Dinossauros excelentíssimos
Estou-lhe a escrever por duas razões: primeiro para lhe dar os parabéns pelo site que disponibilizou. É-nos dado assim o prazer de ler e reler os seus artigos. Sim, tem sido com grande prazer que leio os seus artigos nos suplementos do DN e JN a sua capacidade expressiva maravilha-me, faz-me imaginar (sonhar) o que é que eu poderia comprar se por caso me sai-se o totoloto . A segunda razão porque lhe escrevo. Serão os críticos de sons capazes de serem bons críticos de música? Terão o bom gosto suficiente de cativar os leitores? Digo isto porque, como gosto de ouvir boa música nos seus vários estilos, é ao rock que volto sempre. Por vezes, acontece que, você faz referência a discos de rock que eu hoje não sou capaz de ouvir muito menos comprá-los. Se os ouvia por curiosidade há 25 anos atrás, hoje teria vergonha de andar com esses discos debaixo do braço (coisa que eu fazia com os LP's com bastante agrado). Estou-me a referir a discos como: Dark side of the moon dos Pink Floyd, detesto o lado comercial dos Floyd, ao contrário dos primeiros discos que são revolucionários. Fez referência também aos Eagles! Os Eagles sabiam todos os segredos de estúdio para conseguirem boas gravações, enfim, faziam música direitinha e certinha :) mas, como acontece a (quase) toda a música comercial , não resiste ao desgaste do tempo (cronológico). E para finalizar como dizia um crítico da nossa praça há 20 anos. A mim interessam-me os discos revolucionários, os outros, são para os amadores ;)
Domingos
Hificlube responde:
Tem toda a razão Domingos. A crítica áudio tornou-se uma cadeira de paleontologia. Os críticos de áudio/vídeo parecem ter sobre eles uma maldição: passam o tempo a ouvir os mesmos discos e a ver os mesmo filmes. Por uma simples razão: conhecem-nos como a palma da mão, logo qualquer diferença na qualidade da reprodução é imediatamente detectada. E não é esse o objectivo fundamental do seu trabalho? Até há quem oiça apenas sinais de teste...
Do outro lado da moeda, temos os críticos de música (eu sei do que falo pois contacto com eles regularmente), alguns deles idolatrados pelos leitores, que escrevem sobre discos que ouvem à pressa no rádio do carro a caminho do jornal, ou no discman com auscultadores de enfiar no ouvido, enquanto escrevem (já ouviu falar na «deadline»?...).
Eu oiço sistemas de som novos todas as semanas com discos de que conheço cada suspiro; eles ouvem discos novos todas as semanas com sistemas de som que me fazem suspirar... de tédio.
Uns e outros estão errados - e eu com eles. Só que eu também oiço outro tipo de música por prazer e eles nunca vão ter o prazer de ouvir outro tipo de sistemas de som...
No fundo, somos todos amadores. No meu caso, apenas porque não vivo daquilo que escrevo e amo escrever sobre aquilo que vivo.
Obrigado pela franqueza, Domingos.
JVH
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O melhor site hifi da web
No campo do hifi, este é um dos melhores sites da web. Alguns estão meses com a mesma informação. No hificlube, há sempre algo de novo. o que é preciso é procurar. Mas nós cibernautas temos a ânsia de informação nova todos os dias e em cima do acontecimento. O cibernauta é um pouco predador. Ainda não leu tudo mas quer mais e mais. Nós no fundo queremso é surfar. Faça mais ondas..
Pedro M. Lacerda.
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Doce mentira
O artigo intitulado Doce mentira é antes do mais uma bela peça literária que deu prazer ler mesmo à minha mulher que não percebe nada de hifi. E fiquei surpreendido por ter uma versão em inglês. Se o seu site fosse todo traduzido seria um caso sério na cena internacional. Parabéns.
Osvaldo Magalhães
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Clube para ricos
O problema do hificlube é que é um clube para ricos como os clubes de golfe. Só escreve sobre coisas que eu não posso comprar. Que tal um comparativo entre cinco aparelhagens de som até mil euros? Isso é que era um bom serviço prestado à esta nação de tanga...
Luís Carlos
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Surpresa
É com enorme satisfação e alguma surpresa, pela qualidade, que acedi a este sitio. Parabéns pela iniciativa. Serei uma visita frequente.
Joaquim Fernandes
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Squash e hifi
Parabéns pelo site, bem precisamos!!
1º - colocar bolas de squash cortadas ao meio entre os equipamentos para atenuar as vibrações é eficaz para melhor o som?
2º alterar o cabo de alimentação do meu rotel ra 971 mkII por um supra lo-rad valerá a pena? é que o cabo que tenho não é destacavel como em outros equipamentos!
Hificlube responde:
1º Não sei de que material são feitas as bolas de squash, mas tenho mesas apoiadas em bolas de sorbotano e resulta. Aliás, o tipo de material que se coloca debaixo de um leitor-CD ou de um amplificador a válvulas altera as características do som de forma diferente. Eu uso cones mecânicos da Nordost (Imacústica) debaixo do MCIntosh C2200 e os resultados são notáveis: limpa completamente uma muito ligeira presença de celulite nos registos médios-graves típico das válvulas. Se prefere os apoios elásticos (normalmente controlam melhor os registos médio-altos) faça a seguinte experiência. Pegue numa câmara de ar de roda de bicicleta de criança e com um pouco de fita adesiva forme um oito. Coloque-a debaixo de uma prateleira de mármore ou granito e encha de ar. Coloque o leitor-CD em cima. Oiça repetidamente a mesma faixa, e vá despejando aos poucos até encontrar o ponto ideal. Se achou que despejou muito, volte a encher. Faça experiências. Há leitores que gostam dos pneus cheios, outros nem por isso. Não, não estou a brincar consigo...
2º Se o Rotel já não está na garantia, e você sabe o que está a fazer, não custa nada experimentar. O cabo Supra Lo-Rad até é barato. Eu utilizo os cabos de corrente sector Siltech e os resultados são assombrosos: o patamar de silêncio baixa uns bons db. Mas primeiro experimente alterar a fase, virando a ficha da corrente de sector. Se o som melhorar, deixe estar; se piorar, volte à posição inicial.
JVH
Estou-lhe a escrever por duas razões: primeiro para lhe dar os parabéns pelo site que disponibilizou. É-nos dado assim o prazer de ler e reler os seus artigos. Sim, tem sido com grande prazer que leio os seus artigos nos suplementos do DN e JN a sua capacidade expressiva maravilha-me, faz-me imaginar (sonhar) o que é que eu poderia comprar se por caso me sai-se o totoloto . A segunda razão porque lhe escrevo. Serão os críticos de sons capazes de serem bons críticos de música? Terão o bom gosto suficiente de cativar os leitores? Digo isto porque, como gosto de ouvir boa música nos seus vários estilos, é ao rock que volto sempre. Por vezes, acontece que, você faz referência a discos de rock que eu hoje não sou capaz de ouvir muito menos comprá-los. Se os ouvia por curiosidade há 25 anos atrás, hoje teria vergonha de andar com esses discos debaixo do braço (coisa que eu fazia com os LP's com bastante agrado). Estou-me a referir a discos como: Dark side of the moon dos Pink Floyd, detesto o lado comercial dos Floyd, ao contrário dos primeiros discos que são revolucionários. Fez referência também aos Eagles! Os Eagles sabiam todos os segredos de estúdio para conseguirem boas gravações, enfim, faziam música direitinha e certinha :) mas, como acontece a (quase) toda a música comercial , não resiste ao desgaste do tempo (cronológico). E para finalizar como dizia um crítico da nossa praça há 20 anos. A mim interessam-me os discos revolucionários, os outros, são para os amadores ;)
Domingos
Hificlube responde:
Tem toda a razão Domingos. A crítica áudio tornou-se uma cadeira de paleontologia. Os críticos de áudio/vídeo parecem ter sobre eles uma maldição: passam o tempo a ouvir os mesmos discos e a ver os mesmo filmes. Por uma simples razão: conhecem-nos como a palma da mão, logo qualquer diferença na qualidade da reprodução é imediatamente detectada. E não é esse o objectivo fundamental do seu trabalho? Até há quem oiça apenas sinais de teste...
Do outro lado da moeda, temos os críticos de música (eu sei do que falo pois contacto com eles regularmente), alguns deles idolatrados pelos leitores, que escrevem sobre discos que ouvem à pressa no rádio do carro a caminho do jornal, ou no discman com auscultadores de enfiar no ouvido, enquanto escrevem (já ouviu falar na «deadline»?...).
Eu oiço sistemas de som novos todas as semanas com discos de que conheço cada suspiro; eles ouvem discos novos todas as semanas com sistemas de som que me fazem suspirar... de tédio.
Uns e outros estão errados - e eu com eles. Só que eu também oiço outro tipo de música por prazer e eles nunca vão ter o prazer de ouvir outro tipo de sistemas de som...
No fundo, somos todos amadores. No meu caso, apenas porque não vivo daquilo que escrevo e amo escrever sobre aquilo que vivo.
Obrigado pela franqueza, Domingos.
JVH
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O melhor site hifi da web
No campo do hifi, este é um dos melhores sites da web. Alguns estão meses com a mesma informação. No hificlube, há sempre algo de novo. o que é preciso é procurar. Mas nós cibernautas temos a ânsia de informação nova todos os dias e em cima do acontecimento. O cibernauta é um pouco predador. Ainda não leu tudo mas quer mais e mais. Nós no fundo queremso é surfar. Faça mais ondas..
Pedro M. Lacerda.
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Doce mentira
O artigo intitulado Doce mentira é antes do mais uma bela peça literária que deu prazer ler mesmo à minha mulher que não percebe nada de hifi. E fiquei surpreendido por ter uma versão em inglês. Se o seu site fosse todo traduzido seria um caso sério na cena internacional. Parabéns.
Osvaldo Magalhães
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Clube para ricos
O problema do hificlube é que é um clube para ricos como os clubes de golfe. Só escreve sobre coisas que eu não posso comprar. Que tal um comparativo entre cinco aparelhagens de som até mil euros? Isso é que era um bom serviço prestado à esta nação de tanga...
Luís Carlos
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Surpresa
É com enorme satisfação e alguma surpresa, pela qualidade, que acedi a este sitio. Parabéns pela iniciativa. Serei uma visita frequente.
Joaquim Fernandes
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Squash e hifi
Parabéns pelo site, bem precisamos!!
1º - colocar bolas de squash cortadas ao meio entre os equipamentos para atenuar as vibrações é eficaz para melhor o som?
2º alterar o cabo de alimentação do meu rotel ra 971 mkII por um supra lo-rad valerá a pena? é que o cabo que tenho não é destacavel como em outros equipamentos!
Hificlube responde:
1º Não sei de que material são feitas as bolas de squash, mas tenho mesas apoiadas em bolas de sorbotano e resulta. Aliás, o tipo de material que se coloca debaixo de um leitor-CD ou de um amplificador a válvulas altera as características do som de forma diferente. Eu uso cones mecânicos da Nordost (Imacústica) debaixo do MCIntosh C2200 e os resultados são notáveis: limpa completamente uma muito ligeira presença de celulite nos registos médios-graves típico das válvulas. Se prefere os apoios elásticos (normalmente controlam melhor os registos médio-altos) faça a seguinte experiência. Pegue numa câmara de ar de roda de bicicleta de criança e com um pouco de fita adesiva forme um oito. Coloque-a debaixo de uma prateleira de mármore ou granito e encha de ar. Coloque o leitor-CD em cima. Oiça repetidamente a mesma faixa, e vá despejando aos poucos até encontrar o ponto ideal. Se achou que despejou muito, volte a encher. Faça experiências. Há leitores que gostam dos pneus cheios, outros nem por isso. Não, não estou a brincar consigo...
2º Se o Rotel já não está na garantia, e você sabe o que está a fazer, não custa nada experimentar. O cabo Supra Lo-Rad até é barato. Eu utilizo os cabos de corrente sector Siltech e os resultados são assombrosos: o patamar de silêncio baixa uns bons db. Mas primeiro experimente alterar a fase, virando a ficha da corrente de sector. Se o som melhorar, deixe estar; se piorar, volte à posição inicial.
JVH