ACCUSTIC ARTS
A Accustic Arts fez par com as também alemãs Accapella
AMPIII, The Ultimate Power, uma versão mais musculada (1 000W/4ohms) do AMP I (48 MOS-FET/ch). São 60 quilos de amplificação alemã genuína. E a versão MkII do CD-Player
AUDIO PHYSICS
Audio Physics Scorpio: grave impressionante
Scorpio, de seu nome, é a nova coluna da marca. Sete (sete!) woofers montados lateralmente em push-push (bipolar), dois médios-graves com geometria diferente para cobrir zonas diferentes do espectro e um tweeter modificado. A caixa é elegante e tipicamente Audio Physics, com geometria obtida por computador; as ressonâncias são controladas pela tecnologia VCT, uma mistura de alumínio, betume e neoprene.
BOULDER
A sala da Boulder foi o único sítio onde consegui ouvir colunas BW
Apresentou o novo amplificador 850 Monobloc, como “pure analog”, cascando na actual moda dos “switching amplifiers”, que, e cito: sofrem de irradiação de ruído, limitação dinâmica e distorção IM. Mas a Boluder, apesar da inegável qualidade dos seus produtos (a construção é sólida e irrepreensível) nunca conseguiu convencer-me num ambiente de “show”. Talvez em minha casa, se alguém perder a cabeça o suficiente para os importar...
DALI
A Dali Megaline é mega em tudo: no preço também...
Outra filha de Peter Lyngdorf que saiu de casa e cresceu. As Dali Megaline alimentadas por uma bateria de amplificadores McIntosh impressionou - e não só pelo tamanho: sempre são 6 ribbons e 24 médio-graves a soprar...
HOVLAND
Hovland: they put a little blue in everything they do
Stratos é o novo monobloco de referência: 360 W de potência a transístores bipolares. A herança genética surge no tradicional tom de azul que banha o painel.
ISOTEK
ISOTEK num modelo domesticamente mais aceitável as potencialidades únicas do Titan e do Nova, eis a proposta do modelo Sigma. E novas Multi Ways para alargar as vantagens do Titan ao resto do seu sistema.
LYNGDORF
Peter Lyngdorf, um nórdico simpático e empreendedor
O nome diz-lhe alguma coisa? Pois, Peter Lyngdorf da TACT, que agora se chama Lyngdorf Audio. Mas a TACT estava lá também a mostrar produtos idênticos, quando não exactamente o mesmo (o Millennium, por exemplo, agora na versão Mk IV) e ainda há a BOZ, que é mais do mesmo (ver CES 2005), embora Lyngdorf diga que os produtos dele são melhores, porque ele é que domina a tecnologia e dá a cara por ela.
Peter fez-me uma demonstração para provar o que diz: o amplificador digital TDA 2200 foi utilizado com e sem “room correction” (que pode ser calibrada para a “sweet spot” ou a sala toda) e a diferença ainda é mais óbvia que no anúncio do detergente. Contudo, fico sempre com a sensação de que o som “corrigido” soa...eh...demasiado politicamente correcto.
MARANTZ
Marantz DV9600
Versões melhoradas dos projectores DLP VP8600 e 12S4. E o protótipo do VP-11S1 com capacidade 1080p. Um gira-discos TT-15S1 e um novo leitor-SACD SA-15S1. O DVD DV9600 e o Receiver SR9600 de topo e um sintonizador AM/FM/XM.
PROAC
Studio 140 e 110, dois novos modelos da mais americana (dinâmica, claridade e grave rápido e seco) das colunas britânicas.
REL
REL R12
R-Series. Quem disse que os “subwoofers” têm de ser caixotes feios? A REL fez a vontade às donas de casa desesperadas e tornou-os aceitáveis: acabamentos de luxo em negro lacado. Lá dentro a insustentável leveza dos amplificadores de Classe D. Os modelos R-505, 305 e 205 só variam no tamanho (logo no peso...e no preço), a resposta é a mesma 25-100Hz (mais db menos db).
TANNOY
Além da linha Arena, já nossa conhecida, duas novidades, uma delas simbólica e inesperada: Autograph Mini, uma réplica exacta da coluna original criada há 50 anos pelo fundador da Tannoy Guy R. Fountain, mas em escala reduzida: apenas 35 cm de altura. Para isso foi preciso conceber uma versão em miniatura do famoso altifalante Dual Concentric, incorporando a mais recente tecnologia de banda larga, com resposta em frequência até aos 54kHz, algo que há 50 anos era impensável. O som, contudo, não é em miniatura...
O modelo Glenair é uma tentativa da Tannoy de dar à linha Prestige um design mais moderno. O ubíquo altifalante Dual Concentric de 15 polegadas é, neste caso, montado numa caixa trapezoidal, de linhas direitas e sem os pormenores “clássicos” das suas irmãs.
WHARFEDALE
Wharfedale: sistema modular RS10 para AV
A capacidade de adaptação da indústria britânica às potencialidades da indústria chinesa é
notável. Não só as Wharfedale são hoje mais baratas e com bons acabamentos, ainda tocam melhor que nunca. Agora chegou a altura de evoluir para o Lifestyle com o sistema modular RS10 para aplicações Home Cinema, em que a palavra “home” não é vã: elas vão adorar o design elegante e futurista dos satélites e do subwoofer.