Passei por lá, em peregrinação fugaz mas atenta, apenas no Sábado, dia 13 de Maio. Gostei do ambiente, gostei da organização, que está de parabéns pela audácia e pela carolice, e gostei de algumas salas. Também gostei de alguns “sons”, embora já os conhecesse a todos de outras andanças. Com uma excepção: as Jamo R909. Nunca pensei que algum dia iria sentar-me numa sala enorme, e surpreendentemente vazia - este som merecia lotações esgotadas - a ouvir umas colunas highend “descapotáveis” da Jamo, alimentadas por amplificadores Halcro dm58, com fonte Wadia. But there I was and happy to be. Vou voltar ao assunto, claro.
Mas primeiro vamos ao Bar beber um cocktail de ARTE E ÁUDIO.
ARTAUDIO
Aspecto da Sala da Artaudio, com as CM1 em primeiro plano
Quem serve o áudio como eu há mais de 20 anos, numa perspectiva quase religiosa, só podia ficar emocionado, ao entrar na sala da Artaudio, como se tivesse entrado num templo onde obras de arte audiófila tinham sido colocadas ao lado de esculturas modernas talhadas na pedra, com o respeito apenas devido aos santos, em nichos iluminados por velas incandescentes, que mais pareciam altares ao deus do Som.
O moderno e o antigo na sala da Artaudio
A notável integração dos equipamentos em exposição, no espaço e na decoração já existente, resultou numa das mais belas salas dos muitos hifishows a que já assisti em todo o mundo, incluindo as 16 reportagens que fiz do HighEnd Show, no luxuoso hotel Kempinski, em Frankfurt.
Francisco Ribeiro serve cocktails musicais no bar da ArtAudio: sai um Nuforce com colunas B&WCM1 para o JVH...
Só por isso o Francisco e o Alberto já estariam de parabéns. Se não houvesse a acrescentar o atendimento, com dois dedos de conversa informal e outros tantos de informação aos muitos visitantes interessados.
Alberto Silva atende dois dos muitos casais de visitantes
E ainda a “humildade” de terem apostado, não num topo de gama para sonorizar o ambiente, mas nas “modestas” B&W CM1, cujo teste já tenho no estágio final e será publicado até ao final desta semana aqui no Hificlube.
As belissimas B&W CM1
Reservo pois para então os comentários sobre a performance das CM1. Levanto contudo a ponta do véu e informo os leitores que utilizei no teste, em rigoroso exclusivo, um par de NuForce Reference 9 (o mesmo que estava lá em exibição estática). Todas as rosas têm espinhos (os NuForce também…) mas até com os Rotel o perfume das CM1 é inebriante, e era isso que se sentia na sala da Artaudio: simpatia e perfume musical.
Os Classé no altar da música
Pode parecer estranho que um audiódilo atribua à Artaudio o título de “Melhor Sala” do II Forum Hifi Event, com base em critérios plásticos e não exclusivamente acústicos (é óbvio que eu gostei mais de ouvir o conjunto Halcro/Jamo), mas para isso muito contribuiu o esforço comum em prol da dignidade do áudio, como fenómeno cultural e não apenas de consumo.
Et pour cause ohigh performance audiovai ser exibido, na CES 2007, no luxuoso Hotel Venice, libertando-se finalmente do decrépito Alexis Park...
Mas primeiro vamos ao Bar beber um cocktail de ARTE E ÁUDIO.
ARTAUDIO
Aspecto da Sala da Artaudio, com as CM1 em primeiro plano
Quem serve o áudio como eu há mais de 20 anos, numa perspectiva quase religiosa, só podia ficar emocionado, ao entrar na sala da Artaudio, como se tivesse entrado num templo onde obras de arte audiófila tinham sido colocadas ao lado de esculturas modernas talhadas na pedra, com o respeito apenas devido aos santos, em nichos iluminados por velas incandescentes, que mais pareciam altares ao deus do Som.
O moderno e o antigo na sala da Artaudio
A notável integração dos equipamentos em exposição, no espaço e na decoração já existente, resultou numa das mais belas salas dos muitos hifishows a que já assisti em todo o mundo, incluindo as 16 reportagens que fiz do HighEnd Show, no luxuoso hotel Kempinski, em Frankfurt.
Francisco Ribeiro serve cocktails musicais no bar da ArtAudio: sai um Nuforce com colunas B&WCM1 para o JVH...
Só por isso o Francisco e o Alberto já estariam de parabéns. Se não houvesse a acrescentar o atendimento, com dois dedos de conversa informal e outros tantos de informação aos muitos visitantes interessados.
Alberto Silva atende dois dos muitos casais de visitantes
E ainda a “humildade” de terem apostado, não num topo de gama para sonorizar o ambiente, mas nas “modestas” B&W CM1, cujo teste já tenho no estágio final e será publicado até ao final desta semana aqui no Hificlube.
As belissimas B&W CM1
Reservo pois para então os comentários sobre a performance das CM1. Levanto contudo a ponta do véu e informo os leitores que utilizei no teste, em rigoroso exclusivo, um par de NuForce Reference 9 (o mesmo que estava lá em exibição estática). Todas as rosas têm espinhos (os NuForce também…) mas até com os Rotel o perfume das CM1 é inebriante, e era isso que se sentia na sala da Artaudio: simpatia e perfume musical.
Os Classé no altar da música
Pode parecer estranho que um audiódilo atribua à Artaudio o título de “Melhor Sala” do II Forum Hifi Event, com base em critérios plásticos e não exclusivamente acústicos (é óbvio que eu gostei mais de ouvir o conjunto Halcro/Jamo), mas para isso muito contribuiu o esforço comum em prol da dignidade do áudio, como fenómeno cultural e não apenas de consumo.
Et pour cause ohigh performance audiovai ser exibido, na CES 2007, no luxuoso Hotel Venice, libertando-se finalmente do decrépito Alexis Park...