AJASOM
A sala de cinema da Ajasom/Meridian
Havia serviço de fronteiras à porta: só se podia entrar na sala de cinema com passaporte. Esperei pacientemente a minha vez e, quando entrei, fiquei de pé encostado à parede. A minha experiência foi pois condicionada pelo mau posicionamento na grelha de partida.
A. Almeida apresenta o F80
António Almeida até foi simpático, como sempre, e convidou-me para uma sessão privada que, por vicissitudes várias, acabou por não acontecer.
Artilharia Meridian Série 800 Reference
Do local onde me encontrava, não gostei do som, que me chegou ribombante, nem da imagem que me pareceu solarizada. Admito que também podia ser excesso de maquilhagem no rosto da Bartolli. Ainda por cima, a diva da colloratura fazia caretas a cantar e os Cowboy Junkies faziam jus ao nome: gan'das janados! Estava lá um miúdo à espera dos desenhos animados a quem a mãe disse: tás a ver o que é que acontece a quem não come a sopa toda?!...
Isto não põe minimamente em causa a excelente qualidade da demonstração, a avaliar pela sala sempre cheia e pelos comentários muito positivos à saída. Para mim, contudo, a melhor exibição da Meridian continua a ser a da FIL, o ano passado, com colunas de parede e tudo. Eu sou como o Frank Gehry, prefiro a Mariza à Bartolli. Pronto, podem chamar-me inculto. Até porque eu nem gosto muito de fado - e ainda menos de fadistas...
O F80 também lá estava. A Ferrari tem boa tradição no Porto. António Almeida diz que as vendas têm sido acima das expectativas: a crítica do Manuel Bernardes deve ter contribuído muito para isso. E a Ajasom merece todo o êxito do mundo por tudo o que tem dado à causa audiófila: Avalon, Conrad-Johnson, Nagra, enfim, you name it...
ARTAUDIO
Das Nautilus já falámos. E mais falaríamos se não fosse para tão grande amor tão curta a vida. Mas a Artaudio tinha nada menos que 3 salas. Sempre com colunas B&W - só a amplificação variava. E com ela o som...
O Nuforce integrado dava gosto ouvir.
Já o Rotel nem por isso.
Eu sei que entrei e saí logo, na boa tradição do peregrino audiófilo, que entra na capela, benze-se e sai de seguida na busca de um milagre que nunca acontece. Mas o Rotel com as 600 soou-me abafado e triste: disco, posicionamento, cortinados, corrente de sector? Vá lá saber-se porquê...
João Rodrigues: 40 anos ao serviço da causa do áudio
Do Nuforce e afins disse Martin Colloms na Hifi Critic o que Maomé não ousou dizer do toucinho. Acontece que um tipo quando entra até parece que é um amplificador a válvulas que está a tocar. Ou então é o meu amigo João Rodrigues - uma vida ao serviço do áudio - que sabe escolher os discos...
DELAUDIO
MA Platinum 300
Já disse o que tinha a dizer. E repito se for caso disso: as MA Platinum 300 são as melhores colunas de som de sempre apresentadas em Portugal pela Delaudio. Sim, não me esqueci das Tag Mclaren. E nem sequer utilizo o MAP470 como desculpa para coisa nenhuma. As Platinum não precisam de desculpas. Eu também não...
As Platinum 100 que já deviam estar cá em casa...
DELAUDIO/MAQUIMSOM
Má qui som!, dir-se-ia na Guiné, onde cumpri o serviço militar, em nome ainda não sei bem de quê. Acreditam que eu, assim à primeira vista/som, pensei que eram umas Chario...
Advance Acoustics MAA705
Um som aberto, decente, envolvente. Grave sólido e controlado. Médios algo protuberantes. Alguma coloração. Mas, caramba, há quem pague muito mais por muito menos. A Advance pula e avança como bola colorida nas mãos de uma criança. Terão descoberto a pedra filosofal?
Só não percebi aquele plasma Kuros da Pioneer com uma imagem ultracontrastada a passar vídeos em alta definição que não tinham nada a ver com o que se ouvia. A imagem distrai o ouvinte, não havia necessidade...
EPSON
No escurinho do cinema, a única coisa que posso dizer é que longe vão os tempos em que eu ficava embasbacado a ver imagens vídeo no stand da Faroudja, em Las Vegas, cujo quadriplicador de linhas custava milhares de euros.
Não há “upsampling” que consiga chegar à qualidade pura do Blu-ray e do HD-DVD. A guerra continua lá por fora, em especial nos EUA, onde depois de ter dado duas voltas de avanço ao HD-DVD, com a Warner a ameaçar até em conferência de imprensa abandonar o HD-DVD para passar a editar exclusivamente em Blu-ray, se deu um volte-face inesperado: o mercado americano de Natal foi inundado por leitores-HD-DVD a 99 dólares! Ora o leitor-Blu-ray mais barato, a PS3, custa mais de 300 dólares. It's the economy stupid!...
Muito boa a imagem do Epson TW2000, full HD 1080 p, com momentos muito altos, durante a projecção do filme do Homem-Aranha, em Blu-ray.
Claro que eu não acredito naquela especificação de 50 000:1 de contraste, nem creio que isso interesse, mas os negros eram, de facto, excelentes, e as cores ricas e saturadas. Muito boa a resolução também. O detalhe no maillot do super herói e os pormenores da irís nos olhos de algumas personagens são prova disso. Até o som estava aceitável este ano. Depois de uma má estreia no no Highend 2006, a Epson está desta feita de parabéns. E se me quiserem emprestar um TW2000 para dar uma voltinha...
GRUPOJOTA: DREAMVISION, WATERFALL
Aquela iluminação ambiente alaranjada destruía qualquer hipótese de se poder apreciar a imagem do projector da DreamVision. Além de que o som estava ao mesmo nível do concerto do Phil Collins: histérico.
A decoração da sala até estava interessante e a transparência das Waterfall (refiro-me às paredes de vidro, não ao som...) tem um apelo estético indesmentível.
A poluição sonora era extensiva às salas contíguas. As Waterfall não foram feitas para aquelas andanças. Gostei do design do canal central.
PESTANAUDIO: GAMUT
O amigo Pestana nem pestaneja quando lhe pedem som a abrir, tal a confiança que tem no sistema Gamut. Voltei a gostar do som, embora tivesse preferido um ambiente mais intimista para o poder apreciar porque há ali qualquer coisa de empatia rítmica que é rara. A Gamut soa-me como a Gryphon, sem a carga esotérica e o preço associado a esta, e com a vantagem de um equilíbrio tonal mais meridional, logo mais ao meu gosto latino.
A sala virada para poente permitiu-me fazer algumas fotografias curiosas, com J Pestana no melhor estilo evangelista: “E fez-se Luz no som da Gamut...”.
POLIFER: BURMESTER
A Burmester, já o revelei aqui mais do que uma vez, é uma paixão antiga: é a ciência e a arte alemãs no seu melhor. É também caro, como tudo o que é alemão e de qualidade. Mas isso nunca impediu quem tem dinheiro de investir em carros alemães de boas marcas. Já era tempo de as pessoas em Portugal abrirem os olhos e os ouvidos para a obra de Dieter Burmester. Trata-se de um investimento para a vida.
Entrei na sala da Polifer, vindo da audição das Olissipo, na G&P Audio. Estava a tocar um LP no Transrotor. Achei que faltava ali alguma da energia que experimentara com o Basis/Vector/LP. Preferi o som do CD, em especial com música clássica.
O som das cordas reproduzido por aquele tweeter de fita das B25 é sedoso e ao mesmo tempo resinoso, tal e qual como ao vivo. É o tipo de som que desarma qualquer crítico, porque se fica de imediato envolvido pela música e se esquece o bloco de notas. Um sistema de excepcional musicalidade intrínseca. E não é isso que se pretende, afinal?...
POWERFOCUS: T+A, TRIANGLE
Até parecia que a Powerfocus só tinha um LP porque o som da concertina (acordeão) ouviu-se o tempo todo e em todo o lado, inclusivé na sala ao lado da Imacústica...
É difícil em tão pouco tempo fazer um diagnóstico, que o digam os médicos da Caixa. Mas há ali um potencial muito interessante no casamento entre os T+A e as Triangle. Um som muito aberto, expansivo, claro, com sugestões de uma gama média algo proeminente mas muito transparente e informativa.
Talvez não fosse necessário ter o som tão alto: as válvulas são graciosas quando em sobrecarga, ao contrário dos transístores, e dá vontade de puxar por elas, mas têm limitações de potência que é preciso respeitar, apesar da excelência do circuito patenteado push-pull.
Contudo, a prova de que a distorção de 2ª harmónica não é desgradável ao ouvido humano era o ambiente descontraído e informal que se vivia na sala, sempre cheia e com gente a conversar, enquanto ouvia música e bebia um copo. Uma coisa puxa pela outra...
A Powerfocus está no bom caminho: a apresentação foi muito melhor que a do ano passado. Nota-se, aliás, uma cultura audiófila na escolha das representações que, sendo um risco comercial (válvulas), nos tempos que correm, revela coragem e bom gosto. Parabéns!
SOUNDECLIPSE
Este foi o melhor som que ouvi na Soundeclipse, em qualquer show com qualquer equipamento. Trata-se de uma afirmação arrojada, quanto mais não seja porque o ano passado apresentaram em colaboração com a Absolute um par de Usher de banda larga. E mais arrojada ainda quando algumas críticas que ouvi à tendência para “carregar no pedal” talvez fossem pertinentes - o que se compreende, porque partilhavam a sala com a Pestana/Gamut e o José não se faz rogado nesse aspecto.
Ó Rui toma lá um disco ionizado, diz o Paulo
O risco agrava-se quando os próprios Paulo e Rui atribuíam sem rebuço uma quota parte substancial da qualidade do som a “poções”, “amuletos”, “mezinhas” e outros artefactos mais ou menos científicos: “animators” para salas, equipamentos e cabos, “ionizadores” negativos e “vibradores” positivos.
Para esse peditório já dei quando me envolvi com Peter Belt que, entre outras coisas esotéricas, aconselhava a ouvir música com o lenço dobrado em triângulo no bolso (em quadrado afectava o som...), ou com duas moedas com a efígie da Rainha (tinha de ser a Isabel II) em cima de um CD na sala (não o que estava a tocar, claro...) e me inundou o estúdio com discos, pinças, e alfinetes benzidos. Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há.
E verdade, verdadinha, ninguém deve afirmar que os “animators” e ionizadores de iões negativos não funcionam até experimentar em casa. Mal não faz e os efeitos são reversíveis - e audíveis.
Como se sabe, bits são bits, mas eu utilizo um desmagnetizador de CDs Bellini há muitos anos e resulta sempre. Porque, ao contrário do que se afirma, nos CD a frequência e amplitude do sinal são digitalizadas, logo imutáveis, mas o eixo do tempo é analógico e sensível (jitter) a efeitos mecânicos e electromagnéticos, motivo por que alguns estabilizadores, desmagnetizadores, etc, produzem diferenças audíveis.
Do mesmo modo, a ciência diz-nos que o “skin effect” não se verifica nas frequências áudio, mas eu tenho em mãos um inacreditável projecto alemão denominado Gaborlink (patenteado) que permite sincronizar de ouvido por tentativas, de forma totalmente passiva, os agudos, médios e graves do sinal áudio com base no “skin effect”, ao provocar um delay dos agudos de até 10ps. Apenas 10ps! Já houve quem chamasse louco a Ralf Heinrich (e não temos todos um pouco de génio e de louco?...). E, contudo, o efeito é audível por qualquer pessoa!...
Antes que a minha apreciação da sala da Soundeclipse se transforme num seminário sobre o além, com fotocópias dos arquivos secretos dos X-Files (cortesia do Paulo Portas), declaro que o que mais me atraiu no som das Usher 718 Be foi a linearidade da resposta. Numa coluna tão pequena, só há uma forma de conseguir isto: baixar drasticamente a sensibilidade. Mas desde que o amplificador os tenha no sítio (e até pode ser a válvulas: a impedância nominal é benigna), como é o caso dos Audionet, o resultado está à vista: um som aberto, transparente, dinâmico, com imagem ampla, cujo equilíbrio tonal depende mais da sala que delas próprias. É sempre preferível partir de um sinal acústico neutro e tratar a sala que tentar compensar erros na origem.
As Usher 718 Be foram um dos highlights do High End Show 2007. Gostei. Muito. Tanto, aliás, que quero ouvir a 718 na minha casa asap.
TOPAUDIO
Fico sempre algo frustrado quando vejo amplificadores a válvulas em exposição estática, isto apesar de os Hovland se prestarem à contemplação audiófila: ponha um pouco de azul na sua música.
Quem ficou a ganhar foi a reportagem fotográfica, pois com modelos desta beleza é fácil fazer boas fotografias.
E o igualmente interessante Chapter Précis, que ando a namorar há um tempo sem ser correspondido, não se fica atrás: comparem com a concorrência de Classe D.
São dois mundos divididos pela tecnologia: de um lado, as válvulas de antanho, do outro a Classe D do futuro. A busca da perfeição não é incompatível com um espírito aberto a velhas e novas experiências. E eu não sou dado a fundamentalismos: tanto gosto de branco como de tinto.
Mas creio que a opção por biamplificar as JM Lab Diva com base em electrónica Arcam FMJ, apesar do design minimalista, ou será militarista?, deu bons frutos: havia ataque, controlo e uma limpeza geral no som que me cativou, sobretudo pela estabilidade que conferia à imagem possível nas condições de audição. Diga-se que não são muito diferentes das condições médias da maior parte dos potenciais compradores. Até aí a Topaudio teve razão na abordagem pragmática da situação. Em vez de arrasar com utopias (assim mesmo com u pequeno, pois não me estou a referir às colunas topo de gama, mas a sonhos inalcançáveis), apresentou um sistema acima da média e, contudo, acessível, onde pontificavam as Diva.
As Diva são uma coluna pela qual tenho um carinho muito especial. Reparem na beleza sofisticada do painel frontal de rosto lavado, sem a maquilhagem espessa das grelhas. Dá gosto olhá-las nos olhos. E não é isso que nós, audiófilos, fazemos durante horas a fio? Até houve o cuidado de deslocar os altifalantes de graves para os painéis laterais para evitar que mostrem a sua cara gorda e feia e, por vezes, o mau feitio, melhorando o acoplamento com a sala e aproveitando a profundidade da coluna para assim a poder manter mais esbelta, elegante e livre do efeito deletério da difracção; e, num gracioso e erótico jogo de cintura, dobraram-na ao nível do tweeter para garantir também a fase geométrica. Forma e função fundem-se num objecto de arte audiófila.
Não sei mesmo se a Diva não é a mais bonita de todas as colunas da JM Lab. Há nela uma sugestão de juventude atlética que se reflecte depois na frescura e elasticidade do som. Ouvi um “sampler” da Clarity Records que conheço bem e gostei do que ouvi. Trata-se de uma editora purista que grava apenas com dois microfones e sem consola de mistura, afastando ou aproximando os músicos entre si e os microfones para obter um equilíbrio ideal. As Diva acolitadas pelos Arcam revelaram a pureza simples, eu diria quase ingénua, dos registos.
Era capaz de viver com este sistema, em especial as Diva, depois de afinar o som ao meu paladar acústico, claro.
Fui eu que revelei as Diva ao mundo, no baile de debutantes da CES 2004, fico contente por ver que são agora felizes em Portugal em casa da Topaudio. Com este palminho de cara não devem ficar por lá muito tempo. Vamos ter casamento para breve.
VIDEOACÚSTICA
Nos shows audiófilos a Videoacústica tem um handicap: a sua dimensão. E não me refiro às generosas dimensões da sala no Sheraton, refiro-me à dimensão da empresa em si. Se exceptuarmos as multinacionais de electrónica de entretenimento: LG, Panasonic, Samsung, Sony, etc., a Videoacústica é a maior empresa nacional do ramo. E distribui algumas das melhores marcas de equipamento áudio e vídeo de grande consumo a nível mundial: Denon, Loewe, Theme Scene, Yamaha, etc., além de outras que ocupam o vasto território entre a universalidade e a exclusividade: Kef, Tannoy, até chegar ao reino puro do highend em áudio e vídeo: McIntosh e Sim2.
Ora, nestas circunstâncias, é preciso arte e sentido de justiça para deixar brilhar os membros mais dotados da família sem descurar todos os outros. E foi assim que aconteceu no Highend 2007.
Numa sala enorme, exibiram-se no palco principal a Denon, Kef e McIntosh, com o apoio visual da Theme Scene, enquanto os elementos mais jovens da família:
como os gémeos Denon DRACX3,
a Kef XQ Bookshelf
e o bebé PicoForte (primeira apresentação mundial na CES 2007, quando ainda não tinha nome próprio) foram apresentados como caixas de bombons áudio em mesas com toalha de veludo vermelho.
Phil Collins actuou ao vivo na sala da Videoacústica (atenção: não é fácil fazer uma foto assim)
Quando entrei, tocava Phil Collins no palco principal (ver video), com uma imagem que fazia jus à supremacia Denon nesta área, projectada por um espectacular Theme Scene. O som e a imagem estavam bem melhor que na sala da GrupoJota, onde actuava o mesmo músico.
Em estéreo, a música sem quadradinhos soou-me num ou outro excerto um pouco cheia no grave mas bastou um corte de quarto de ponto no McIntosh C2200 para colocar as coisas no seu devido lugar.
O golpe de asa, que surpreendeu um crítico que pensava que já nada o podia surpreender, foi a Colheita Kef. Já tinha ouvido falar na água polarizada de Peter Belt para beber antes das audições, mas em tinto audiófilo, nunca! João Cunha sossegou-me: “Não, não é tinto inglês, é do nosso e do bom, da Quinta do Barão...”. Uff!...
No global assistiu-se a uma apresentação profissional e agradável de se ver, ouvir e...beber.
ZENAUDIO
No Highend 2006, desanquei na Zenaudio. Para ser justo: dei uma no cravo e outra na ferradura. Este ano só dou no cravo.
Gostei do ambiente zen (a sala parece levitar sobre a Invicta, deixando os visitantes suspensos no tempo e no ar),
gostei da apresentação e da recepção (até havia Nespresso)
gostei ainda mais do som do conjunto Lyngdorf/Xavian
Até a selecção musical mostrou classe e bom gosto: ouviu-se Canteloube Chant D'Auvergnes, Bjorn a cantar em islandês (espero, pois não percebi uma palavra e não me parece que a culpa fosse do sistema...) e um SACD raro de um compositor alemão desconhecido que confundi com Bach, Gotfriedid Augustus Homilius, a Cantata da Paixão, Segundo S.João.
Kennst du als Richter keine Pflicht? Sabes qual é o teu dever como juiz?, questiona-se S.João sobre a decisão de Pilatos de libertar Barrabás e condenar Jesus. Ser justo, e dizer bem de quem merece, respondo eu...