DE INGLÊS NÃO TEM NADA
Há muito tempo que não lhe enviava uma mensagem, todavia não deixo de ler o DN, à sexta, muitas vezes só para ver a sua coluna.
O Inca Katana, é um exemplo de como, dentro de pouco tempo,
os chineses irão passar a dominar o Hi-End. Aliás, já
conheço aquele leitor há muito tempo, mas na versão original da Jungson Audio.
De inglês o leitor-CD não tem nada, nem o design e nem sequer o nome. É o chamado «brand engineering», conceito muito conhecido no Reino Unido, no ramo automóvel, por exemplo (Morris e Austin, etc).
Já tinha visto os leitores em causa, no mercado inglês, e até reparado que
eles lá cobram 3 vezes o preço do mercado internacional, com essa
marca(Inca Katana).
Ainda mais interessante é o leitor de SACD da mesma marca, que tem saídas balanceadas, e parece-me um produto muito bem conseguido.
JPAguas
Hificlube comenta:
Obrigado pela informação. De facto, fui ao site indicado e lá está o Jungson SACD-player igualzinho ao Katana. Parece que a Inca Design não passa afinal do escritório de um importador. A ser assim por que não importar directamente da China? Sai ainda mais barato...
Mas embora seja obviamente um clone, o Katana SE foi «transformado» e «kitado» no Reino Unido, segundo me garantiu a Soundeclipse. No áudio já nada é o que parece. Seja como for, os resultados são audíveis, pelo que o selo de origem em nada afecta a minha análise.
Inca Design comenta:
We chose to partner with an established company in China to develop product that we had an input in. For the first product, and to get the line up and running quicker we chose to use existing case work. This has been a double edged sword, with both positives and negatives.
What I can say is that the chip set developed in the Katana is TOTALLY different to that of Jungson Moon Harbour, which has a far brighter and edgier presentation, we believe the sound to be more suitable for the Chinese ear.
The Jungson unit, as mentioned above not only perform differently but also will not play 70% of new CDs which are data protected, or dual layer SACDS or CD which contain multi media content, for example QuickTime's.
The SE version is further modified in the UK. The power supply is greatly improved as is the internal filtering circuitry.
The Remote control has also been redesigned. The Jungson unit has a plastic remote.
The new Talon amplifier which has been fully developed in the UK,including case work will not only be visually unique, but bear no resemblance to other Jungson product. However it will be made in China, in the same factory as Jungson to achieve cost effective pricing.
I hope this helps, feel free to use it as you wish.
Keith
OS BOIS PELOS NOMES
É isto que faz falta na crítica áudio nacional e até internacional: chamar os bois pelos nomes. Na revista Audio, o Katana teria sido mais um produto com um som óptimo a um preço excelente para juntar a todos os outros «óptimos» e «excelentes» do mês anterior e do que se segue. No Hificlube, o Katana é apenas aquilo que é: mais um produto «made in China» que tem aspectos positivos e negativos. Só de ler a sua crítica parece que o estou a ouvir e sei exactamente como soa. Sem o JVH a revista Audio perdeu a alma. Que descanse em paz.
MLCandeias
MULTIBIT OU BITSTREAM?
Estive a ler hoje o seu artigo sobre o leitor de cd´s Inca no DNA e no Hificlube.net. A uma certa altura refere o transporte Philips VAM 1202 que o Inca traz. Eu tenho um leitor de cd´s da Naim e ele usa também o transporte Philips,mas como é o CD5 traz um DAC multibit dos antigos. Qual é a vantagem do DAC multibit em relação aos novos DAC´s de 24 bits que equipam os novos leitores da Naim, visto que os multibit´s já deixaram de se fabricar?
No seu artigo, refere-se aos DACs multibit, e isso chamou-me a atenção. Poderia ser mais explícito? É que tenho uma certa relutância em trocar o meu CD5 pelo CD5x que usa os novos DAC´s de 24 bits. Mas pelo que li o CD5x é muito superior ao CD5 em som pois utiliza um transporte Philips superior, para além de outras melhorias.
Nuno Baptista
Hificlube responde:
A vantagem do «multibit» sobre o «bitstream» é uma questão quase tão polémica como a velha questão válvulas/transístores. O que eu escrevi deve ser lido da seguinte forma: os melhores transportes e os melhores DACS multibit têm origem Philips. De uma maneira geral os «velhos» DACS Philips multibit são mais «musicais». Tal com o sistema Betamax em relação ao VHS foram ultrapassados pelo «bitstream» por razões económicas e de mercado. Posto isto, há excelentes aplicações da tecnologia de conversão DeltaSigma e não basta ser multibit para ser melhor. É preciso ouvir e não ser dogmático. O fabuloso Reimyo CDP777 utiliza uma variante de conversão DeltaSigma. Nunca ouvir melhor...
Há muito tempo que não lhe enviava uma mensagem, todavia não deixo de ler o DN, à sexta, muitas vezes só para ver a sua coluna.
O Inca Katana, é um exemplo de como, dentro de pouco tempo,
os chineses irão passar a dominar o Hi-End. Aliás, já
conheço aquele leitor há muito tempo, mas na versão original da Jungson Audio.
De inglês o leitor-CD não tem nada, nem o design e nem sequer o nome. É o chamado «brand engineering», conceito muito conhecido no Reino Unido, no ramo automóvel, por exemplo (Morris e Austin, etc).
Já tinha visto os leitores em causa, no mercado inglês, e até reparado que
eles lá cobram 3 vezes o preço do mercado internacional, com essa
marca(Inca Katana).
Ainda mais interessante é o leitor de SACD da mesma marca, que tem saídas balanceadas, e parece-me um produto muito bem conseguido.
JPAguas
Hificlube comenta:
Obrigado pela informação. De facto, fui ao site indicado e lá está o Jungson SACD-player igualzinho ao Katana. Parece que a Inca Design não passa afinal do escritório de um importador. A ser assim por que não importar directamente da China? Sai ainda mais barato...
Mas embora seja obviamente um clone, o Katana SE foi «transformado» e «kitado» no Reino Unido, segundo me garantiu a Soundeclipse. No áudio já nada é o que parece. Seja como for, os resultados são audíveis, pelo que o selo de origem em nada afecta a minha análise.
Inca Design comenta:
We chose to partner with an established company in China to develop product that we had an input in. For the first product, and to get the line up and running quicker we chose to use existing case work. This has been a double edged sword, with both positives and negatives.
What I can say is that the chip set developed in the Katana is TOTALLY different to that of Jungson Moon Harbour, which has a far brighter and edgier presentation, we believe the sound to be more suitable for the Chinese ear.
The Jungson unit, as mentioned above not only perform differently but also will not play 70% of new CDs which are data protected, or dual layer SACDS or CD which contain multi media content, for example QuickTime's.
The SE version is further modified in the UK. The power supply is greatly improved as is the internal filtering circuitry.
The Remote control has also been redesigned. The Jungson unit has a plastic remote.
The new Talon amplifier which has been fully developed in the UK,including case work will not only be visually unique, but bear no resemblance to other Jungson product. However it will be made in China, in the same factory as Jungson to achieve cost effective pricing.
I hope this helps, feel free to use it as you wish.
Keith
OS BOIS PELOS NOMES
É isto que faz falta na crítica áudio nacional e até internacional: chamar os bois pelos nomes. Na revista Audio, o Katana teria sido mais um produto com um som óptimo a um preço excelente para juntar a todos os outros «óptimos» e «excelentes» do mês anterior e do que se segue. No Hificlube, o Katana é apenas aquilo que é: mais um produto «made in China» que tem aspectos positivos e negativos. Só de ler a sua crítica parece que o estou a ouvir e sei exactamente como soa. Sem o JVH a revista Audio perdeu a alma. Que descanse em paz.
MLCandeias
MULTIBIT OU BITSTREAM?
Estive a ler hoje o seu artigo sobre o leitor de cd´s Inca no DNA e no Hificlube.net. A uma certa altura refere o transporte Philips VAM 1202 que o Inca traz. Eu tenho um leitor de cd´s da Naim e ele usa também o transporte Philips,mas como é o CD5 traz um DAC multibit dos antigos. Qual é a vantagem do DAC multibit em relação aos novos DAC´s de 24 bits que equipam os novos leitores da Naim, visto que os multibit´s já deixaram de se fabricar?
No seu artigo, refere-se aos DACs multibit, e isso chamou-me a atenção. Poderia ser mais explícito? É que tenho uma certa relutância em trocar o meu CD5 pelo CD5x que usa os novos DAC´s de 24 bits. Mas pelo que li o CD5x é muito superior ao CD5 em som pois utiliza um transporte Philips superior, para além de outras melhorias.
Nuno Baptista
Hificlube responde:
A vantagem do «multibit» sobre o «bitstream» é uma questão quase tão polémica como a velha questão válvulas/transístores. O que eu escrevi deve ser lido da seguinte forma: os melhores transportes e os melhores DACS multibit têm origem Philips. De uma maneira geral os «velhos» DACS Philips multibit são mais «musicais». Tal com o sistema Betamax em relação ao VHS foram ultrapassados pelo «bitstream» por razões económicas e de mercado. Posto isto, há excelentes aplicações da tecnologia de conversão DeltaSigma e não basta ser multibit para ser melhor. É preciso ouvir e não ser dogmático. O fabuloso Reimyo CDP777 utiliza uma variante de conversão DeltaSigma. Nunca ouvir melhor...