Ora é exactamente porque «chama» a nossa atenção que qualquer falha na reprodução é tão fácil de detectar. De tal forma que, na impossibilidade de se comprar uma «central» de qualidade, é preferível ouvir Super Audio CD apenas com o par frontal de colunas coadjuvado pelo par traseiro, tendo o cuidado de configurar o gestor de canais do leitor-SACD para não perder informação preciosa. Com DVD-Video, contudo, isso não é aconselhável pelas razões expostas na pagela de abertura. Assim a escolha de uma boa coluna central é condição sine qua non para apreciar em pleno a notável qualidade de som «surround» dos filmes modernos.
Durante muito tempo, pensou-se que uma coluna pequena de banda limitada era quanto bastava para reproduzir a voz humana. No fundo, é só «conversa». Pois se nós até através do telefone entendemos e reconhecemos de imediato o nosso interlocutor...
Mas é preciso ouvir um central de banda larga (70-22.000Hz), como a nova Martin Logan Theater i, para perceber o que temos andado a perder.
Tanto que me senti tentado a fazer com sucesso a derradeira experiência: ouvir vozes e música em mono apenas através da Theater i para lhe testar os limites da reprodução e concluir que em mono se perde algo (informação espacial e alguma extensão do grave) e se ganha algo (presença, inteligibilidade e...focagem). Quase me senti tentado a concordar com Mark Levinson quando afirma que ainda não há nada que chegue ao som monofónico. Afinal não é verdade que todo o som nasce monofónico, e só depois é que no estúdio lhe moldam a personalidade e lhe distorcem o carácter?...
Finalmente, encontrei a única coluna central que se pode colocar no meio de um par de ML Odyssey sem passar pelo vexame de soar a falso: a transparência (visual e acústica) do painel electrostático contribui para a ilusão de continuidade que é fundamental para criar no espírito do espectador a ilusão de... realidade. Tudo graças ao painel electrostático, que utiliza nova tecnologia de vaporização por plasma da camada condutora, separadores transparentes e grelhas microperfuradas. O painel é ladeado por um par de altifalantes dinâmicos para os graves e, rigorosamente ao centro, exibe 3 tweeters (!) de cúpula mole para uma melhor dispersão da altas frequências. A coluna vem montada numa base articulada para facilitar a orientação (pode até ser colocada no chão).Tal como os outros modelos da Série i (e também as Clarity) a alimentação é de baixa tensão por meio de transformador
Depois de anos de busca incessante de um centro virtual sólido a partir de um único par de colunas, eis finalmente a solidez física, quase palpável, da voz de James Taylor, na faixa «Line'Em Up» de Hourglass, um SACD multicanal no limite da perfeição acústica (www.superaudio-cd.com). Cheguei a temer que se pusesse lá o dedo ele mordia. Afinal não, a única coisa que morde é o preço.
Se já embarcou no cruzeiro sem retorno ao paraíso electrostático, esta é a única opção possível. Por uma questão de integridade. Por uma questão de coerência. Por uma questão de transparência. Sendo o importador (Imacústica) do Porto, esta era a coluna que eu aconselhava sem reservas a Luís Filipe Menezes. Nunca mais dava o... ouvido por não dito...
Distribuidor: Imacústica, Rua Duque de Saldanha, 424, Porto . Tel: 22 537 7319 . [email protected]
Durante muito tempo, pensou-se que uma coluna pequena de banda limitada era quanto bastava para reproduzir a voz humana. No fundo, é só «conversa». Pois se nós até através do telefone entendemos e reconhecemos de imediato o nosso interlocutor...
Mas é preciso ouvir um central de banda larga (70-22.000Hz), como a nova Martin Logan Theater i, para perceber o que temos andado a perder.
Tanto que me senti tentado a fazer com sucesso a derradeira experiência: ouvir vozes e música em mono apenas através da Theater i para lhe testar os limites da reprodução e concluir que em mono se perde algo (informação espacial e alguma extensão do grave) e se ganha algo (presença, inteligibilidade e...focagem). Quase me senti tentado a concordar com Mark Levinson quando afirma que ainda não há nada que chegue ao som monofónico. Afinal não é verdade que todo o som nasce monofónico, e só depois é que no estúdio lhe moldam a personalidade e lhe distorcem o carácter?...
Finalmente, encontrei a única coluna central que se pode colocar no meio de um par de ML Odyssey sem passar pelo vexame de soar a falso: a transparência (visual e acústica) do painel electrostático contribui para a ilusão de continuidade que é fundamental para criar no espírito do espectador a ilusão de... realidade. Tudo graças ao painel electrostático, que utiliza nova tecnologia de vaporização por plasma da camada condutora, separadores transparentes e grelhas microperfuradas. O painel é ladeado por um par de altifalantes dinâmicos para os graves e, rigorosamente ao centro, exibe 3 tweeters (!) de cúpula mole para uma melhor dispersão da altas frequências. A coluna vem montada numa base articulada para facilitar a orientação (pode até ser colocada no chão).Tal como os outros modelos da Série i (e também as Clarity) a alimentação é de baixa tensão por meio de transformador
Depois de anos de busca incessante de um centro virtual sólido a partir de um único par de colunas, eis finalmente a solidez física, quase palpável, da voz de James Taylor, na faixa «Line'Em Up» de Hourglass, um SACD multicanal no limite da perfeição acústica (www.superaudio-cd.com). Cheguei a temer que se pusesse lá o dedo ele mordia. Afinal não, a única coisa que morde é o preço.
Se já embarcou no cruzeiro sem retorno ao paraíso electrostático, esta é a única opção possível. Por uma questão de integridade. Por uma questão de coerência. Por uma questão de transparência. Sendo o importador (Imacústica) do Porto, esta era a coluna que eu aconselhava sem reservas a Luís Filipe Menezes. Nunca mais dava o... ouvido por não dito...
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