Caro Sr. José Vitor Henriques,
Venho por este meio manifestar o nosso desagrado profundo relativamente à critica efectuada, não por ser uma crítica, mas por ser uma crítica destrutiva, que põe em causa o bom nome, profissionalismo e qualidade da Ésistemas e da marca Epson.
O objectivo seria apresentar o novo line up HC da Epson, aliás como já o fizemos em outros eventos destinados a este público nacional e internacionalmente, e para isso tivemos a colaboração da empresa que representa a marca Monitor Audio em Portugal, que fez o favor de nos ceder o equipamento de som.
Fico bastante atónito e surpreso depois de ter sido alertado para o facto de tais descrições, por um cliente nosso, palavras essas que positivou na sua página da Internet e por isso gera alguma confusão pois temos uma opinião bastante positiva quanto à sua pessoa e ao seu site da Internet.
Por outro lado gostaria de lhe dizer que para nós foi bastante profícua a nossa presença e sempre que houver eventos similares, a nossa presença será um dado adquirido.
Agradeço também que para o futuro, houvesse algum cuidado nas críticas e afirmações proferidas sobre empresas e pessoas que desconhece por completo.
Melhores Cumprimentos
Vasco Ferreira dos Santos
Marketing Manager
éSISTEMAS PORTUGAL
Caro José Víctor Henriques,
Em primeiro lugar gostaria de lhe agradecer as simpáticas palavras sobre a nossa presença no High End Show no Porto. Como deve saber melhor que ninguém, este é um mercado difícil, ainda assim estamos certos dos nossos objectivos e ambições.
Aproveito ainda esta oportunidade para o convidar a passar na nossa loja em Bessa Leite no Porto, para que possa conhecer melhor a PowerFocus e os seus produtos. Até 15 de Dezembro vamos ter cá os dois sistemas que ouviu na exposição e ainda outras marcas de áudio e vídeo. Para nós será um prazer recebê-lo cá.
Fico desde já disponível para qualquer tipo de esclarecimentos extra.
Com os meus melhores cumprimentos,
Ricardo Gonçalves
(Dep. Marketing)
PowerFocus, Lda.
Caro JVH:
Ao fim de várias oportunidades perdidas, finalmente chegou o momento de ir a uma exposição de highend. Perto de casa, não ia deixar fugir esta... Por comparação com os relatos oriundos do audioshow de lisboa (que não visitei), acho que este certame mostrou que nem tudo está perdido. Recepção simpática, lá me deram o saquinho da CGD, certamente para guardar os N catálogos que ia guardar. Só tive pena de ver os Rotel classe D encostados a um canto, como se fossem peças de mobília, bem como as os Nagra e as Vivid, que gostava de ter ouvido numa sala propriamente dita, ou os Hovland (estavam ali a fornecer 'música de elevador'?...)
Nesta primeira incursão neste tipo de eventos, notei que é difícil comparar e ouvir com dedicação, pelo menos para mim. Para já, custa-me ouvir certas 'pessegadas', mesmo que muito bem gravadas e que servem para demonstrar as qualidades das máquinas... Depois, há gravações que não se conhecem e não se sabe se o que não está lá devia estar, ou se aquele contrabaixo está mais ou menos 'balofo'... Por fim, cada um toca a sua 'sardinha' e isso baralha-me as contas... Mas estar a pedir para pôr um dos meus disquitos em cada sala era ser muito optimista e até deselegante com outros.
Ora bem, passando ao que interessa: Talvez por uma qualquer tendência psicológica humana, inclinei-me para a porta da direita. Home Cinema... ufff... desculpe, posso até estar a revelar alguma ignorância mas eu vim cá para ouvir e ver 2 canais... nem entrei. Dirigi-me à porta imediatamente à frente... e fui dar logo com a estrela da companhia... um ambiente quase sacramental, velas, média-luz e como que um Reverendo a ministrar a sua missa. Sentei-me alguns minutos, para uma primeira impressão... mais uma vez, tal como com os Krell Evolution, a facilidade com que o som é emanado, o som pode estar alto mas nada se altera, nada sai do devido lugar, um palco imenso onde as vozes soam com um timbre cremoso... 'effortless', mais uma vez. Decidi passar por lá outra vez mais tarde.
McIntosh e KEF... já não me lembro qual dos power estava a tocar naquele momento mas na primeira passagem não gostei e na segunda, com mais calma (consegui até pôr um disco dos Lambchops que por acaso tinha na carteira) já gostei mais... talvez seja mesmo adepto dos clássicos...
Por falar em válvulas, ando mesmo curioso para, num dia destes, ouvir válvulas com electrostáticas (que são o meu fraco, desde que ouvi coisas como as Aerius e as Summit). De electros estavam lá as Final (que não conhecia), alimentadas pelos Nuforce (andava eu pelas salas atrás deles, até perguntei à concorrência..). Realmente os subs deram uma extensão às Final mas pensava sentir mais poder dos Nuforce... Eu sei que tenho de ter em conta preços, etc, e que os Nuforce não são os FPB 350 mono e as Final não são as Summit... sou influenciável, admito.
Audionet+ Usher: belo som, grave sólido e seguro, com uma boa localização dos instrumentos, separação dos canais... só achei que a sala era um pouco pequena para colunas daquele tamanmho, não sei...
Estava curioso quando vi os YBA, depois do que escreveu sobre eles. Mais surpreendido fiquei com as Vienna Acoustics que lhes davam voz. Para aquele 'tamanhinho', soavam bem maiores...
O som do stand onde estavam os Lyngdorf não me seduziu... alto, agressivo... não fiquei muito tempo sentado por lá.
Voltei por fim às Grand Utopia... para mim é um 'statement' de tecnologia audiófila. Não sei se compraria um sistema daqueles, mesmo que pudesse... bom, pensando melhor... Só estragou tudo quando passaram para 5.1 e comecei a gramar com o Jean-Michel Jarre... lá me fui embora outra vez... só pertinho das 9 é que comecei a ouvir um bom som, mas aí já só lá estava praticamente o demonstrador e até sentia-me mal estar ali a incomodar...
E assim foi a minha viagem ao Sheraton, num evento que espero eu se repita... com algumas pechas (dei pouca aenção aos Mark Levinson)
Ricardo Carvalho
PS: Encontrei-o a fazer a audição dos Classé+B&W (quem cantava, era o Brel?)... ainda pensei ir ao seu encontro quando terminou, mas perdi a coragem. Quem sabe numa outra oportunidade...
Venho por este meio manifestar o nosso desagrado profundo relativamente à critica efectuada, não por ser uma crítica, mas por ser uma crítica destrutiva, que põe em causa o bom nome, profissionalismo e qualidade da Ésistemas e da marca Epson.
O objectivo seria apresentar o novo line up HC da Epson, aliás como já o fizemos em outros eventos destinados a este público nacional e internacionalmente, e para isso tivemos a colaboração da empresa que representa a marca Monitor Audio em Portugal, que fez o favor de nos ceder o equipamento de som.
Fico bastante atónito e surpreso depois de ter sido alertado para o facto de tais descrições, por um cliente nosso, palavras essas que positivou na sua página da Internet e por isso gera alguma confusão pois temos uma opinião bastante positiva quanto à sua pessoa e ao seu site da Internet.
Por outro lado gostaria de lhe dizer que para nós foi bastante profícua a nossa presença e sempre que houver eventos similares, a nossa presença será um dado adquirido.
Agradeço também que para o futuro, houvesse algum cuidado nas críticas e afirmações proferidas sobre empresas e pessoas que desconhece por completo.
Melhores Cumprimentos
Vasco Ferreira dos Santos
Marketing Manager
éSISTEMAS PORTUGAL
Caro José Víctor Henriques,
Em primeiro lugar gostaria de lhe agradecer as simpáticas palavras sobre a nossa presença no High End Show no Porto. Como deve saber melhor que ninguém, este é um mercado difícil, ainda assim estamos certos dos nossos objectivos e ambições.
Aproveito ainda esta oportunidade para o convidar a passar na nossa loja em Bessa Leite no Porto, para que possa conhecer melhor a PowerFocus e os seus produtos. Até 15 de Dezembro vamos ter cá os dois sistemas que ouviu na exposição e ainda outras marcas de áudio e vídeo. Para nós será um prazer recebê-lo cá.
Fico desde já disponível para qualquer tipo de esclarecimentos extra.
Com os meus melhores cumprimentos,
Ricardo Gonçalves
(Dep. Marketing)
PowerFocus, Lda.
Caro JVH:
Ao fim de várias oportunidades perdidas, finalmente chegou o momento de ir a uma exposição de highend. Perto de casa, não ia deixar fugir esta... Por comparação com os relatos oriundos do audioshow de lisboa (que não visitei), acho que este certame mostrou que nem tudo está perdido. Recepção simpática, lá me deram o saquinho da CGD, certamente para guardar os N catálogos que ia guardar. Só tive pena de ver os Rotel classe D encostados a um canto, como se fossem peças de mobília, bem como as os Nagra e as Vivid, que gostava de ter ouvido numa sala propriamente dita, ou os Hovland (estavam ali a fornecer 'música de elevador'?...)
Nesta primeira incursão neste tipo de eventos, notei que é difícil comparar e ouvir com dedicação, pelo menos para mim. Para já, custa-me ouvir certas 'pessegadas', mesmo que muito bem gravadas e que servem para demonstrar as qualidades das máquinas... Depois, há gravações que não se conhecem e não se sabe se o que não está lá devia estar, ou se aquele contrabaixo está mais ou menos 'balofo'... Por fim, cada um toca a sua 'sardinha' e isso baralha-me as contas... Mas estar a pedir para pôr um dos meus disquitos em cada sala era ser muito optimista e até deselegante com outros.
Ora bem, passando ao que interessa: Talvez por uma qualquer tendência psicológica humana, inclinei-me para a porta da direita. Home Cinema... ufff... desculpe, posso até estar a revelar alguma ignorância mas eu vim cá para ouvir e ver 2 canais... nem entrei. Dirigi-me à porta imediatamente à frente... e fui dar logo com a estrela da companhia... um ambiente quase sacramental, velas, média-luz e como que um Reverendo a ministrar a sua missa. Sentei-me alguns minutos, para uma primeira impressão... mais uma vez, tal como com os Krell Evolution, a facilidade com que o som é emanado, o som pode estar alto mas nada se altera, nada sai do devido lugar, um palco imenso onde as vozes soam com um timbre cremoso... 'effortless', mais uma vez. Decidi passar por lá outra vez mais tarde.
McIntosh e KEF... já não me lembro qual dos power estava a tocar naquele momento mas na primeira passagem não gostei e na segunda, com mais calma (consegui até pôr um disco dos Lambchops que por acaso tinha na carteira) já gostei mais... talvez seja mesmo adepto dos clássicos...
Por falar em válvulas, ando mesmo curioso para, num dia destes, ouvir válvulas com electrostáticas (que são o meu fraco, desde que ouvi coisas como as Aerius e as Summit). De electros estavam lá as Final (que não conhecia), alimentadas pelos Nuforce (andava eu pelas salas atrás deles, até perguntei à concorrência..). Realmente os subs deram uma extensão às Final mas pensava sentir mais poder dos Nuforce... Eu sei que tenho de ter em conta preços, etc, e que os Nuforce não são os FPB 350 mono e as Final não são as Summit... sou influenciável, admito.
Audionet+ Usher: belo som, grave sólido e seguro, com uma boa localização dos instrumentos, separação dos canais... só achei que a sala era um pouco pequena para colunas daquele tamanmho, não sei...
Estava curioso quando vi os YBA, depois do que escreveu sobre eles. Mais surpreendido fiquei com as Vienna Acoustics que lhes davam voz. Para aquele 'tamanhinho', soavam bem maiores...
O som do stand onde estavam os Lyngdorf não me seduziu... alto, agressivo... não fiquei muito tempo sentado por lá.
Voltei por fim às Grand Utopia... para mim é um 'statement' de tecnologia audiófila. Não sei se compraria um sistema daqueles, mesmo que pudesse... bom, pensando melhor... Só estragou tudo quando passaram para 5.1 e comecei a gramar com o Jean-Michel Jarre... lá me fui embora outra vez... só pertinho das 9 é que comecei a ouvir um bom som, mas aí já só lá estava praticamente o demonstrador e até sentia-me mal estar ali a incomodar...
E assim foi a minha viagem ao Sheraton, num evento que espero eu se repita... com algumas pechas (dei pouca aenção aos Mark Levinson)
Ricardo Carvalho
PS: Encontrei-o a fazer a audição dos Classé+B&W (quem cantava, era o Brel?)... ainda pensei ir ao seu encontro quando terminou, mas perdi a coragem. Quem sabe numa outra oportunidade...