Os 'Plus' são DRM-free, o que significa que podem ser copiados e partilhados por utilizadores de iPods. Contudo, para surpresa dos primeiros aderentes, não é possível duplicá-los em MP3, algo que paradoxalmente era fácil até com os ficheiros encriptados, bastando para isso 'queimar' um CD com temas iTunes e depois 'ripá-lo' para MP3.
Já foi encontrada e divulgada na net uma solução, mas na investigação descobriu-se também algo de perturbador: os downloads trazem encriptada uma “marca de água” secreta com os elementos de identificação do utilizador. Ao partilhar ou divulgar na net estes ficheiros, você está a divulgar também os seus dados pessoais. Ora isto é uma violação de privacidade pelo menos tão grave como a cópia ilegal de música. Nada que não se possa resolver com um bom editor de áudio como o Fission. Mas atenção: a sigla “DRM-free” pode ter um presente envenenado - não há almoços grátis...
Interessa-me, sobretudo, saber como vão reagir os leitores quando compararem a mesma faixa a 128 e 256kbps: a diferença é tudo menos subtil. Degrau a degrau, talvez um dia cheguem finalmente ao som “Full-HD” de um sistema como o que está agora a tocar na privacidade da minha sala, composto por Leitor CD/SACD Esoteric X01d, amplificador Prima Luna Dialogue Two e colunas Sonus Faber Elipsa. Ao pé disto, o iPod é o que parece: um brinquedo...