Depois do entusiasmo inicial dos preços baixos, proporcionados pela deslocalização massiva das principais fábricas europeias para a China, começa a instalar-se no mercado do áudio uma certa ansiedade.
Quad e Wharfedale, nomes míticos da indústria britânica, estão já na posse de empresas chinesas. E há dezenas de outras marcas famosas: inglesas, francesas, alemãs, holandesas, etc., que são hoje apenas escritórios de import/export.
Direitos humanos à parte, os produtos em geral oferecem excelente relação qualidade/preço, e as colunas Quad electrostáticas melhoraram até o desempenho em relação ao original. Contudo, do outro lado do Atlântico, há naturais cautelas. Até a lendária McIntosh, que também já não é americana, exibe ainda com orgulho a chancela made in USA.
E percebe-se porquê. A continuar este estado de coisas, dentro de 20 anos, tudo será produzido na China: dos têxteis aos automóveis. Com o fecho das fábricas na Europa, desaparecem também operários e técnicos especializados, que levaram anos a formar.
A história repete-se. No auge da euforia capitalista, quem nos garante que não vai rebentar na China uma revolução popular (veja-se o que se passa na Venezuela), circunstância em que todas as fábricas “europeias” seriam então nacionalizadas?
Terá a Europa, velha e cansada, capacidade para recomeçar tudo de novo?…
Nota: deixo a resposta para os leitores
Quad e Wharfedale, nomes míticos da indústria britânica, estão já na posse de empresas chinesas. E há dezenas de outras marcas famosas: inglesas, francesas, alemãs, holandesas, etc., que são hoje apenas escritórios de import/export.
Direitos humanos à parte, os produtos em geral oferecem excelente relação qualidade/preço, e as colunas Quad electrostáticas melhoraram até o desempenho em relação ao original. Contudo, do outro lado do Atlântico, há naturais cautelas. Até a lendária McIntosh, que também já não é americana, exibe ainda com orgulho a chancela made in USA.
E percebe-se porquê. A continuar este estado de coisas, dentro de 20 anos, tudo será produzido na China: dos têxteis aos automóveis. Com o fecho das fábricas na Europa, desaparecem também operários e técnicos especializados, que levaram anos a formar.
A história repete-se. No auge da euforia capitalista, quem nos garante que não vai rebentar na China uma revolução popular (veja-se o que se passa na Venezuela), circunstância em que todas as fábricas “europeias” seriam então nacionalizadas?
Terá a Europa, velha e cansada, capacidade para recomeçar tudo de novo?…
Nota: deixo a resposta para os leitores