Durante o mês de Julho, o «Estúdio” será ocupado pela TOPAudio para exibir um conjunto Chord/JM Lab. Por coincidência, acabei de enviar para publicação no DNA de Sexta-Feira, 08 de Julho, a minha análise do monitor compacto JM Lab Profile 908.
Mas, segundo me informou Vasco Gouveia, que também dirigiu esta breve demonstração, as Sonus Faber regressam, «a pedido de várias famílias», logo que possível à FNAC para uma nova série de “concertos”.
As Sonus Faber Domus grand Piano no EStúdio Hi-End da FNAC
Depois de ter testado as pequenas Concertino, foi interessante verificar até que ponto o”tamanho” é afinal importante para a fruição integral da música. Curiosamente, e apesar de dispor de mais dois altifalantes de graves, as Grand Piano, embora mais personalizadas, não têm um carácter sonoro muito diferente das Concertino, pois este é sobretudo determinado pelo duo formado pelo tweeter e pelo altifalante de médio-graves. Há, como é óbvio, maior deslocação de ar, mas o grave não se impõe no contexto geral do som que se ouve - pelo menos naquela sala.
No Larghetto, do Concerto para Violino de Beethoven, o violino de Henryk Szeryng confirmou a minha impressão inicial de que o «tweeter» da série Domus é, de facto, a estrela da companhia, embora as Grand Piano tenham também reproduzido a contento a acústica muito particular do Concertgebouw de Amsterdão, com uma agradável sensação de profundidade.
“What Can I do”, de «The Corrs - Unpluged”, tornou por demais clara a vantagem de o altifalante de médios reproduzir praticamente todas as frequências da voz humana. O mesmo se pode dizer dos instrumentos de sopro fortemente localizados em cada um dos canais de “Electrifying”, do Quinteto de Dizzie Gillespie. Mas foi o piano de Alfred Brendel, numa Sonata de Shubert, que melhor revelou a vantagem de se eximir o pequeno altifalante de médios ao esforço de reproduzir as frequências abaixo de 200Hz, tal como acontece nas Concertino. A pureza do timbre e a claridade do “decay” é talvez a principal vantagem das Grand Piano sobre as Concertino. Por estranho que vos pareça, nem sequer foi a escala do som e da imagem o que mais me impressionou, pois estou habituado a outra “escala” de valores. Em ambos os casos, as Domus revelaram a origem genética, pois conseguem transmitir as nuances interpretativas que são o veículo privilegiado da emoção dos músicos.
Mas, segundo me informou Vasco Gouveia, que também dirigiu esta breve demonstração, as Sonus Faber regressam, «a pedido de várias famílias», logo que possível à FNAC para uma nova série de “concertos”.
As Sonus Faber Domus grand Piano no EStúdio Hi-End da FNAC
Depois de ter testado as pequenas Concertino, foi interessante verificar até que ponto o”tamanho” é afinal importante para a fruição integral da música. Curiosamente, e apesar de dispor de mais dois altifalantes de graves, as Grand Piano, embora mais personalizadas, não têm um carácter sonoro muito diferente das Concertino, pois este é sobretudo determinado pelo duo formado pelo tweeter e pelo altifalante de médio-graves. Há, como é óbvio, maior deslocação de ar, mas o grave não se impõe no contexto geral do som que se ouve - pelo menos naquela sala.
No Larghetto, do Concerto para Violino de Beethoven, o violino de Henryk Szeryng confirmou a minha impressão inicial de que o «tweeter» da série Domus é, de facto, a estrela da companhia, embora as Grand Piano tenham também reproduzido a contento a acústica muito particular do Concertgebouw de Amsterdão, com uma agradável sensação de profundidade.
“What Can I do”, de «The Corrs - Unpluged”, tornou por demais clara a vantagem de o altifalante de médios reproduzir praticamente todas as frequências da voz humana. O mesmo se pode dizer dos instrumentos de sopro fortemente localizados em cada um dos canais de “Electrifying”, do Quinteto de Dizzie Gillespie. Mas foi o piano de Alfred Brendel, numa Sonata de Shubert, que melhor revelou a vantagem de se eximir o pequeno altifalante de médios ao esforço de reproduzir as frequências abaixo de 200Hz, tal como acontece nas Concertino. A pureza do timbre e a claridade do “decay” é talvez a principal vantagem das Grand Piano sobre as Concertino. Por estranho que vos pareça, nem sequer foi a escala do som e da imagem o que mais me impressionou, pois estou habituado a outra “escala” de valores. Em ambos os casos, as Domus revelaram a origem genética, pois conseguem transmitir as nuances interpretativas que são o veículo privilegiado da emoção dos músicos.