Em Las Vegas, algures a meio do percurso, pergunto-me, por vezes: «O que estás aqui a fazer, pá?». Por paradoxal que pareça, num show que se pretende «audiófilo», dou comigo a desejar ver mais que ouvir. O tempo urge e os olhos têm a capacidade de abarcar a realidade mais depressa que os ouvidos. Olha-se, fixa-se o objecto na retina e arquiva-se no cérebro, qual «chip» de máquina fotográfica digital. O som, não: já exige processamento posterior, degustando-se lentamente com base nas referências anteriores. No meu caso, a base de dados é lenta e pesada devido ao excesso de informação. Num show onde tudo soa cada vez mais igual, o cérebro fica com sede de cores, de formas.
É assim que descanso, em Las Vegas: fotografando objectos cuja forma e função nem sempre se harmonizam, o que não significa que quando a cor ganha o som perde...
Final: electrostáticas coloridas?
Meridian: uma encomenda de um jogador do Benfica?
Vyger Indian Signature: será preciso ir tão longe para ouvir LPs?
Tivoli Audio PAL à transparência: a filosofia da Swatch?
Francesco di Summa pinta quadros de som
Academy Phoenix, da Calix: um som digno de se ver
Rechav II, da Mel Audio: afinidade electiva com o CD
Gallo Ref 3: apesar do «tacho de guisado» em baixo, esta é a melhor coluna de sempre de Anthony Gallo - o grave é fabuloso!
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