Linn Unidisk SC, tudo, mas tudo mesmo, em um...
O SC identifica o disco, o formato áudio e reproduz o som respectivo, tal como os outros, mas o volume das saídas analógicas multicanal pode ser regulado no controlo remoto (Adjust +/-), depois de se fazer o habitual «setup» inicial com recurso a um monitor TV: volume relativo dos canais entre si, opção por «subwoofer» e/ou canal central, distância das colunas em relação ao ouvinte, etc. A VIRTUDE ESTÁ NO CENTRO?
A minha referência à opção por «sub» e «central» pode parecer estranha mas tem razão de ser. Para o DVD-Video com som Dolby digital ou dts são ambos imprescindíveis. Mas para DVD-Audio e SACD (em especial este último) eu prefiro utilizar os «subs» como extensão do par frontal, com a entrada High-Level ligada directamente ao amplificador, podendo assim regular com precisão a fase e a frequência de corte, e não como canal autónomo sujeito às vicissitudes do «bass management». O mesmo se pode dizer em relação ao canal «central», cuja informação pode ser (re)direccionada para o par frontal com vantagens óbvias de coesão tímbrica. E isto mesmo que se possa dispor de uma coluna central de qualidade, como é o caso da Martin Logan Theater i. De facto, assiste-se a tantos «assassinatos acústicos» perpretados por certas «centrais» (e não me refiro à CIA), que o melhor seria eliminá-las. Talvez seja por isso que algumas pessoas afirmam que não gostam de SACD multicanal. Talvez seja também por isso que algumas editoras audiófilas, como a Proprius, preferem gravar em «4-ch full-range» e dispensar o «central» e o «sub». Perde-se em «enfoque» o que se ganha em «integridade».FULL DTS
Mesmo que se tenha optado no «setup» inicial por prescindir da «central», quando se passa da audição de um SACD para um DVD-Audio em dts, basta pressionar no comando a função «surround» para obter «full dts» e activar automaticamente os 5-canais (outra novidade). Hélas, isto só é possível com dts. Para o «full» Dolby digital e PLII tem de se alterar o «setup» e reactivar a «central» o que implica a utilização de um monitor de TV. E para quem ainda tem dúvidas sobre as vantagens do multicanal («as mix» no visor) sobre o estéreo, basta comutar sucessivamente entre os dois para o tira-teimas. Estas funções são únicas e as mais úteis que já utilizei numa demonstração de áudio multicanal, assim como comutar entre Dolby digital e dts sem voltar ao início do disco (função Audio), e tornam o Unidisk SC um precioso instrumento de trabalho e prazer.CAPRICHOS DE VEDETA
O Unidisk SC revelou-se caprichoso com certos discos, ao recusar-se, por exemplo, a identificar alguns «samples» de DVD-Audio/Video da DTS que trouxe de Las Vegas. Curiosamente, basta que se coloque na gaveta um DVD normal para o SC passar a reconhecer todos os discos a partir daí, mesmo os que antes considerava «unknown». A Linn admite que isso pode acontecer e que se deve à «optimização» do sistema de leitura «Silver Disk Engine» com base em discos normalizados. E, de facto, não tenho nada a apontar à qualidade do som em todos os formatos, incluindo CD!, em especial SACD e dts multicanal, que soam como uma «bola de sabão» transparente e envolvente, e são a melhor prova de que os amplificadores/processadores AV são dispensáveis, desde que o amplificador multicanal e as colunas tenham sensibilidade suficiente para garantir elevados níveis de pressão sonora (tem de se puxar pelo volume). Já aqui defendi, aliás, que o ideal seria um preamplificador passivo de 5-canais para reproduzir SACD. Ivor pensou o mesmo. E se bem o pensou, melhor o fez.
Ora se o Unidisk SC substitui com vantagem o prévio/processador e só precisa de um amplificador de 5-ch (ou 2-stereo na configuração simples), será que ainda se pode considerar caro?
VERSÃO SCART OU PHONOSendo «Universal», o Linn Unidisk SC é também, como é obvio, um excelente leitor-DVD com uma imagem de grande nível a partir da saída SCART. Há uma versão «Phono» (já disponível) com saída/entrada por componentes/progressivo e outra com saída HDMI/DVI (só disponível em Outubro). Aliás, não entendo a lógica desta versão apenas com saída SCART. Quem compra um Unidisk SC por certo não o vai ligar a um televisor banal. A não ser que pretenda utilizá-lo quase em exclusivo como leitor-Universal de formatos áudio, nobre função na qual não deixou os seus créditos por mãos alheias, em especial com CD em Pro Logic II, DVD-Audio e SACD multicanal, com os quais o Unidisk SC deu cartas sem baralhar. Para quem dizia cobras e lagartos do digital, a Linn aprendeu depressa a lição. Well done, Ivor!Distribuidor:Transom
O SC identifica o disco, o formato áudio e reproduz o som respectivo, tal como os outros, mas o volume das saídas analógicas multicanal pode ser regulado no controlo remoto (Adjust +/-), depois de se fazer o habitual «setup» inicial com recurso a um monitor TV: volume relativo dos canais entre si, opção por «subwoofer» e/ou canal central, distância das colunas em relação ao ouvinte, etc. A VIRTUDE ESTÁ NO CENTRO?
A minha referência à opção por «sub» e «central» pode parecer estranha mas tem razão de ser. Para o DVD-Video com som Dolby digital ou dts são ambos imprescindíveis. Mas para DVD-Audio e SACD (em especial este último) eu prefiro utilizar os «subs» como extensão do par frontal, com a entrada High-Level ligada directamente ao amplificador, podendo assim regular com precisão a fase e a frequência de corte, e não como canal autónomo sujeito às vicissitudes do «bass management». O mesmo se pode dizer em relação ao canal «central», cuja informação pode ser (re)direccionada para o par frontal com vantagens óbvias de coesão tímbrica. E isto mesmo que se possa dispor de uma coluna central de qualidade, como é o caso da Martin Logan Theater i. De facto, assiste-se a tantos «assassinatos acústicos» perpretados por certas «centrais» (e não me refiro à CIA), que o melhor seria eliminá-las. Talvez seja por isso que algumas pessoas afirmam que não gostam de SACD multicanal. Talvez seja também por isso que algumas editoras audiófilas, como a Proprius, preferem gravar em «4-ch full-range» e dispensar o «central» e o «sub». Perde-se em «enfoque» o que se ganha em «integridade».FULL DTS
Mesmo que se tenha optado no «setup» inicial por prescindir da «central», quando se passa da audição de um SACD para um DVD-Audio em dts, basta pressionar no comando a função «surround» para obter «full dts» e activar automaticamente os 5-canais (outra novidade). Hélas, isto só é possível com dts. Para o «full» Dolby digital e PLII tem de se alterar o «setup» e reactivar a «central» o que implica a utilização de um monitor de TV. E para quem ainda tem dúvidas sobre as vantagens do multicanal («as mix» no visor) sobre o estéreo, basta comutar sucessivamente entre os dois para o tira-teimas. Estas funções são únicas e as mais úteis que já utilizei numa demonstração de áudio multicanal, assim como comutar entre Dolby digital e dts sem voltar ao início do disco (função Audio), e tornam o Unidisk SC um precioso instrumento de trabalho e prazer.CAPRICHOS DE VEDETA
O Unidisk SC revelou-se caprichoso com certos discos, ao recusar-se, por exemplo, a identificar alguns «samples» de DVD-Audio/Video da DTS que trouxe de Las Vegas. Curiosamente, basta que se coloque na gaveta um DVD normal para o SC passar a reconhecer todos os discos a partir daí, mesmo os que antes considerava «unknown». A Linn admite que isso pode acontecer e que se deve à «optimização» do sistema de leitura «Silver Disk Engine» com base em discos normalizados. E, de facto, não tenho nada a apontar à qualidade do som em todos os formatos, incluindo CD!, em especial SACD e dts multicanal, que soam como uma «bola de sabão» transparente e envolvente, e são a melhor prova de que os amplificadores/processadores AV são dispensáveis, desde que o amplificador multicanal e as colunas tenham sensibilidade suficiente para garantir elevados níveis de pressão sonora (tem de se puxar pelo volume). Já aqui defendi, aliás, que o ideal seria um preamplificador passivo de 5-canais para reproduzir SACD. Ivor pensou o mesmo. E se bem o pensou, melhor o fez.
Ora se o Unidisk SC substitui com vantagem o prévio/processador e só precisa de um amplificador de 5-ch (ou 2-stereo na configuração simples), será que ainda se pode considerar caro?
VERSÃO SCART OU PHONOSendo «Universal», o Linn Unidisk SC é também, como é obvio, um excelente leitor-DVD com uma imagem de grande nível a partir da saída SCART. Há uma versão «Phono» (já disponível) com saída/entrada por componentes/progressivo e outra com saída HDMI/DVI (só disponível em Outubro). Aliás, não entendo a lógica desta versão apenas com saída SCART. Quem compra um Unidisk SC por certo não o vai ligar a um televisor banal. A não ser que pretenda utilizá-lo quase em exclusivo como leitor-Universal de formatos áudio, nobre função na qual não deixou os seus créditos por mãos alheias, em especial com CD em Pro Logic II, DVD-Audio e SACD multicanal, com os quais o Unidisk SC deu cartas sem baralhar. Para quem dizia cobras e lagartos do digital, a Linn aprendeu depressa a lição. Well done, Ivor!Distribuidor:Transom