Caro Victor Henriques,
Certamente já não se recordará de mim, na sua Web Page no arquivo secção de correio consta ainda o artigo que lhe enderecei sobre as BW no Meridien de Lisboa. Pois aparentemente poderá parecer que a minha pessoa andará no anonimato audiófilo, mas não é verdade, gosto de ser observador de bastidores, ou melhor ainda, franco-atirador audiófilo, e salvo o devido respeito, não queria deixar de emitir mais uma singela e modesta opinião sobre o parecer do caríssimo Victor Henriques acerca do áudio em geral. Então aqui vai. Tenho vindo a constatar que na Web Page do Hi-FiClube na qual consulto todos os dias, uma certa inclinação para o dizer bem de uma marca representada pelo decano audiófilo ( Mercantilófilo ) Delaudio, pois quase todos os artigos falam dessa marca, ou são retroprojectores, ou são plasmas, e como não poderiam deixar de ser as '' famosas '' Monitor Audio, mesmo sendo em grande parte concebidas algures na china, não deixam de ter um crítica sempre favorável, enfim, opiniões. Pois quero deixar aqui bem claro que não tenho nada contra o homem que conduz o destinos da Delaudio, muito antes pelo contrário, já o conheço ainda do tempo da Delmax, onde faziam parte da equipa grandes vultos dos áudio em Portugal, onde as Verdadeiras Monitor Audio,eram Made In England, pois devo dizer que ainda tenho as minhas Studio 2, adquiridas á + - quinze anos na Delmax, e tocam como umas verdadeiras Rainhas, ou seja pequenas mas boas, como a sardinha. Todos os que andam neste mundo ou por hobbie ou por profissão, sabem que a MA nos dias de hoje não valem o que se quer fazer entender., pois não são timbricas, não tocam, não são espacias, não são nada só um ''ceguinho '' auditivo é que não percebe, mas isto foi um a aparte, mas o que me leva a concluir é que as opiniões dadas pelo Sr. Victor Henriques sobre certas e determinadas marcas, fazem lembrar um pouco a publicidade no futebol, ou seja, tal marca XPTO que os jogadores se fazem transportar nas camisolas, nos placards, etc pode não valer rien de rien, mas quanto mais dinheiro houver envolvido melhor se diz. Repito tal como no início deste meu texto, salvo devido respeito, penso que não deveria ser assim, ou seja a imparcialidade é sempre uma mais valia espiritual. Outra postura que me desagrada profundamente, é a atitude desplicente e senhorial do Sr. Victor Henriques, tentei falar consigo, e apenas veio um boa tarde e um leve sorriso pois também estive no Audio Show 2005 os três dias tal como o Victor, pois vi-o lá com a sua calma peculiar, a visitar demoradamente e em alguns casos, com direito a repetir certos e determinados expositores, ou seja os que diziam bem de si, e vice versa, mas o que tinham uma opinião contrária, a visita era fugaz, tal como o nosso dinheiro quando cai na conta e há prestações a pagar, nem o cheiramos, e muito menos o sentimos, pois posturas destas não dignificam em nada um dos maiores críticos audiófilos do panorama nacional. Só para terminar, acho que a critica de certos leitores ao Audio Show 2005, muito honestamente mais valia abstraírem-se de comentários, pois quando não se sabe do que se está a falar, o melhor é não emitir opinião, nunca nos devemos esquecer do seguinte, hoje só se vende aquilo que não presta, aprendi isto com um grande mestre audiófilo. Mas atenção,é a minha opinião, é uma gota num imenso oceano de transístores, válvulas, circuitos integrados, e sei lá que mais.
Quanto ao Audio Show 2005, sei que já estou fora de prazo, direi apenas o seguinte, em tempos de crise, ainda se insiste em realizar este tipo de eventos onde se exibem aparelhos de milhares de contos, onde meia dúzia de brains mete ao bolso uns milhares, pois não se compreende como é que se cedem espaços para exibição audiófila e não só a preços do ouro, por isso é que certos expositores usuais na praça que não puseram lá os ''calcantes ''. Uma grande maioria dos que lá vão, tal como eu, não tem sequer dinheiro para adquirir um modesto turntable, é lançar-nos literalmente aos bichos, dá vontade de chegar ao banco e dizer assim: Se me emprestarem 7000 contos para comprar um Copland, um Accuphase, um Conrad Johnson, uns cabos Van den Hull a 50 contos o metro, umas colunas Audiophisic, para não falar das Wilson, etc faço mais um seguro de sáude. - não estou a dizer que este tipo de eventos não se deva realizar, pois a minha pessoa já assiste há 14 anos, e devo dizer que a apesar da actual crise económica dos país, as minhas idas ao Audio Show são para mim como um local de culto, são sagradas, pedirei a deus que continue a ir até que a minha sanidade mental o permita, pois quando saio de lá, tenho sempre á espera uns senhores muito simpáticos todos vestidos de branco. Direi finalmente que o objectivo foi atingido, o áudio de 2 canais foi Rei e Senhor, e ainda bem, o multicanal ( Ruído ), penso que está a perder alguns pontos, fico muito contente, o Vinilo ou Vinyl para os mais mesquinhos irá renascer das cinzas e isso dever-se-á a alguns maduros e resistentes. Não percebo porquê a atribuição do SACD do Elton John, e do Bob Dylan, ( lá está a Sony a estender a rede ao Victor = sem dúvida o Goodbye Yellow Brick Road é uma referência, tinha eu os meus eighteen's e passava tardes no meu quarto a ouvir, óbviamente hoje é dos poucos álbuns que ainda enchem os tímpanos, óbviamente Elton John hoje causa azia e indigestões auditivas, bem como Bob Dylan, não se pode ouvir, claro sou suspeito, pois estou a escrever a ouvir uma das quinze maravilhosas interpretações que possuo do Don Giovanni de Mozart, como não poderia deixar de ser a do Carlo Maria Giulini da EMI, é de fazer chorar as pedras da calçada.
Já vai longo este discurso, apenas me resta desejar um Grande Natal Audiófilo com alguns presentes, não podem ser muitos porque a vida não está para brincadeiras.
Abraço Audiófilo
Fernando Barbosa
JVH responde a Fernando Barbosa:
Caro Fernando Barbosa
O seu email é longo, coloca muitas (talvez demasiadas) questões e, como deve calcular, não tenho tempo para responder cabalmente, por escrito ou pessoalmente, a todas as pessoas que se me dirigem, pelo com esta resposta considero o assunto encerrado.
Não me lembro onde foi que o encontrei no Audioshow (falei com algumas dezenas de pessoas), mas creio que terá sido na JGAudio, e estou certo que fui cortês consigo, como, aliás, sou com toda a gente: “...um boa tarde e um leve sorriso...”.
Infelizmente, para visitar todas as salas que me interessam não posso dispensar muito tempo para conversar. Até porque as conversas sobre áudio não têm fim...
Considero, pois, os seus juízos de valor precipitados, se não mesmo injustos. Tenho mais de 300 artigos publicados na minha página, dos quais menos de 10% serão sobre produtos da Delaudio (que apesar de tudo representa mais de uma dezena de marcas), que pré-selecciono antes de testar (não testo tudo o que me é proposto, apenas o que me desperta interesse, nem publico artigos sobre tudo aquilo que testo), daí que a minha opinião seja de uma maneira geral positiva. Não deixo, contudo, de chamar a atenção dos leitores para os aspectos menos positivos, destes como de outros produtos de outras marcas. Talvez por isso, passados 20 anos, eu mantenha o meu prestígio incólume, em Portugal como no estrangeiro, continuando a ser convidado oficial de alguns dos mais prestigiados certames internacionais: CES-Las Vegas, HIGHEND-Munique, etc.
Quanto ao Audioshow:
Sendo freelancer e independente vou onde muito bem entendo e fico o tempo que entendo a ouvir aquilo que me agrada. E reservo-me o direito de emitir ou não opinião. Aliás, ficar mais tempo aqui do que ali é também já uma forma indirecta de opinar. Não era capaz de ficar muito tempo na JGAudio, por exemplo. Acontece-me o mesmo nos restaurantes: se não gosto da comida ou do serviço, não volto lá.
Mas, ao contrário da revista Audio, eu abro as páginas do Hificlube a todos os que pretendem emitir opiniões, mesmo quando são contrárias às minhas, enquanto você já considera que, e cito-o sem emendas:
'...a critica de certos leitores ao Audio Show 2005, muito honestamente mais valia abstraírem-se de comentários, pois quando não se sabe do que se está a falar, o melhor é não emitir opinião'.
Pois eu considero que todos têm direito à opinião. Você, caro leitor, também podia ter enviado a sua em devido tempo para ser publicada na integra, tal como todas as outras. A não ser que tenha tido receio de alguém pensar que não sabia do que estava a falar...
Que é exactamente o que me parece que se passa na questão da Monitor Audio RS1. Fico com a estranha sensação que nunca as ouviu, baseia-se vagamente na pretensa opinião de uma entidade abstracta que designa por, e cito-o de novo:
“ Todos os que andam neste mundo por hobby ou profissão...», sem concretizar ou identificar, e que a sua opinião pessoal é afinal de base puramente xenófoba.
Primeiro considera que as actuais MA, e cito-o de novo na integra e sem emendas:
'...nos dias de hoje não valem o que se quer fazer entender., pois não são timbricas, não tocam, não são espacias, não são nada só um ''ceguinho '' auditivo é que não percebe...'.
Contudo, mais à frente escreve:
'...as Verdadeiras Monitor Audio, eram Made In England, pois devo dizer que ainda tenho as minhas Studio 2, adquiridas á + - quinze anos na Delmax, e tocam como umas verdadeiras Rainhas, ou seja pequenas mas boas, como a sardinha...'.
Portanto, deduzo que as Monitor Audio RS1, que um “ceguinho” auditivo como eu considerou que são muito boas dentro da sua categoria e preço, não tocam bem, não porque as tenha ouvido ou comparado com as suas, mas apenas porque são fabricadas na China, apesar de ser um projecto britânico, com a mesma tecnologia evolutiva das Studio 2 e controlo de qualidade da MA.
Assim sendo, deduzo, por absurdo, que, se eu lhe revelar que as suas MA 'made in England' foram afinal concebidas por um indiano, de nome Mo Iqbal, e fabricadas na Inglaterra, com mão de obra barata de imigrantes paquistaneses e indianos, já vai achar que elas não tocam como Rainhas... Ou será que o problema reside no facto de os chineses terem olhos (e ouvidos?) em bico?...
Aliás, todo o resto do seu email é, no mínimo, contraditório e revelador de confusão mental. Permita-me citá-lo como prova do que afirmo sem alterar um vírgula. Primeiro escreve:
“Quanto ao Audio Show 2005, sei que já estou fora de prazo, direi apenas o seguinte, em tempos de crise, ainda se insiste em realizar este tipo de eventos... Uma grande maioria dos que lá vão, tal como eu, não tem sequer dinheiro para adquirir um modesto turntable, é lançar-nos literalmente aos bichos...”
Para mais abaixo escrever:
“... não estou a dizer que este tipo de eventos não se deva realizar, pois a minha pessoa já assiste há 14 anos, e devo dizer que a apesar da actual crise económica dos país, as minhas idas ao Audio Show são para mim como um local de culto, são sagradas, pedirei a deus que continue a ir até que a minha sanidade mental o permita...”
E a propósito do SACD de Elton John:
“...Não percebo porquê a atribuição do SACD do Elton John, e do Bob Dylan...”
E logo a seguir:
“...sem dúvida o Goodbye Yellow Brick Road é uma referência...”
Ou ainda:
“...hoje é dos poucos álbuns que ainda enchem os tímpanos...”
Para logo depois escrever:
“...Elton John hoje causa azia e indigestões auditivas...”
Afinal em que ficamos? Amigo Fernando, decida-se. Não escreva uma coisa e logo a seguir o seu contrário. É que quem escreve de forma tão confusa acaba por confundir também aquilo que lê e depois tira ilacções erradas...
Sem ironia verifico também que a sua opinião sobre o Audioshow é afinal igual à de tantos outros leitores, que considera que “não sabem do que falam”.
E quanto à música clássica, de que sou um cultor inveterado, digo-lhe que corresponde a menos de 5% das vendas de discos em todo o mundo. O Elton John e o Bob Dylan ainda vendem mais hoje que todas as orquestras sinfónicas do mundo inteiro juntas.
Constato com agrado que o Fernando, tal como milhares de outras pessoas em Portugal e no estrangeiro, é meu leitor diário, e cito-o de novo:
“Tenho vindo a constatar que na Web Page do Hi-FiClube na qual consulto todos os dias...”
Ora esta confissão por si só revela que ainda há esperança de recuperação, e eu estou disposto a fazer as pazes e a oferecer-lhe o SACD do Elton John tal como ofereci aos outros leitores que enviaram opiniões sobre o Audioshow, desde que me envie o seu endereço. Estou convencido que se tomar uma pastilha de antiácido antes da audição não lhe vai provocar azia auditiva...
Um abraço audiófilo
JVH
P.S. Os leitores podem ler o artigo sobre as Monitor Audio RS1, abrindo link nos Artigos Relacionados, ou na versão pdf clicando no ícone no topo da página, e tirarem as suas próprias conclusões sobre a qualidade e isenção do teste. Melhor ainda: podem ir ouvi-las à Delaudio alimentadas por um dos novos amplificadores da Advance Acoustics. Que também são montados na China...
JOSÉ GOMES DA JG AUDIO DEMARCA-SE DAS POSIÇÕES DE FERNANDO BARBOSA
Caro José Vitor Henriques,
Escrevo-lhe na sequência de um artigo enviado por Fernando Barbosa em 17 de Dezembro, cujo texto e respectiva resposta foram publicados no site orientado por si. Por terem vindo a lume, por diversas vezes, referências à JG Audio e pelo facto de o Sr. Fernando Barbosa ter sido um colaborador da JG Audio durante o Audio Show 2005, achei por bem assumir uma posição. Trata-se, acima de tudo, de um esclarecimento oficial da JG Audio, perante o público em geral e também perante a sua pessoa.
Passo então a esclarecer:
1º - As opiniões expressas por Fernando Barbosa só a ele dizem respeito e não me identifico com a maioria dos pontos de vista por ele defendidos e demarco-me completamente da forma, num tom agastado, pouco cordial e disparando dardos em todas as direcções.
2º - As opiniões expressas por José Vitor Henriques a propósito da prestação da JG Audio no Audio Show 2005 merecem todo o meu respeito, a tal ponto que até foi o comentário desfavorável escolhido para figurar na rubrica “O que disseram de nós”, na reportagem sobre o evento, a qual estará brevemente disponível na nossa página
3º - Quero deixar bem claro que tenho uma postura audiófila completamente diferente da do José Vítor Henriques. As nossas concepções de partida são distintas, bem como os nossos percursos de vida e os objectivos que perseguimos. Por isso, não me espanta que ele não seja seduzido pelo som JG Audio. Eu também não me reconheço nas marcas e modelos que ele mais valoriza. Para além disto, só posso dizer que oiço todas as vozes discordantes, sobretudo quando experientes e fundamentadas como é a do JVH.
4º - O José Vitor Henriques será sempre bem vindo em todas as manifestações protagonizadas pela JG Audio e a sua opinião será tida em conta, independentemente de ser favorável ou não, de se demorar um minuto ou uma hora, apenas pela profunda consideração que me merece um crítico de áudio no exercício da sua (difícil) tarefa de julgamento e esclarecimento do público em geral.
Face ao exposto acima, é evidente que eu e a JG Audio somos completamente alheios à polémica iniciada por Fernando Barbosa, pelo que solicito a divulgação deste esclarecimento, se possível colocando-o junto aos artigos da polémica. Desde já os meus agradecimentos.
Cordialmente,
José Gomes / JG Audio
FERNANDO BARBOSA RETRACTA-SE
Caro Victor Henriques,
N a sequência do meu e-mail do passado dia 17, cumpre-me aqui apresentar os meus sentidos e sinceros pedidos de desculpa, pois a crítica por mim efectuada não tinha qualquer objectivo de ferir o Hifi Clube, muito menos a pessoa de Victor Henriques, a sua idoneidade, e valor, bem como terceiros. Apenas as declarações por mim proferidas foram de minha inicitiava, se calhar foi mesmo um desabafo, mas inoportuno. Não foi essa a mensagem que a minha pessoa quis transparecer, pois confesso que foi uma crítica bastante violenta, e hostil, pois a minha formação nunca foi, nem será nesse sentido. De facto poderia ter usado a minha usual diplomacia, sem ferir ninguém, e ainda por cima o mundo já está tão mal, e não queria ser eu a piorar as situações. Perante esta exposição, gostaria de uma vez mais apresentar as minhas desculpas, e ‘’ enterrar o machado de guerra ‘’
Caro Victor espero estar perdoado, e aproveito uma vez mais a oportunidade para desejar um Bom Natal e Feliz Ano Audiófilo 2006
Atentamente
Fernando Barbosa
RUI VICENTE DA SONY PORTUGAL ENTRA NA LIÇA
Não vale a pena alimentar mais polémicas, mas queria apenas esclarecer a todos os interessados que a Sony, não 'estende redes' a ninguém para obter referências/críticas positivas. Pessoalmente, considero o Hificlube um site de grande interesse audiófilo, jornalístico e até literário (os textos do José Victor, se fossem sobre a cultura da batata ou sobre bricolage, continuariam a ter imenso valor: acima de tudo, o José Victor, sabe escrever!).
A Sony procura promover/divulgar os seus produtos em toda a imprensa em geral, e sujeita-se como qualquer outra marca, a ouvir/ler, boas ou más apreciações sobre os seus produtos. O José Victor é um critico sério, e por várias vezes opinou, com mais ou menos dureza, sobre produtos, soluções e tecnologias da Sony. 'So what?' Não podemos agradar a todos, cometemos erros, somos humanos.
O evento Audioshow continua e, esperemos, continuará a ser, durante muitos e muitos anos, 'o evento' de referência do Hifi, em Portugal. Por motivos pessoais, este ano não estive lá. Para o ano, estarei certamente!
E, quando o José Victor lançou o desafio do Bob Dylan, achei que poderiamos aumentar o interesse da 'coisa'. O disco do Bob Dylan (título da SonyBMG) foi ideia e aquisição do José Victor. Os discos do Elton John (da Universal) e os singles dos Pink Floyd (EMI) eram sobras que tinha de promoções passadas, e que ofereci ao José Victor para que mais leitores do Hificlube pudessem ser presenteados com uma lembrança, pelo seu 'esforço literário'. Mais, não pedi qualquer referência à Sony, e até me 'zanguei' (coisa de 3 segundos) com o José Victor quando reparei na referência. Dei os discos por carolice, porque acredito no formato do Hificlube, porque acredito no espírito aberto do JVH, e porque acredito no formato SACD (o maior defensor que conheço é mesmo o JVH), não para promover a Sony. E o Yellow Brick Road, que tem a minha idade...é um disco do 'caraças'! E mais não digo!
Bom, mais aliviado com este meu 'petit' esclarecimento, aquilo que desejo ao Sr.Fernando Barbosa, ao José Victor, ao Sr.José Gomes e a todos os leitores do Hificlube é mesmo:
Um excelente Natal, um óptimo Ano Novo e...não abusem dos doces!
Abraços do Rui
O Hificlube encerra a polémica com a citação do título de uma comédia de Shakespeare: All Is Well That Ends Well. Tudo Está Bem Quando Acaba em Bem
Certamente já não se recordará de mim, na sua Web Page no arquivo secção de correio consta ainda o artigo que lhe enderecei sobre as BW no Meridien de Lisboa. Pois aparentemente poderá parecer que a minha pessoa andará no anonimato audiófilo, mas não é verdade, gosto de ser observador de bastidores, ou melhor ainda, franco-atirador audiófilo, e salvo o devido respeito, não queria deixar de emitir mais uma singela e modesta opinião sobre o parecer do caríssimo Victor Henriques acerca do áudio em geral. Então aqui vai. Tenho vindo a constatar que na Web Page do Hi-FiClube na qual consulto todos os dias, uma certa inclinação para o dizer bem de uma marca representada pelo decano audiófilo ( Mercantilófilo ) Delaudio, pois quase todos os artigos falam dessa marca, ou são retroprojectores, ou são plasmas, e como não poderiam deixar de ser as '' famosas '' Monitor Audio, mesmo sendo em grande parte concebidas algures na china, não deixam de ter um crítica sempre favorável, enfim, opiniões. Pois quero deixar aqui bem claro que não tenho nada contra o homem que conduz o destinos da Delaudio, muito antes pelo contrário, já o conheço ainda do tempo da Delmax, onde faziam parte da equipa grandes vultos dos áudio em Portugal, onde as Verdadeiras Monitor Audio,eram Made In England, pois devo dizer que ainda tenho as minhas Studio 2, adquiridas á + - quinze anos na Delmax, e tocam como umas verdadeiras Rainhas, ou seja pequenas mas boas, como a sardinha. Todos os que andam neste mundo ou por hobbie ou por profissão, sabem que a MA nos dias de hoje não valem o que se quer fazer entender., pois não são timbricas, não tocam, não são espacias, não são nada só um ''ceguinho '' auditivo é que não percebe, mas isto foi um a aparte, mas o que me leva a concluir é que as opiniões dadas pelo Sr. Victor Henriques sobre certas e determinadas marcas, fazem lembrar um pouco a publicidade no futebol, ou seja, tal marca XPTO que os jogadores se fazem transportar nas camisolas, nos placards, etc pode não valer rien de rien, mas quanto mais dinheiro houver envolvido melhor se diz. Repito tal como no início deste meu texto, salvo devido respeito, penso que não deveria ser assim, ou seja a imparcialidade é sempre uma mais valia espiritual. Outra postura que me desagrada profundamente, é a atitude desplicente e senhorial do Sr. Victor Henriques, tentei falar consigo, e apenas veio um boa tarde e um leve sorriso pois também estive no Audio Show 2005 os três dias tal como o Victor, pois vi-o lá com a sua calma peculiar, a visitar demoradamente e em alguns casos, com direito a repetir certos e determinados expositores, ou seja os que diziam bem de si, e vice versa, mas o que tinham uma opinião contrária, a visita era fugaz, tal como o nosso dinheiro quando cai na conta e há prestações a pagar, nem o cheiramos, e muito menos o sentimos, pois posturas destas não dignificam em nada um dos maiores críticos audiófilos do panorama nacional. Só para terminar, acho que a critica de certos leitores ao Audio Show 2005, muito honestamente mais valia abstraírem-se de comentários, pois quando não se sabe do que se está a falar, o melhor é não emitir opinião, nunca nos devemos esquecer do seguinte, hoje só se vende aquilo que não presta, aprendi isto com um grande mestre audiófilo. Mas atenção,é a minha opinião, é uma gota num imenso oceano de transístores, válvulas, circuitos integrados, e sei lá que mais.
Quanto ao Audio Show 2005, sei que já estou fora de prazo, direi apenas o seguinte, em tempos de crise, ainda se insiste em realizar este tipo de eventos onde se exibem aparelhos de milhares de contos, onde meia dúzia de brains mete ao bolso uns milhares, pois não se compreende como é que se cedem espaços para exibição audiófila e não só a preços do ouro, por isso é que certos expositores usuais na praça que não puseram lá os ''calcantes ''. Uma grande maioria dos que lá vão, tal como eu, não tem sequer dinheiro para adquirir um modesto turntable, é lançar-nos literalmente aos bichos, dá vontade de chegar ao banco e dizer assim: Se me emprestarem 7000 contos para comprar um Copland, um Accuphase, um Conrad Johnson, uns cabos Van den Hull a 50 contos o metro, umas colunas Audiophisic, para não falar das Wilson, etc faço mais um seguro de sáude. - não estou a dizer que este tipo de eventos não se deva realizar, pois a minha pessoa já assiste há 14 anos, e devo dizer que a apesar da actual crise económica dos país, as minhas idas ao Audio Show são para mim como um local de culto, são sagradas, pedirei a deus que continue a ir até que a minha sanidade mental o permita, pois quando saio de lá, tenho sempre á espera uns senhores muito simpáticos todos vestidos de branco. Direi finalmente que o objectivo foi atingido, o áudio de 2 canais foi Rei e Senhor, e ainda bem, o multicanal ( Ruído ), penso que está a perder alguns pontos, fico muito contente, o Vinilo ou Vinyl para os mais mesquinhos irá renascer das cinzas e isso dever-se-á a alguns maduros e resistentes. Não percebo porquê a atribuição do SACD do Elton John, e do Bob Dylan, ( lá está a Sony a estender a rede ao Victor = sem dúvida o Goodbye Yellow Brick Road é uma referência, tinha eu os meus eighteen's e passava tardes no meu quarto a ouvir, óbviamente hoje é dos poucos álbuns que ainda enchem os tímpanos, óbviamente Elton John hoje causa azia e indigestões auditivas, bem como Bob Dylan, não se pode ouvir, claro sou suspeito, pois estou a escrever a ouvir uma das quinze maravilhosas interpretações que possuo do Don Giovanni de Mozart, como não poderia deixar de ser a do Carlo Maria Giulini da EMI, é de fazer chorar as pedras da calçada.
Já vai longo este discurso, apenas me resta desejar um Grande Natal Audiófilo com alguns presentes, não podem ser muitos porque a vida não está para brincadeiras.
Abraço Audiófilo
Fernando Barbosa
JVH responde a Fernando Barbosa:
Caro Fernando Barbosa
O seu email é longo, coloca muitas (talvez demasiadas) questões e, como deve calcular, não tenho tempo para responder cabalmente, por escrito ou pessoalmente, a todas as pessoas que se me dirigem, pelo com esta resposta considero o assunto encerrado.
Não me lembro onde foi que o encontrei no Audioshow (falei com algumas dezenas de pessoas), mas creio que terá sido na JGAudio, e estou certo que fui cortês consigo, como, aliás, sou com toda a gente: “...um boa tarde e um leve sorriso...”.
Infelizmente, para visitar todas as salas que me interessam não posso dispensar muito tempo para conversar. Até porque as conversas sobre áudio não têm fim...
Considero, pois, os seus juízos de valor precipitados, se não mesmo injustos. Tenho mais de 300 artigos publicados na minha página, dos quais menos de 10% serão sobre produtos da Delaudio (que apesar de tudo representa mais de uma dezena de marcas), que pré-selecciono antes de testar (não testo tudo o que me é proposto, apenas o que me desperta interesse, nem publico artigos sobre tudo aquilo que testo), daí que a minha opinião seja de uma maneira geral positiva. Não deixo, contudo, de chamar a atenção dos leitores para os aspectos menos positivos, destes como de outros produtos de outras marcas. Talvez por isso, passados 20 anos, eu mantenha o meu prestígio incólume, em Portugal como no estrangeiro, continuando a ser convidado oficial de alguns dos mais prestigiados certames internacionais: CES-Las Vegas, HIGHEND-Munique, etc.
Quanto ao Audioshow:
Sendo freelancer e independente vou onde muito bem entendo e fico o tempo que entendo a ouvir aquilo que me agrada. E reservo-me o direito de emitir ou não opinião. Aliás, ficar mais tempo aqui do que ali é também já uma forma indirecta de opinar. Não era capaz de ficar muito tempo na JGAudio, por exemplo. Acontece-me o mesmo nos restaurantes: se não gosto da comida ou do serviço, não volto lá.
Mas, ao contrário da revista Audio, eu abro as páginas do Hificlube a todos os que pretendem emitir opiniões, mesmo quando são contrárias às minhas, enquanto você já considera que, e cito-o sem emendas:
'...a critica de certos leitores ao Audio Show 2005, muito honestamente mais valia abstraírem-se de comentários, pois quando não se sabe do que se está a falar, o melhor é não emitir opinião'.
Pois eu considero que todos têm direito à opinião. Você, caro leitor, também podia ter enviado a sua em devido tempo para ser publicada na integra, tal como todas as outras. A não ser que tenha tido receio de alguém pensar que não sabia do que estava a falar...
Que é exactamente o que me parece que se passa na questão da Monitor Audio RS1. Fico com a estranha sensação que nunca as ouviu, baseia-se vagamente na pretensa opinião de uma entidade abstracta que designa por, e cito-o de novo:
“ Todos os que andam neste mundo por hobby ou profissão...», sem concretizar ou identificar, e que a sua opinião pessoal é afinal de base puramente xenófoba.
Primeiro considera que as actuais MA, e cito-o de novo na integra e sem emendas:
'...nos dias de hoje não valem o que se quer fazer entender., pois não são timbricas, não tocam, não são espacias, não são nada só um ''ceguinho '' auditivo é que não percebe...'.
Contudo, mais à frente escreve:
'...as Verdadeiras Monitor Audio, eram Made In England, pois devo dizer que ainda tenho as minhas Studio 2, adquiridas á + - quinze anos na Delmax, e tocam como umas verdadeiras Rainhas, ou seja pequenas mas boas, como a sardinha...'.
Portanto, deduzo que as Monitor Audio RS1, que um “ceguinho” auditivo como eu considerou que são muito boas dentro da sua categoria e preço, não tocam bem, não porque as tenha ouvido ou comparado com as suas, mas apenas porque são fabricadas na China, apesar de ser um projecto britânico, com a mesma tecnologia evolutiva das Studio 2 e controlo de qualidade da MA.
Assim sendo, deduzo, por absurdo, que, se eu lhe revelar que as suas MA 'made in England' foram afinal concebidas por um indiano, de nome Mo Iqbal, e fabricadas na Inglaterra, com mão de obra barata de imigrantes paquistaneses e indianos, já vai achar que elas não tocam como Rainhas... Ou será que o problema reside no facto de os chineses terem olhos (e ouvidos?) em bico?...
Aliás, todo o resto do seu email é, no mínimo, contraditório e revelador de confusão mental. Permita-me citá-lo como prova do que afirmo sem alterar um vírgula. Primeiro escreve:
“Quanto ao Audio Show 2005, sei que já estou fora de prazo, direi apenas o seguinte, em tempos de crise, ainda se insiste em realizar este tipo de eventos... Uma grande maioria dos que lá vão, tal como eu, não tem sequer dinheiro para adquirir um modesto turntable, é lançar-nos literalmente aos bichos...”
Para mais abaixo escrever:
“... não estou a dizer que este tipo de eventos não se deva realizar, pois a minha pessoa já assiste há 14 anos, e devo dizer que a apesar da actual crise económica dos país, as minhas idas ao Audio Show são para mim como um local de culto, são sagradas, pedirei a deus que continue a ir até que a minha sanidade mental o permita...”
E a propósito do SACD de Elton John:
“...Não percebo porquê a atribuição do SACD do Elton John, e do Bob Dylan...”
E logo a seguir:
“...sem dúvida o Goodbye Yellow Brick Road é uma referência...”
Ou ainda:
“...hoje é dos poucos álbuns que ainda enchem os tímpanos...”
Para logo depois escrever:
“...Elton John hoje causa azia e indigestões auditivas...”
Afinal em que ficamos? Amigo Fernando, decida-se. Não escreva uma coisa e logo a seguir o seu contrário. É que quem escreve de forma tão confusa acaba por confundir também aquilo que lê e depois tira ilacções erradas...
Sem ironia verifico também que a sua opinião sobre o Audioshow é afinal igual à de tantos outros leitores, que considera que “não sabem do que falam”.
E quanto à música clássica, de que sou um cultor inveterado, digo-lhe que corresponde a menos de 5% das vendas de discos em todo o mundo. O Elton John e o Bob Dylan ainda vendem mais hoje que todas as orquestras sinfónicas do mundo inteiro juntas.
Constato com agrado que o Fernando, tal como milhares de outras pessoas em Portugal e no estrangeiro, é meu leitor diário, e cito-o de novo:
“Tenho vindo a constatar que na Web Page do Hi-FiClube na qual consulto todos os dias...”
Ora esta confissão por si só revela que ainda há esperança de recuperação, e eu estou disposto a fazer as pazes e a oferecer-lhe o SACD do Elton John tal como ofereci aos outros leitores que enviaram opiniões sobre o Audioshow, desde que me envie o seu endereço. Estou convencido que se tomar uma pastilha de antiácido antes da audição não lhe vai provocar azia auditiva...
Um abraço audiófilo
JVH
P.S. Os leitores podem ler o artigo sobre as Monitor Audio RS1, abrindo link nos Artigos Relacionados, ou na versão pdf clicando no ícone no topo da página, e tirarem as suas próprias conclusões sobre a qualidade e isenção do teste. Melhor ainda: podem ir ouvi-las à Delaudio alimentadas por um dos novos amplificadores da Advance Acoustics. Que também são montados na China...
JOSÉ GOMES DA JG AUDIO DEMARCA-SE DAS POSIÇÕES DE FERNANDO BARBOSA
Caro José Vitor Henriques,
Escrevo-lhe na sequência de um artigo enviado por Fernando Barbosa em 17 de Dezembro, cujo texto e respectiva resposta foram publicados no site orientado por si. Por terem vindo a lume, por diversas vezes, referências à JG Audio e pelo facto de o Sr. Fernando Barbosa ter sido um colaborador da JG Audio durante o Audio Show 2005, achei por bem assumir uma posição. Trata-se, acima de tudo, de um esclarecimento oficial da JG Audio, perante o público em geral e também perante a sua pessoa.
Passo então a esclarecer:
1º - As opiniões expressas por Fernando Barbosa só a ele dizem respeito e não me identifico com a maioria dos pontos de vista por ele defendidos e demarco-me completamente da forma, num tom agastado, pouco cordial e disparando dardos em todas as direcções.
2º - As opiniões expressas por José Vitor Henriques a propósito da prestação da JG Audio no Audio Show 2005 merecem todo o meu respeito, a tal ponto que até foi o comentário desfavorável escolhido para figurar na rubrica “O que disseram de nós”, na reportagem sobre o evento, a qual estará brevemente disponível na nossa página
3º - Quero deixar bem claro que tenho uma postura audiófila completamente diferente da do José Vítor Henriques. As nossas concepções de partida são distintas, bem como os nossos percursos de vida e os objectivos que perseguimos. Por isso, não me espanta que ele não seja seduzido pelo som JG Audio. Eu também não me reconheço nas marcas e modelos que ele mais valoriza. Para além disto, só posso dizer que oiço todas as vozes discordantes, sobretudo quando experientes e fundamentadas como é a do JVH.
4º - O José Vitor Henriques será sempre bem vindo em todas as manifestações protagonizadas pela JG Audio e a sua opinião será tida em conta, independentemente de ser favorável ou não, de se demorar um minuto ou uma hora, apenas pela profunda consideração que me merece um crítico de áudio no exercício da sua (difícil) tarefa de julgamento e esclarecimento do público em geral.
Face ao exposto acima, é evidente que eu e a JG Audio somos completamente alheios à polémica iniciada por Fernando Barbosa, pelo que solicito a divulgação deste esclarecimento, se possível colocando-o junto aos artigos da polémica. Desde já os meus agradecimentos.
Cordialmente,
José Gomes / JG Audio
FERNANDO BARBOSA RETRACTA-SE
Caro Victor Henriques,
N a sequência do meu e-mail do passado dia 17, cumpre-me aqui apresentar os meus sentidos e sinceros pedidos de desculpa, pois a crítica por mim efectuada não tinha qualquer objectivo de ferir o Hifi Clube, muito menos a pessoa de Victor Henriques, a sua idoneidade, e valor, bem como terceiros. Apenas as declarações por mim proferidas foram de minha inicitiava, se calhar foi mesmo um desabafo, mas inoportuno. Não foi essa a mensagem que a minha pessoa quis transparecer, pois confesso que foi uma crítica bastante violenta, e hostil, pois a minha formação nunca foi, nem será nesse sentido. De facto poderia ter usado a minha usual diplomacia, sem ferir ninguém, e ainda por cima o mundo já está tão mal, e não queria ser eu a piorar as situações. Perante esta exposição, gostaria de uma vez mais apresentar as minhas desculpas, e ‘’ enterrar o machado de guerra ‘’
Caro Victor espero estar perdoado, e aproveito uma vez mais a oportunidade para desejar um Bom Natal e Feliz Ano Audiófilo 2006
Atentamente
Fernando Barbosa
RUI VICENTE DA SONY PORTUGAL ENTRA NA LIÇA
Não vale a pena alimentar mais polémicas, mas queria apenas esclarecer a todos os interessados que a Sony, não 'estende redes' a ninguém para obter referências/críticas positivas. Pessoalmente, considero o Hificlube um site de grande interesse audiófilo, jornalístico e até literário (os textos do José Victor, se fossem sobre a cultura da batata ou sobre bricolage, continuariam a ter imenso valor: acima de tudo, o José Victor, sabe escrever!).
A Sony procura promover/divulgar os seus produtos em toda a imprensa em geral, e sujeita-se como qualquer outra marca, a ouvir/ler, boas ou más apreciações sobre os seus produtos. O José Victor é um critico sério, e por várias vezes opinou, com mais ou menos dureza, sobre produtos, soluções e tecnologias da Sony. 'So what?' Não podemos agradar a todos, cometemos erros, somos humanos.
O evento Audioshow continua e, esperemos, continuará a ser, durante muitos e muitos anos, 'o evento' de referência do Hifi, em Portugal. Por motivos pessoais, este ano não estive lá. Para o ano, estarei certamente!
E, quando o José Victor lançou o desafio do Bob Dylan, achei que poderiamos aumentar o interesse da 'coisa'. O disco do Bob Dylan (título da SonyBMG) foi ideia e aquisição do José Victor. Os discos do Elton John (da Universal) e os singles dos Pink Floyd (EMI) eram sobras que tinha de promoções passadas, e que ofereci ao José Victor para que mais leitores do Hificlube pudessem ser presenteados com uma lembrança, pelo seu 'esforço literário'. Mais, não pedi qualquer referência à Sony, e até me 'zanguei' (coisa de 3 segundos) com o José Victor quando reparei na referência. Dei os discos por carolice, porque acredito no formato do Hificlube, porque acredito no espírito aberto do JVH, e porque acredito no formato SACD (o maior defensor que conheço é mesmo o JVH), não para promover a Sony. E o Yellow Brick Road, que tem a minha idade...é um disco do 'caraças'! E mais não digo!
Bom, mais aliviado com este meu 'petit' esclarecimento, aquilo que desejo ao Sr.Fernando Barbosa, ao José Victor, ao Sr.José Gomes e a todos os leitores do Hificlube é mesmo:
Um excelente Natal, um óptimo Ano Novo e...não abusem dos doces!
Abraços do Rui
O Hificlube encerra a polémica com a citação do título de uma comédia de Shakespeare: All Is Well That Ends Well. Tudo Está Bem Quando Acaba em Bem