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2005

Ces 2005 De A A Z: Ka A Mirage



KA

É o mais recente espectáculo do Cirque Du Soleil, juntando-se a «Mystère», «O» e «Zumanity», que encontrou em Las Vegas o terreno fértil para desenvolver a sua imaginação fantástica, féerica e onírica, e a inacreditável capacidade técnica de artistas e engenheiros.



O palco gigantesco - mais em altura e profundidade que em largura, por razões que se tornam óbvias para o espectador à medida que a acção se desenrola - é um portento de engenharia mecânica, girando sobre vários eixos em todos os planos, incluindo a posição vertical integral com trapezistas a caírem no vazio de 30 metrso de altura.



A história baseia-se na rica mitologia chinesa e desenvolve-se sobre a separação violenta de dois gémeos, um rapaz e uma rapariga, no contexto da tradicional luta entre o Bem e o Mal: as coreagrafias das batalhas atingem o limite do deslumbramento do espectador, também com um toque de humor, malabaristas, técnicas de artes marciais - a capoeira do Brasil está representada ao mais alto nível por um atleta negro que leva o público ao delírio.



Os quadros sucedem-se competindo em beleza plástica, lirismo, acção e drama; a banda sonora é de uma riqueza épica sem precedentes na minha memória acústica; o som «surround» com altifalantes individuais em todas as cadeiras do vasto anfiteatro é soberbo; a iluminação e os cenários são fonte de encantamento permanente: a cena da tempestade e do afogamento dos tripulantes, aproveitando toda a altura do palco, só por si justificou a ida ao espectáculo.



Nunca 125 dólares por um bilhete foram tão bem justificados.



LINN
Linn Artikulat 320


A Linn refugiou-se no conforto do Bellagio, longe do bulício da feira, onde demonstrou a versão activa das Artikulat 350 e mostrou uns brinquedos estilo «lifestyle» sob a designação geral Komponent.



MARANTZ

Destaque: DV7600 e DVD9600



Universal c/ HDMI a 720p/1080i. Nem mais nem menos do que é possível encontrar já em todas as outras grandes marcas nipónicas.

A qualidade dos projectores DLP VP-12S4 é, contudo, acima da média.



MARK LEVINSON
Exposição estática da Mark Levinson no Renaissance (só para provar que estive lá...).


Hospedou-se no Hotel Renaissance, que este ano também fazia parte da CES (fica mesmo ao lado do LVCC), pelo que tive tempo para dar lá um pulo.
ML Nº326S


Demonstração estática apenas, e nada de substancialmente novo: o prévio Nº326S, uma versão sofisticada do Nº 320S, que eu testei recentemente com agrado. As placas de circuito em Arlon 25 do 326 eram pois a principal novidade. Eles dizem que o Arlan faz toda a diferença: cá está uma comparação interessante para ser realizada por «ouvidos de ouro». Será que o PCB também se ouve?...

Na sala ao lado, a Revel exibiu a nova linha Concerta para AV, um pouco mais acessível (e convencionl no design que a Ultima). É a ditadura do Cinema Em Casa a ditar as suas leis no reino do highend.



MCINTOSH



Destaques: XLS speakers; MS300 Music Server (acesso instantâneo ao conteúdo de até 1 000 CD codificados em FLAC (Free Lossless Audio Compression); MX119 AV Control Center (processador áudio/vídeo c/ upsampling)



Desde a configuração D'Apollito que não hava uma revolução assim nas colunas de som. A McIntosh utiliza 5-tweeters nas colunas XLS dispostos numa linha horizontal (Tweeter Bessel Array): os das pontas estão em fase com o do centro, os intermédios estão em inversão-de-fase em relação aos restantes. Os engenheiros da McIntosh descobriram por acaso que esta configuração garante uma dispersão polar absolutamente linear num ângulo de 170º - e isso ouve-se como «informação poderosa e doce nos registo altos». Não é um slogan, é umas constatação. As caixas são em alumínio, o que reduz o volume sem perda de poder.
MC2K, 2kilowatts de potência!

Em exibição activa (e bem activa, caramba!) a XLS topo de gama com tantos tweeters que lhes perdi a conta (vejam as fotos e contem-nos se conseguirem). Alimentadas por vários «Macs» de 2K, aquilo soprava. Se soprava, meu Deus!...



MERIDIAN

É curioso que a minha relação com Bob Stuart é bem melhor do que com o distribuidor nacional, a Diper. Há quase uma década que não testo um único equipamento desta marca, por razões que me ultrapassam completamente.
Meridian 800 Reference


A Meridian tinha o habitual stand aberto no terreiro da feira onde a novidade do «ultimate CD-Player», Meridian 808 Reference, comemorativo dos 20 anos do formato, quase passava despercebida. Se considerarmos a influência e capacidade técnica de Bob Stuart no mundo digital, o 808 é muito capaz de ser o «fim da picada», algo que com toda a probabilidade nunca terei oportunidade de confirmar...



«Mas como é que um jornalista que me visita todos os anos em Las Vegas a milhares de quilómetros de casa pode ser ignorado pelo meu distribuidor em Portugal?, perguntou Bob. «It beats me», respondi-lhe.



O Meridian 808 utiliza três buffers, dois dos quais como FIFO (first in first out) a la Chord DAC64 para garantir o mais baixo nível de «jitter» alguma vez conseguido num produto comercial: 90 picosegundos! com todo o espectro abaixo de 0,1Hz!!



MIRAGE

Destaque: UNI-Theater


Se bem se lembram de reportagens anteriores da CES, foi George Bush que lançou a moda ao encomendar à Snell uma coluna única para colocar debaixo do plasma que substituísse as três colunas habituais: L/C/R. A Mirage lançou agora a First Single Enclosure, com quase 1 metro de comprimento, composta por 9-altifalantes dispostos de modo a «envolver» o cinéfilo doméstico. Embora não seja nada de tão sofisticado como o projector-de-som-digital YSP-1 da Yamaha.





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