ABBINGTON
É onde mora o último dos moicanos: um leitor-CD que utiliza os velhos chips Philips TDA 1541 multibit. A Abbington Music Research MR foi buscar o melhor de cada marca para construir o CD-77: um transporte misto Sony/Philips, o relógio do circuito de processamento digital K2, da JVC, o mesmo do Reimyo CDP-777, e a ausência de filtro analógico ao estilo Audio Note e Zanden. O brinquedo custa cerca de 7 000 euros e como é europeu pode ser importado directamente sem alcavalas.Trinta anos depois voltamos ao ponto de partida?...
ADVANCE
Quando todos pensavam que a Advance era mais uma marca pastilha elástica made in China, que ora aparece, ora desaparece, eis que mostrou grande empenho e entusiasmo em Munique: um bom stand, com auditório próprio e muitos produtos novos. Uma boa aposta da Delaudio.
ARCAM
As colunas eram as Audiovector, tudo o resto era Arcam, incluindo a fonte: o leitor universal FMJ DV 139. O som era calmo e relaxante, de taninos redondos, encorpado, com sabor a especiarias (canela?) e frutos maduros. E foram simpáticos: ouvia-se música brasileira quente e sensual. Podia mastigar-se, este som...
ASCENDO
Apesar da artilharia Audio Aero, Meitner e CAT, o som estava uns furos abaixo do ano passado. Talvez a sala fosse demasiado grande para as colunas.
AUDES
Excelence 5 com amplificação Luxman: um som demasiado interessante para que as Audes não sejam distribuidas em Portugal.
AUDIOPLAN
Há anos que ando a ouvir esta colunas a produzir sons de boa qualidade, sem consequências ao nível da distribuição nacional. Toda a restante electrónica era Jadis. Aliás, sempre as ouvi com Jadis porque o distribuidor alemão é o mesmo. Admito que a Jadis tenha uma quota parte no bom resultado final...
AUDIOVECTOR
As colunas da Audiovector exibiram-se em várias salas, sempre com agrado meu. Desta feita, a amplificação era Primare.
AVALON
As novas Avalon Indra saem às suas insígnes irmãs na qualidade. E com amplificação Hovland/Pass não podiam soar mal...
AVANTGARDE
Com amplificação própria e acolitados pelos Basshorn, pegaram o som pelos...cornos. Cheguei a pensar que o Mick Jagger estava lá escondido dentro...
BEHOLD
Uma sala vazia para um som cheio. As colunas eram as Ascendo: um som ascendente...
BURMESTER
Os anos gloriosos do Kempinski, de Frankfurt, com as famosas demonstrações dos sistemas topo de gama à porta fechada e acesa discussão pelos acessos disponíveis, já lá vão. Mas continua a ser um prazer visitar a Burmester para ouvir música.
CABASSE
Uma pessoa senta-se e está sempre à espera que, de repente, as humanóides Artis comecem a andar, se dirijam a nós e perguntem: está a gostar do som? Eu estava, por acaso até estava...
ESOTERIC
Nos anos anteriores, a Esoteric apostou em colunas AvantGarde mais consentâneas com o preço estratosférico da bateria electrónica de fontes/amplificação topo de gama da marca. Este ano apostou em colunas próprias, as MG 20, com altifalantes metálicos. Só perdeu na cenografia...
EVENTUS
As Nebula começaram por me soar presas, com falta de ar, mas têm vindo a melhorar de ano para ano. Também pode ter sido influência da amplificação Soulution, assim mesmo, soul de alma, pois claro.
FINITE ELEMENTE
A Finite Elements continua a apostar no “mobiliário de estilo”.
Motivo por que a senhora da imagem arrastou o marido para esta audição. Mas as colunas Modul, alimentadas por electrónica Audionet, justificaram a visita: a minha e a deles.
GRYPHON
Em verdade vos digo: um som do Diablo! Dinâmico e ultra clean. Design um pouco “gore” para o meu gosto mas...
HARMONIX
Mestre Kazuo Kiuchi apresentou ele próprio a novidade: o Reimyo CDT -777, o transporte ideal para o Reimyo DAP-777. Colunas Bravo e amplificação pat-777 300B single-ended Tube Amplifier. Só não gostei do disco do Russell Watson que era uma gritaria pegada...
ISPEAK
Não conhecia, fiquei a conhecer, sem grande prazer. Soaram-me fechadas e túrgidas. Mas pelo menos não eram agressivas.
JM LAB
Diferentes modelos, diferentes salas, sempre com som recomendável.
Gostei particularmente delas com amplificação Primare. O John Franks, da Chord, entrou e dei com ele muito interessado a ouvi-las. Será que Franks vai entrar no mundo das colunas de som?...
JUNGSON
Já disso e repito. Eu, que normalmente brinco com as “chinesices”, desta vez rendi-me ao som da divindade: as “Deity” tocam muito, mas muito bem mesmo...
KEF
O som estava demasiado alto e áspero, estranhamente electrónico com amplificação Electrocompaniet Nemo. Depois de ouvir as Muon, nem parece que as Reference utilizam praticamente os mesmos altifalantes. Via-se logo que Johan Coorg não fora o responsável pela montagem. Isto tem que se lhe diga, meus amigos, não basta descarregar do camião e pôr a tocar...
KR
Acolitados por colunas de corneta Cessaro Alpha, eis que o rugido musical dos Kronzila DX1 se fez ouvir bem alto na selva em que se transformou o mercado audiófilo: os Kronzilla soaram luminosos. Se a luz tivesse som, era este. Que, tal como a luz, por vezes ofusca e cega...
KRELL
Modulare Two. Nem a Imacústica sabia que existiam. Têm um ar muito marcial mas tocam ainda melhor que as LAT-1000.
LINDEMANN
Além da sala própria, a Lindemann fez par com um ...eh... par de colunas Bosendörfer: uma federação germânica com sonoros resultados.
LINN
Num stand “asséptico”, limpo como a enfermaria de um hospital - até apostaram em colunas brancas - a sala estava cheia de “maluquinhos do hifi” (a Linn tem obviamente um Clube de fãs em Munique) ouviu-se o sistema Linn Akkurate completo. E bem. Muito bem mesmo. Aliás, eu continuo a achar que o Linn Unidisk SC é a melhor forma de ouvir todos os formatos áudio/vídeo com um mínimo de complicações. E tenho saudades do SC.
MAGNEPAN
Não conheço nada tão wife friendly com o Invisible System, da Magnepan. As colunas colocam-se nas paredes como quadros, o subwoofer disfarça-se de mesa e o som agrada até ao mais refinado esposo audiófilo. Vou escrever um artigo especial sobre este sistema, mas ficam já de sobreaviso: isto é tão especial que eu vou comprar um!...
MBL
What more can I say? Se fosse novo rico, eu gostava de ter um sistema destes? Não. Porque depois dos amigos terem saído cheios de inveja, eu desligava-o e ia ver televisão...É absolutamente espantoso, tanto visual como acusticamente, mas o som estava alto e agressivo, e fica-se sempre na expectativa de saber se os melões vão rebentar ou não...
MELODY
Válvulas australianas muito esotéricas com colunas austríacas WLM igualmente esotéricas. O resultado é também demasiado esotérico. Reparem que os dois pares de colunas não foram colocados de forma simétrica na sala. Porquê?
NAIM
Toda a gente quer colunas que não ocupem espaço e que possam ser colocadas contras as paredes. Mas quando entramos numa sala assim, parece estranha e vazia. Estranho também foi eu, que normalmente desanco nas Naim, ter gostado do que ouvi...
OCTAVE
A sala da Octave (como podem observar abrindo o vídeo no topo da página) estava sempre a abarrotar. Pensei: o som deve ser bom. E, de facto, era, até no vídeo se percebe isso. Mas depois descobri que não era só isso: tinha bar aberto...
PHONOSOPHIE
Era este o aspecto da capela do Ingo Hansen (as colunas são da ALR), onde ele dava os seus sermões sobre controlar ressonâncias diabólicas com rezas, poções e mézinhas. Algumas resultam, como todas as poções, rezas e mézinhas, desde que seja informado previamente qual vai ser o efeito. Os resultados? Saltam aos ...ouvidos! Lá que o homem tem um dom, tem. Agora se aquilo é ciência ou bruxaria, não sei. Olhem, falem com o Paulo e o Rui, da SoundEclipse, e experimentem: é reversível (como a vasectomia) e não dói nada...
PIONEER
Sabem já o que eu penso das colunas TAD, um dos melhores sons de La Vegas de há 3 anos a esta parte. A Série EX da Pioneer é baseada na mesma tecnologia - bom, mais ou menos. Mas mesmo que o som não seja igual, a imagem do plasma (ou seria um LCD?) em alta definição era absolutamente fantástica!...
PROGRESSIVE AUDIO
Eu gosto de ouvir música no campo próximo, mas isto é uma exagero: o ouvinte na foto está praticamente dentro do palco sonoro! O aspecto das colunas Progressive Audio Diablo é muito Wilson, o som nem por isso...
PROJECTION DESIGN
O Modelo Three 1080 p ofereceu-me a melhor imagem de vídeo que vi em Munique (Runco incluída): alta definição, alto contraste, alta saturação, tudo ao mais alto nível. Não sei se não terá sido a melhor imagem vídeo que já vi ponto final parágrafo. Isto é uma foto tirada no escuro, sem tripé, de um filme em movimento. No original consegue ver-se onde a maquilhadora passou o pincel...
TANNOY
Já me pronunciei sobre esta sala: o som estava tão alto que só este cavalheiro que se vê na foto é que aguentou a pé firme (se calhar o disco era dele...). O demonstrador punha o motor a trabalhar, acelerava e depois fugia da sala. Pudera, quem é que aguenta 4 dias daquilo!...As Westminster mereciam mais e melhor...
TITAN
Aurum Titan para ser mais preciso. Também com amplificação Audionet, talvez a mais utilizada no show, uma forma de compensar a ausência do fabricante. As Titan soam como parecem: muito germânicas...
TLA
O azul é a cor da Grécia (depois daquela derrota na Luz, quem não sabe?...) e a coloração das cornetas da AvantGarde não podia ser mais adequada. Fui eu que disse coloração?...
TOUND
As colunas da Tound parecem sofrer de lordose mas lá diferentes são. Com amplificação Accuphase estavam a tocar assim, assim...
WAVAC
Aqui eu devia colocar-me em sentido: afinal eu sou um audiófilo puro e duro e os Wavac são uma espécie de Graal. Admito que estavam a tocar melhor que em Las Vegas também com colunas Kharma. Mas não justificam o preço nem a fama, em especial com música com exigências dinâmicas. São como as Quad: óptimas para ouvir num apartamento com as crianças a dormir. Há quem ache uns e outras o melhor que há no mundo. Que sejam muito felizes!...
WILSON AUDIO
Watt Puppies 8 + Lamm e Spectral. Mal por mal, Krell Evolution, please! Para a próxima convidem o Luís Campos, da Imacústica, que ele explica como se faz. E é muito mais simpático...
WILSON BENESCH
Aqueles “puffs” junto às colunas são subwoofers. A amplificação era noch einmal Audionet. O som estava muito bem equilibrado. E a decoração da sala também...
É onde mora o último dos moicanos: um leitor-CD que utiliza os velhos chips Philips TDA 1541 multibit. A Abbington Music Research MR foi buscar o melhor de cada marca para construir o CD-77: um transporte misto Sony/Philips, o relógio do circuito de processamento digital K2, da JVC, o mesmo do Reimyo CDP-777, e a ausência de filtro analógico ao estilo Audio Note e Zanden. O brinquedo custa cerca de 7 000 euros e como é europeu pode ser importado directamente sem alcavalas.Trinta anos depois voltamos ao ponto de partida?...
ADVANCE
Quando todos pensavam que a Advance era mais uma marca pastilha elástica made in China, que ora aparece, ora desaparece, eis que mostrou grande empenho e entusiasmo em Munique: um bom stand, com auditório próprio e muitos produtos novos. Uma boa aposta da Delaudio.
ARCAM
As colunas eram as Audiovector, tudo o resto era Arcam, incluindo a fonte: o leitor universal FMJ DV 139. O som era calmo e relaxante, de taninos redondos, encorpado, com sabor a especiarias (canela?) e frutos maduros. E foram simpáticos: ouvia-se música brasileira quente e sensual. Podia mastigar-se, este som...
ASCENDO
Apesar da artilharia Audio Aero, Meitner e CAT, o som estava uns furos abaixo do ano passado. Talvez a sala fosse demasiado grande para as colunas.
AUDES
Excelence 5 com amplificação Luxman: um som demasiado interessante para que as Audes não sejam distribuidas em Portugal.
AUDIOPLAN
Há anos que ando a ouvir esta colunas a produzir sons de boa qualidade, sem consequências ao nível da distribuição nacional. Toda a restante electrónica era Jadis. Aliás, sempre as ouvi com Jadis porque o distribuidor alemão é o mesmo. Admito que a Jadis tenha uma quota parte no bom resultado final...
AUDIOVECTOR
As colunas da Audiovector exibiram-se em várias salas, sempre com agrado meu. Desta feita, a amplificação era Primare.
AVALON
As novas Avalon Indra saem às suas insígnes irmãs na qualidade. E com amplificação Hovland/Pass não podiam soar mal...
AVANTGARDE
Com amplificação própria e acolitados pelos Basshorn, pegaram o som pelos...cornos. Cheguei a pensar que o Mick Jagger estava lá escondido dentro...
BEHOLD
Uma sala vazia para um som cheio. As colunas eram as Ascendo: um som ascendente...
BURMESTER
Os anos gloriosos do Kempinski, de Frankfurt, com as famosas demonstrações dos sistemas topo de gama à porta fechada e acesa discussão pelos acessos disponíveis, já lá vão. Mas continua a ser um prazer visitar a Burmester para ouvir música.
CABASSE
Uma pessoa senta-se e está sempre à espera que, de repente, as humanóides Artis comecem a andar, se dirijam a nós e perguntem: está a gostar do som? Eu estava, por acaso até estava...
ESOTERIC
Nos anos anteriores, a Esoteric apostou em colunas AvantGarde mais consentâneas com o preço estratosférico da bateria electrónica de fontes/amplificação topo de gama da marca. Este ano apostou em colunas próprias, as MG 20, com altifalantes metálicos. Só perdeu na cenografia...
EVENTUS
As Nebula começaram por me soar presas, com falta de ar, mas têm vindo a melhorar de ano para ano. Também pode ter sido influência da amplificação Soulution, assim mesmo, soul de alma, pois claro.
FINITE ELEMENTE
A Finite Elements continua a apostar no “mobiliário de estilo”.
Motivo por que a senhora da imagem arrastou o marido para esta audição. Mas as colunas Modul, alimentadas por electrónica Audionet, justificaram a visita: a minha e a deles.
GRYPHON
Em verdade vos digo: um som do Diablo! Dinâmico e ultra clean. Design um pouco “gore” para o meu gosto mas...
HARMONIX
Mestre Kazuo Kiuchi apresentou ele próprio a novidade: o Reimyo CDT -777, o transporte ideal para o Reimyo DAP-777. Colunas Bravo e amplificação pat-777 300B single-ended Tube Amplifier. Só não gostei do disco do Russell Watson que era uma gritaria pegada...
ISPEAK
Não conhecia, fiquei a conhecer, sem grande prazer. Soaram-me fechadas e túrgidas. Mas pelo menos não eram agressivas.
JM LAB
Diferentes modelos, diferentes salas, sempre com som recomendável.
Gostei particularmente delas com amplificação Primare. O John Franks, da Chord, entrou e dei com ele muito interessado a ouvi-las. Será que Franks vai entrar no mundo das colunas de som?...
JUNGSON
Já disso e repito. Eu, que normalmente brinco com as “chinesices”, desta vez rendi-me ao som da divindade: as “Deity” tocam muito, mas muito bem mesmo...
KEF
O som estava demasiado alto e áspero, estranhamente electrónico com amplificação Electrocompaniet Nemo. Depois de ouvir as Muon, nem parece que as Reference utilizam praticamente os mesmos altifalantes. Via-se logo que Johan Coorg não fora o responsável pela montagem. Isto tem que se lhe diga, meus amigos, não basta descarregar do camião e pôr a tocar...
KR
Acolitados por colunas de corneta Cessaro Alpha, eis que o rugido musical dos Kronzila DX1 se fez ouvir bem alto na selva em que se transformou o mercado audiófilo: os Kronzilla soaram luminosos. Se a luz tivesse som, era este. Que, tal como a luz, por vezes ofusca e cega...
KRELL
Modulare Two. Nem a Imacústica sabia que existiam. Têm um ar muito marcial mas tocam ainda melhor que as LAT-1000.
LINDEMANN
Além da sala própria, a Lindemann fez par com um ...eh... par de colunas Bosendörfer: uma federação germânica com sonoros resultados.
LINN
Num stand “asséptico”, limpo como a enfermaria de um hospital - até apostaram em colunas brancas - a sala estava cheia de “maluquinhos do hifi” (a Linn tem obviamente um Clube de fãs em Munique) ouviu-se o sistema Linn Akkurate completo. E bem. Muito bem mesmo. Aliás, eu continuo a achar que o Linn Unidisk SC é a melhor forma de ouvir todos os formatos áudio/vídeo com um mínimo de complicações. E tenho saudades do SC.
MAGNEPAN
Não conheço nada tão wife friendly com o Invisible System, da Magnepan. As colunas colocam-se nas paredes como quadros, o subwoofer disfarça-se de mesa e o som agrada até ao mais refinado esposo audiófilo. Vou escrever um artigo especial sobre este sistema, mas ficam já de sobreaviso: isto é tão especial que eu vou comprar um!...
MBL
What more can I say? Se fosse novo rico, eu gostava de ter um sistema destes? Não. Porque depois dos amigos terem saído cheios de inveja, eu desligava-o e ia ver televisão...É absolutamente espantoso, tanto visual como acusticamente, mas o som estava alto e agressivo, e fica-se sempre na expectativa de saber se os melões vão rebentar ou não...
MELODY
Válvulas australianas muito esotéricas com colunas austríacas WLM igualmente esotéricas. O resultado é também demasiado esotérico. Reparem que os dois pares de colunas não foram colocados de forma simétrica na sala. Porquê?
NAIM
Toda a gente quer colunas que não ocupem espaço e que possam ser colocadas contras as paredes. Mas quando entramos numa sala assim, parece estranha e vazia. Estranho também foi eu, que normalmente desanco nas Naim, ter gostado do que ouvi...
OCTAVE
A sala da Octave (como podem observar abrindo o vídeo no topo da página) estava sempre a abarrotar. Pensei: o som deve ser bom. E, de facto, era, até no vídeo se percebe isso. Mas depois descobri que não era só isso: tinha bar aberto...
PHONOSOPHIE
Era este o aspecto da capela do Ingo Hansen (as colunas são da ALR), onde ele dava os seus sermões sobre controlar ressonâncias diabólicas com rezas, poções e mézinhas. Algumas resultam, como todas as poções, rezas e mézinhas, desde que seja informado previamente qual vai ser o efeito. Os resultados? Saltam aos ...ouvidos! Lá que o homem tem um dom, tem. Agora se aquilo é ciência ou bruxaria, não sei. Olhem, falem com o Paulo e o Rui, da SoundEclipse, e experimentem: é reversível (como a vasectomia) e não dói nada...
PIONEER
Sabem já o que eu penso das colunas TAD, um dos melhores sons de La Vegas de há 3 anos a esta parte. A Série EX da Pioneer é baseada na mesma tecnologia - bom, mais ou menos. Mas mesmo que o som não seja igual, a imagem do plasma (ou seria um LCD?) em alta definição era absolutamente fantástica!...
PROGRESSIVE AUDIO
Eu gosto de ouvir música no campo próximo, mas isto é uma exagero: o ouvinte na foto está praticamente dentro do palco sonoro! O aspecto das colunas Progressive Audio Diablo é muito Wilson, o som nem por isso...
PROJECTION DESIGN
O Modelo Three 1080 p ofereceu-me a melhor imagem de vídeo que vi em Munique (Runco incluída): alta definição, alto contraste, alta saturação, tudo ao mais alto nível. Não sei se não terá sido a melhor imagem vídeo que já vi ponto final parágrafo. Isto é uma foto tirada no escuro, sem tripé, de um filme em movimento. No original consegue ver-se onde a maquilhadora passou o pincel...
TANNOY
Já me pronunciei sobre esta sala: o som estava tão alto que só este cavalheiro que se vê na foto é que aguentou a pé firme (se calhar o disco era dele...). O demonstrador punha o motor a trabalhar, acelerava e depois fugia da sala. Pudera, quem é que aguenta 4 dias daquilo!...As Westminster mereciam mais e melhor...
TITAN
Aurum Titan para ser mais preciso. Também com amplificação Audionet, talvez a mais utilizada no show, uma forma de compensar a ausência do fabricante. As Titan soam como parecem: muito germânicas...
TLA
O azul é a cor da Grécia (depois daquela derrota na Luz, quem não sabe?...) e a coloração das cornetas da AvantGarde não podia ser mais adequada. Fui eu que disse coloração?...
TOUND
As colunas da Tound parecem sofrer de lordose mas lá diferentes são. Com amplificação Accuphase estavam a tocar assim, assim...
WAVAC
Aqui eu devia colocar-me em sentido: afinal eu sou um audiófilo puro e duro e os Wavac são uma espécie de Graal. Admito que estavam a tocar melhor que em Las Vegas também com colunas Kharma. Mas não justificam o preço nem a fama, em especial com música com exigências dinâmicas. São como as Quad: óptimas para ouvir num apartamento com as crianças a dormir. Há quem ache uns e outras o melhor que há no mundo. Que sejam muito felizes!...
WILSON AUDIO
Watt Puppies 8 + Lamm e Spectral. Mal por mal, Krell Evolution, please! Para a próxima convidem o Luís Campos, da Imacústica, que ele explica como se faz. E é muito mais simpático...
WILSON BENESCH
Aqueles “puffs” junto às colunas são subwoofers. A amplificação era noch einmal Audionet. O som estava muito bem equilibrado. E a decoração da sala também...