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2003

Emails 14



Plasma vs LCD



Vai continuar a ser um prazer lê-lo no DN e ficar com água na boca sempre que descreve as sensações de ouvir música através de equipamento high-end (suponho que a designação foi escolhida não só atendendo à qualidade mas também ao preço...).


Sou um seu leitor assíduo desde que escreve no DN e o seu amigo António José Almeida deve-lhe a venda de equipamento áudio (amplificadores, transporte, conversor, colunas) sem que o Sr. tenha recebido comissão... afinal ossos do 'ofício' de divulgar as coisa do som.


Agora pedia-lhe um pouco do seu tempo para me esclarecer, caso possa obviamente, sobre algo que creio ter lido, escrito por si, e relacionado com televisores de Plasma. Se não erro, creio que afirmou que estes têm uma duração limitada ( 2 mil horas ) com a imagem sem perda de qualidade. Evidentemente que quem vende equipamento rejeita esta afirmação com o argumento de que a tecnologia evoluiu e agora não é assim.
Vendo uma imagem em ecrã plasma e em LCD (ambos de 32') a diferença não é enorme mas parece-me que o plasma tem melhor recorte de detalhes e imagem mais nítida quando vista de ângulos superiores a 120 graus. Onde a diferença é mesmo grande é no preço.


Tendo em conta a diferença de preços e a possibilidade de ter uma vida limitada num plasma começamos a ponderar se vale o investimento. A pergunta é:



Confirma-se a limitada vida dos plasma ou realmente a evolução tecnológica ultrapassou esta questão?



É que o nosso comum amigo António Almeida, apesar de não vender TV's, e ainda bem porque se dedica a coisas bem mais agradáveis ao nível da acústica, insiste em que eu compre um Plasma em vez de um LCD que afinal não vai facturar...ou pelo menos se o fizer será com muito menor valor acrescentado.



João Esteves



Hificlube responde:


Mantenha esse bom hábito por muitos anos, João.


Nota: Sexta-feira, dia 5 de Dezembro, será publicado no DN Mais (Suplemento do DN) e no Hificlube um artigo sobre intitulado Plasma vs LCD. Talvez responda às suas questões...



O bichinho do hifi



Confesso que fiquei alguns dias para enviar este e-mail... um misto de inibição e reverência. Afinal de contas, que contributo um adepto de alta-fidelidade de 26 anos pode dar ao mundo audiófilo?



No entanto, à medida que fui 'vasculhando' o seu site, ganhei coragem para o fazer... especialmente ao ler as referências às 'escapadelas à Valentim de Carvalho' (EMAILS 3, 29 Jun 2003). Não consegui deixar de me rever nesse espírito, na emoção que é estar ao pé de um Krell, umas MartinLogan (um conjunto que já tive o prazer/privilégio de ouvir: KAV 300i-MartinLogan Aerius-Meridian 508) ou umas Sonus Faber, a caça aos catálogos e as visitas às lojas... só para estar perto e apreciar com todos os sentidos...



Confesso igualmente que não fui um leitor assíduo da sua crónica no 'DN'... mas guardei o seu nome na memória que 'apitou' quando encontrei o website... que voltou a despertar o 'bichinho' do hi-fi, talvez um pouco adormecido nos últimos tempos... voltou quiçá hoje um pouco mais refinado (eu comecei aos 15 com umas JBL LX 300 [!]... um sistema que só acabou quase 5 anos depois... com os natais convertidos em peditórios à família...) fruto da maturação musical e audiófila (devo isso a um professor de liceu). Tomei consciência desse 'bichinho' quando, nessa altura (tinha eu 17 ou 18), dei por mim a dar €50 por uns StraightWire Encore de um amigo... ou ainda quando me pus com busca-pólos a verificar a polaridade das tomadas para ver como soava melhor...


Foi bom reavivar o bichinho, a paixão, porque penso que neste campo, no meio de tanta electrónica de precisão, ainda ainda há muito espaço para a subjectividade dos amores sónicos: os graves 'seguros', os amplificadores quentes', os tweeters 'macios' ou o clássico 'fritar' do vinyl...



Ricardo Carvalho



P.S.- Apesar do carácter romântico do último parágrafo, pergunto-lhe se me pode recomendar alguma literatura acerca dos aspectos mais técnicos da alta-fidelidade?



Hificlube responde:


Obrigado eu, Ricardo. E, já agora, deixe a técnica e oiça música: o novo Krell KAV 400ix com umas Martin Logan Clarity. São um salto enorme (quantum leap, dizem os «américas») em relação ao conjunto 300+Aerius.




O respeito pela língua portuguesa



Deixe-me, agora, roubar-lhe 10 segundos, apenas para lhe dizer quanto o admiro, desde o longínquo ano de lançamento do Nº 1 da Audio.



Para além da mestria e coerência das suas opiniões, (não sei se já lhe referiram estes facto), aprecio sobretudo a forma como escreve, 'quasi' literária, tratando a língua Portuguesa com 'O Respeito'. Esta facto faz, para mim, a diferença de entre todos os colunistas que 'operam' nos media portugueses.



A. Santos



Hificlube responde:


Obrigado, A. Santos



Candidato a crítico



Tenho cá por casa o topo de gama dos integrados da Vincent (SV 238), que tem estado a substituir o meu velhinho Krell Kav 300i.


Confesso que comparativamente ao Krell estou a gostar. Maior controlo sobre as Audio Physic Virgo, mais corpo, mais musicalidade, um agudo macio, e os graves a soarem-me controlados, embora às vezes o sinta um pouco lento...será por por ter vivido uns anos com o krell? Trata-se de um aparelho baratinho, (será?) bem à maneira da Vincent: 2.500 Euros (são fabricados na China...).


Possívelmente não será o Ferrari dos integrados desta gama de preços, mas que não toca mal, lá isso não! E, para além dos seus 36 quilos(!!), apresenta uma qualidade visual de construção só comparada aos Mark Levinsons, Krells e por aí fora. Estes alemães...


E nos dias que correm em que o pessoal anda todo com a corda na garganta, um aparelho a tocar bem e com um preço convidativo é sempre bem vindo, não acha?


Bem, vou ficar por aqui se não um dia destes ainda sou convidado para testar aparelhos para a Audio!....eheh



Estará o José a pensar testá-lo um destes dias? Francamente gostaria de ler a sua opinião.



Paulo Carvalho



Hificlube responde:


Por vezes as relações pessoais contam muito. Isso não significa que só testo equipamentos importados por amigos, significa que é mais fácil quando as pessoas têm contactos regulares e se estabelece uma cadeia natural de apresentação e fornecimento de equipamentos para teste. Não é o caso da Vincent. Eu estou sempre aberto a novas experiências: pode ser que um dia...



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