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2004

Highend2004/parte 4: Acoustic Arts A Audio Physics



Num certame com cerca de 600 marcas presentes por onde começar? Pela letra A. Mas sem a pretensão de seguir rigorosamente o alfabeto. Deambulei durante 3 dias pelo MOC, de Munique, com um olhar crítico (e dois ouvidos); parei aqui para ver, escutar e fotografar; ali passei de lado, ou porque já tinha referido os produtos expostos em reportagens anteriores ou não me senti atraído pelo que vi ou ouvi; sentei-me para descansar e ouvir música da boa (nem sempre nos locais mais previsíveis); detive-me a conversar ou a discutir temas e conceitos audiófilos com fabricantes, distribuidores e meninas bonitas contratadas para distribuir catálogos, que não sabiam onde tinham vindo cair; e descobri marcas desconhecidas de que nunca tinha ouvido falar.
Do que me ficou na memória e na retina (minha e da Sony DSC F828), das notas (poucas que não tenho paciência para as tomar), eis um resumo profusamente ilustrado. Que nisto do som não há nada como ver para crer...



A



Acoustic Art
A electrónica Acoustic Arts fez um excelente casamento com as colunas Elac. Não se deixe intimidar pelo aspecto futurista das Elac FS-608 -4PI. São doces como mel e têm uma imagem estéreo de fazer inveja a muitas vedetas ultrapassadas. O novo tweeter omnidireccional 4-Pi é o responsável pela sensação de «imagem circular».
A Acoustic Arts utilizou como fonte o novo leitor-SACD/DVD, cuja gaveta superior tem um design no mínimo curioso.


Acoustic Components
Ver Parte 2



Adam
Adam Pencil. Se isto não é uma cópia descarada das Dynaudio Confidence, vou ali já venho. Quem disse que os dinamarqueses não mentem?...


Amphion
Quanto mais oiço as Amphion Krypton, mais gosto delas. As condições de audição não eram as melhores, admito, mas deu para confirmar a boa primeira impressão trazida de Las Vegas.


Air Tight
O novo protótipo de amplificador de referência da Air Tight. Caramba!, é o que se chama «overkill». Eu chamava-lhe Tight Spot...


Audio Aero
A Audio Aero utiliza uma estranha configuração no andar de saída dos seus amplificadores: tríodos e transístores. Mas não são híbridos: funcionam em paralelo(!?). Mais estranho ainda é o novo protótipo de leitor-SACD da Aero: reconverte o sinal DSD para PCM a 192/24, porque, segundo eles, os SACD têm tanto lixo nas altas frequências que não há noise-shaping que lhes valha...E o leitor CD já vai nos 32-bit/192kHz!...



Audio Analogue
Estes italianos não páram. Força Maestro! Agora todos os novos amplificadores são «Settanta» (70W/ch), incluindo a nova versão do delicioso Puccini.Enquanto os leitores-CD são todos «up-samplers»: 192/24.



Audiodata
A Avancé não passa de mais uma cópia envergonhada das Dynaudio Confidence, aqi alimentadas pporelectrónica Emm, do famoso Ed Meitner. A Audiodata é uma empresa «with an attitude», o que é a pior coisa que se pode ter neste negócio volátil...



Audiomeca

Esta é a casa do famoso Mephisto X II, o melhor leitor-CD francês e, dizem, um dos melhores do mundo. Pela amostra não deu para tirar conclusões. O Mephisto é o diabo para definir e...fotografar.


Audionet
A Audionet apresentou recentemente na Absolut, em Lisboa, as suas mais recentes criações: MAP (prévio/processador) e VIP (Leitor-DVD/CD), ambos na versão V2, e o amplificador multicanal AMP VII. Mantenho a minha opinião de que são os Burmester dos pobres (bom, dos remediados...).



Audio Physic
Tempo, a última criação da Audio Physics. O discurso do demonstrador era tão longo e enfadonho que acabei por não as ouvir. O António Almeida, Ajasom, vai por certo colmatar esta minha lacuna em breve.








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