O evento de Londres, que se realizou em simultâneo com o de Nova Iorque, contou com a presença de 150 convidados entre jornalistas e distribuidores de todos os cantos do mundo, com excepção dos EUA, o principal mercado da BW, que tiveram direito a uma apresentação exclusiva.
RECEPÇÃO DE LUXO
A BW é uma das empresas britânicas que melhor recebe. Tudo parece ter sido pensado ao pormenor e há um óbvio desejo de agradar por parte de todos os seus representantes sejam eles do departamento comercial ou técnico. Uma atitude que é extensiva à Artaudio, o distribuidor nacional da BW, e aos seus colaboradores: o Alberto foi um excelente companheiro de viagem e revelou um grande sentido de humor.
O material para a imprensa, por exemplo: discos, brochuras a cores com estudos acústicos, gráficos e explicações técnicas pormenorizadas, tudo tem uma qualidade e uma produção requintada e luxuosa. O livro «800 Series» com o desenho da «cabeça» de Marlan estilizado na capa negra e o DVD correspondente montado no lugar da unidade FST é uma obra-prima do design gráfico. É óbvio que a BW não se poupou a esforços e despesas para agradar.
QUARTO COM VISTA SOBRE A TOWER BRIDGE
Os convidados foram alojados no Thistle Hotel (talvez para provar que o «tweeter» de diamante reproduz bem as sibilantes, diga lá ssissle sem assobiar...), com vista para o rio Tamisa e a famosa Tower Bridge. Organização perfeita, bar aberto com «hors-d'ouvres», e uma algaraviada de línguas e copos. Um conhecido crítico inglês, alto e barbudo, tipo homem das cavernas (não cito o nome para não ser processado por difamação), abriu logo ali as hostilidades. No último «round», no «ring» do Museu Britânico, já não dizia coisa com coisa. Lembram-se da rábula da água polarizada? Pois ele estava fortemente polarizado em classe A(lcóol).
E depois, nós, Portugueses, é que temos fama de bêbados: eu bebi água tónica (sem gin!), o Alberto, da Artaudio, coca-cola, e o Jorge Gonçalves não sei, mas estava perfeitamente sóbrio quando saiu do bar do Thistle. Digamos que a comitiva nacional se portou com dignidade e galhardia.
VIAGEM TURÍSTICA
Museu Britânico (entrada)
Depois de um curta viagem de autocarro com guia turístico e tudo:
«Aqui é a Tower of London, que guarda as jóias da Coroa, incluindo o maior diamante do mundo, e onde se cortavam as cabeças dos opositores (não sei se era algum recado aos críticos rebeldes...); aqui é a «City», a nossa «Wall Street», à direita podem ver a «St. Paul's Cathedral», na outra margem está a roda gigante e... cá estamos nós no «British Museum», onde vamos fazer uma visita guiada só para ver as highlights...». E lá fomos cantando e rindo. Em rebanhos disciplinados, separados por cores e pastores: a nós coube-nos a cor preta. Mau sinal, pensei, seremos as ovelhas negras ou foi apenas coincidência?
Nota: Uma versão reduzida (e politicamente correcta para uso externo) será publicada Sexta-Feira, 26 de Novembro, no DN/DNMUSICA, pág. 61)
Continua (clique nos Artigos Relacionados abaixo)
RECEPÇÃO DE LUXO
A BW é uma das empresas britânicas que melhor recebe. Tudo parece ter sido pensado ao pormenor e há um óbvio desejo de agradar por parte de todos os seus representantes sejam eles do departamento comercial ou técnico. Uma atitude que é extensiva à Artaudio, o distribuidor nacional da BW, e aos seus colaboradores: o Alberto foi um excelente companheiro de viagem e revelou um grande sentido de humor.
O material para a imprensa, por exemplo: discos, brochuras a cores com estudos acústicos, gráficos e explicações técnicas pormenorizadas, tudo tem uma qualidade e uma produção requintada e luxuosa. O livro «800 Series» com o desenho da «cabeça» de Marlan estilizado na capa negra e o DVD correspondente montado no lugar da unidade FST é uma obra-prima do design gráfico. É óbvio que a BW não se poupou a esforços e despesas para agradar.
QUARTO COM VISTA SOBRE A TOWER BRIDGE
Os convidados foram alojados no Thistle Hotel (talvez para provar que o «tweeter» de diamante reproduz bem as sibilantes, diga lá ssissle sem assobiar...), com vista para o rio Tamisa e a famosa Tower Bridge. Organização perfeita, bar aberto com «hors-d'ouvres», e uma algaraviada de línguas e copos. Um conhecido crítico inglês, alto e barbudo, tipo homem das cavernas (não cito o nome para não ser processado por difamação), abriu logo ali as hostilidades. No último «round», no «ring» do Museu Britânico, já não dizia coisa com coisa. Lembram-se da rábula da água polarizada? Pois ele estava fortemente polarizado em classe A(lcóol).
E depois, nós, Portugueses, é que temos fama de bêbados: eu bebi água tónica (sem gin!), o Alberto, da Artaudio, coca-cola, e o Jorge Gonçalves não sei, mas estava perfeitamente sóbrio quando saiu do bar do Thistle. Digamos que a comitiva nacional se portou com dignidade e galhardia.
VIAGEM TURÍSTICA
Museu Britânico (entrada)
Depois de um curta viagem de autocarro com guia turístico e tudo:
«Aqui é a Tower of London, que guarda as jóias da Coroa, incluindo o maior diamante do mundo, e onde se cortavam as cabeças dos opositores (não sei se era algum recado aos críticos rebeldes...); aqui é a «City», a nossa «Wall Street», à direita podem ver a «St. Paul's Cathedral», na outra margem está a roda gigante e... cá estamos nós no «British Museum», onde vamos fazer uma visita guiada só para ver as highlights...». E lá fomos cantando e rindo. Em rebanhos disciplinados, separados por cores e pastores: a nós coube-nos a cor preta. Mau sinal, pensei, seremos as ovelhas negras ou foi apenas coincidência?
Nota: Uma versão reduzida (e politicamente correcta para uso externo) será publicada Sexta-Feira, 26 de Novembro, no DN/DNMUSICA, pág. 61)
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