que mantêm os mesmos altifalantes, e alterações substanciais no «crossover». O som? Excelente. O melhor som estéreo de NY. Com poderosa amplificação a válvulas VTL (750) e o novo prévio híbrido TL7.5 Reference, as «7» recriaram um palco sonoro de um realismo inultrapassável. As «Big Band» soavam ...eh...«Big». Mais cheias e integradas que as «6» vão também mais abaixo (descem aos 20Hz!). E são ainda mais precisas e rápidas.



LINN



Quem diria que o fundamentalista audiófilo Ivor Tiefenbrun iria um dia dedicar-se ao «home cinema» e, pasme-se!, ao «car audio». No Aston Martin V12 Vanquish de James Bond, foi montado um sistema Linn com doze altifalantes e respectivos amplificadores de 75W+um «sub» de 10 polegadas com servo-controlo! O som pareceu-me banal para tanto espalhafato técnico, mas ah! aquele cheirinho a pele nova e macia e a bomba debaixo do capot: música para ouvidos de ricos...






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