Já deve ter reparado que, nas fotos de catálogo, as colunas de som são fotografadas quase sempre «em pose», isto é, colocadas segundo critérios estéticos e, muito raramente, segundo critérios técnicos. E ainda com uma particularidade: os cabos nunca aparecem na fotografia. Na vida real são imprescindíveis, mas como são inestéticos...
Os fabricantes sabem que já é difícil convencer as mulheres a aceitar que maridos, amantes, filhos e irmãos lhes encham o espaço vital de colunas. Ora aquele spaghetti de cabos espalhados pelo chão só iria agravar ainda mais a situação.
Os cabos são, de facto, o componente mais polémico de um sistema de som. Há quem diga que as alegadas virtudes dos cabos não passam de banha-da-cobra e que os electrões até nem são esquisitos: tanto lhes faz percorrer um fio de candeiro comprado na loja da esquina a cem paus o metro como um fio de cobre com 99,99999% de pureza a €1.000, vestido pelo Armani com uma manga de protecção fantasista, cuja função é mais visual que acústica.
Os construtores civis devem pensar o mesmo, porque as salas com preinstalação de áudio e vídeo utilizam tubagem com um diâmetro tão reduzido que nem as forquilhas de certos cabos, como os Transparent Audio, que eu utilizo e têm a espessura de uma mangueira de gasolina sem chumbo, lá conseguem entrar. Muito menos os filtros de rede dos Transparent que são montados em caixas de alumínio que mais parecem caixas de charutos (foto). E pensar que a PR da Transparent Audio é uma mulher: Karen Sumner...
A situação é tanto mais curiosa (e difícil) quanto uma pesquisa conduzida por cientistas da Texas AM University provou que as mulheres não vêem só as coisas de maneira diferente dos homens, ouvem também de maneira diferente. De facto, as mulheres não são apenas mais sensíveis às altas frequências, são-no também em relação à intensidade do som: o que para um homem é um som alto para uma mulher é ainda mais alto (refiro-me ao volume), embora curiosamente sejam mais tolerantes à dor. Os homens gostam de ouvir música aos gritos (talvez porque estejam na maior parte surdos depois de uma adolescência passada nas discotecas), mas atingem mais depressa o limiar da dor entre outras coisas. Por outro lado, sons rápidos e inesperados foram entendidos pelas mulheres como «susto» enquanto os homens optaram maioritariamente por «surpresa» (ou então não quiseram dar parte de fracos...).
Há cabos planos, que são mais fáceis de colocar debaixo da alcatifa; mas o ideal do consumidor(a) médio(a), que só está interessado(a) mesmo em que o sinal chegue às colunas, era que não fossem precisos cabos nenhuns. A transmissão do sinal por infravermelhos para as colunas traseiras de um sistema AV não é novidade, embora os resultados sejam pouco encorajadores. O sistema «Bluetooh», criado pela Philips (não tem nada a ver com medicina dentária), permite também a transmissão do sinal sem recurso a cabos. A tecnologia foi concebida para ligar por meios rádio telemóveis e PCs mas foi adaptada também para o hifi. Só que isso não serve os elevados padrões dos audiófilos.
Mas pelo menos já pode prometer à sua mulher que, logo que tecnicamente possível, lhe vai fazer a vontade, e que ela tem toda a razão, pois claro, sim senhora, mas que, por enquanto, querida, tens de ser compreensiva, blá, blá, e vais ter de continuar a tropeçar nos cabos durante mais uns anitos...
A verdade é que ela até já aprendeu a tirar partido da situação: quanto mais não seja gosta da ideia de que é ele que tem o pelouro de aspirar o chão da sala... por razões técnicas: «Não vá eu desligar alguma coisa...».
Ora toma, querido...
Sistema sem fios da Pioneer
O home cinema DCS-515 apresenta um revolucionário sistema wireless de Colunas Surround. Este sistema permite uma fácil instalação sem cabos de interligação. Oferece, também, ao utilizador a hipótese de mover a coluna posterior surround para qualquer parte da sala conforme a sua comodidade, assim como movê-la para qualquer outra divisão, permitindo ouvir (mediante configuração) o mesmo som que nas colunas frontais. Portanto, pode-se utilizá-lo como colunas surround ou como equipamento auxiliar.
O DCS-515 está preparado para reproduzir, para além de DVD-Vídeo, os DVD-R e RW (em modo VR e video), CD-R/ RW, CD, Vídeo CD, MP3, WMA e imagens em formato JPEG. Além disso, este home cinema dispõe de uma entrada óptica digital permitindo a reprodução de programas 5.1 canais com uma potência máxima RMS de 450W (75W x 5 + 75W). O DCS-515 traz incorporado um sintonizador RDS que dá acesso a tecnologias tais como a DD, DTS e a Pro Logic II. A ligação ao televisor realiza-se através da tomada euro conector incorporando sinal RGB para assegurar deste modo uma maior qualidade de imagem.
Nota: Excerto de um comunicado da Pioneer: o DCS-515 não foi testado pelo Hificlube.
Os fabricantes sabem que já é difícil convencer as mulheres a aceitar que maridos, amantes, filhos e irmãos lhes encham o espaço vital de colunas. Ora aquele spaghetti de cabos espalhados pelo chão só iria agravar ainda mais a situação.
Os cabos são, de facto, o componente mais polémico de um sistema de som. Há quem diga que as alegadas virtudes dos cabos não passam de banha-da-cobra e que os electrões até nem são esquisitos: tanto lhes faz percorrer um fio de candeiro comprado na loja da esquina a cem paus o metro como um fio de cobre com 99,99999% de pureza a €1.000, vestido pelo Armani com uma manga de protecção fantasista, cuja função é mais visual que acústica.
Os construtores civis devem pensar o mesmo, porque as salas com preinstalação de áudio e vídeo utilizam tubagem com um diâmetro tão reduzido que nem as forquilhas de certos cabos, como os Transparent Audio, que eu utilizo e têm a espessura de uma mangueira de gasolina sem chumbo, lá conseguem entrar. Muito menos os filtros de rede dos Transparent que são montados em caixas de alumínio que mais parecem caixas de charutos (foto). E pensar que a PR da Transparent Audio é uma mulher: Karen Sumner...
A situação é tanto mais curiosa (e difícil) quanto uma pesquisa conduzida por cientistas da Texas AM University provou que as mulheres não vêem só as coisas de maneira diferente dos homens, ouvem também de maneira diferente. De facto, as mulheres não são apenas mais sensíveis às altas frequências, são-no também em relação à intensidade do som: o que para um homem é um som alto para uma mulher é ainda mais alto (refiro-me ao volume), embora curiosamente sejam mais tolerantes à dor. Os homens gostam de ouvir música aos gritos (talvez porque estejam na maior parte surdos depois de uma adolescência passada nas discotecas), mas atingem mais depressa o limiar da dor entre outras coisas. Por outro lado, sons rápidos e inesperados foram entendidos pelas mulheres como «susto» enquanto os homens optaram maioritariamente por «surpresa» (ou então não quiseram dar parte de fracos...).
Há cabos planos, que são mais fáceis de colocar debaixo da alcatifa; mas o ideal do consumidor(a) médio(a), que só está interessado(a) mesmo em que o sinal chegue às colunas, era que não fossem precisos cabos nenhuns. A transmissão do sinal por infravermelhos para as colunas traseiras de um sistema AV não é novidade, embora os resultados sejam pouco encorajadores. O sistema «Bluetooh», criado pela Philips (não tem nada a ver com medicina dentária), permite também a transmissão do sinal sem recurso a cabos. A tecnologia foi concebida para ligar por meios rádio telemóveis e PCs mas foi adaptada também para o hifi. Só que isso não serve os elevados padrões dos audiófilos.
Mas pelo menos já pode prometer à sua mulher que, logo que tecnicamente possível, lhe vai fazer a vontade, e que ela tem toda a razão, pois claro, sim senhora, mas que, por enquanto, querida, tens de ser compreensiva, blá, blá, e vais ter de continuar a tropeçar nos cabos durante mais uns anitos...
A verdade é que ela até já aprendeu a tirar partido da situação: quanto mais não seja gosta da ideia de que é ele que tem o pelouro de aspirar o chão da sala... por razões técnicas: «Não vá eu desligar alguma coisa...».
Ora toma, querido...
Sistema sem fios da Pioneer
O home cinema DCS-515 apresenta um revolucionário sistema wireless de Colunas Surround. Este sistema permite uma fácil instalação sem cabos de interligação. Oferece, também, ao utilizador a hipótese de mover a coluna posterior surround para qualquer parte da sala conforme a sua comodidade, assim como movê-la para qualquer outra divisão, permitindo ouvir (mediante configuração) o mesmo som que nas colunas frontais. Portanto, pode-se utilizá-lo como colunas surround ou como equipamento auxiliar.
O DCS-515 está preparado para reproduzir, para além de DVD-Vídeo, os DVD-R e RW (em modo VR e video), CD-R/ RW, CD, Vídeo CD, MP3, WMA e imagens em formato JPEG. Além disso, este home cinema dispõe de uma entrada óptica digital permitindo a reprodução de programas 5.1 canais com uma potência máxima RMS de 450W (75W x 5 + 75W). O DCS-515 traz incorporado um sintonizador RDS que dá acesso a tecnologias tais como a DD, DTS e a Pro Logic II. A ligação ao televisor realiza-se através da tomada euro conector incorporando sinal RGB para assegurar deste modo uma maior qualidade de imagem.
Nota: Excerto de um comunicado da Pioneer: o DCS-515 não foi testado pelo Hificlube.