Os giradiscos da Transrotor são o ex-libris do HighEnd Show. Se considerarmos que o modelo Gravitàs custa €60 000 e vende-se, o futuro do Lp está assegurado. E a anacrofilia não fica por aqui: nunca vi tanta válvula avulsa ou montada em chassis de rara beleza. A recente abertura da UE aos países de Leste não deve ser alheia a este autêntico «Renascimento» audiófilo.

Os giradiscos da Transrotor são o ex-libris do HighEnd Show. Se considerarmos que o modelo Gravitàs custa €60 000 e vende-se, o futuro do Lp está assegurado. E a anacrofilia não fica por aqui: nunca vi tanta válvula avulsa ou montada em chassis de rara beleza. A recente abertura da UE aos países de Leste não deve ser alheia a este autêntico «Renascimento» audiófilo.

Aqui se inicia a viagem alfabética pelos verdejantes campos do áudio e do vídeo - Munique, a terra da cerveja.

E já chegámos ao B, de BW e Burmester, duas marcas incontornáveis do Universo Highend.

Com os ouvidos embalados por sons maviosos (outros nem tanto), percorremos agora o caminho entre o C e o H, sem parar em todas as estações. No regresso talvez compense os leitores de algumas ausências imperdoáveis, à medida que for abrindo a bagagem. O caminho faz-se caminhando...

Com um H suspirado se inicia esta nova etapa na longa busca do Graal Sónico. Heil é um nome e uma saudação: «Heil, Musik!»

Paremos para descansar e ouvir música na estação Linn, que depois de rejeitar o digital, se tornou mais papista que o Papa. Devem ter sido abençoados, porque os Unidisk soam cada vez melhor. E partamos depois à descoberta do resto do L e entremos no M que se faz tarde.

Da NAD à Piega foi apenas um salto, qualitativo também. Mas nem sempre os «pobres» perdem como se viu na Final da Taça dos Campeões. O Porto, tal como a Piega em Munique, não jogou tão bem como é habitual. Mas ganhou, carago!...

Depois de uma pausa para preparar a reportagem «analógica» (em papel) que será publicada com o Diário de Notícias no DNA/DN Musica em 4 de Junho, sob o mesmo tema mas com mais texto e menos fotos, retomamos agora o caminho das pedrinhas no MOC de Munique.

Uff!, eis-nos chegados ao U, de Unison, um amplfiicador italiano a válvulas (tríodos também) decorado com madeira exótica que fez as minhas delícias aqui há uns anos. E também ao T+A (Theory and Application)que, sendo alemão, logo menos «clássico», está a começar a dar cartas nos meios audiófilos internacionais. E tudo o resto que fica entre o T e o U, que não é pouco.