Não é o que pensam os audiófilos, e muito menos os fabricantes, que exploram o sentimento de “perda”, propondo cabos de cobre 99,99999% puro, de prata e até de ouro, a preços de alta joalharia: os mais sofisticados podem custar mais de mil euros o metro!...
Além do metal de que são fabricados, há ainda o luxo de revestimentos isolantes de plástico exótico, com cores delirantes de inspiração tropical. Quanto à questão da geometria interna, para um leigo basta saber que são variantes mais ou menos mirabolantes do conceito comum de “entrançado” ou o mais prosaico “enrolado”.
Em termos eléctricos, o resultado depende da correcta relação entre impedância, resistência e capacidade, que se podem medir com o equipamento adequado, restando a dúvida se as diferenças se podem ouvir com o equipamento que Deus nos deu: os ouvidos, limpos de preferência.
Eu admito que prefiro certas marcas de cabos a outras, e sou capaz, ou julgo ser, de ouvir diferenças que escapam a outras pessoas, mas não arriscava a minha vida num teste cego entre cabo de candeeiro e cabo de “joalheiro”.
Se o leitor tem ouvidos de ouro para ouvir diferenças entre cobre e prata, saiba que há na Net uma oferta de 1 milhão de dólares de um tal James Randi a quem conseguir provar-lhe que os cabos Pear Anjou, a sete mil dólares o par, soam melhor que cabo vulgar da Monster, a propósito de uma crítica de Dave Clark que considerava os Anjou “dançáveis”.
Por um milhão até eu estou tentado a participar no teste. Tal como nas entrevistas antes dos grandes jogos de futebol, tenho à partida 50% de hipóteses de acertar...
Além do metal de que são fabricados, há ainda o luxo de revestimentos isolantes de plástico exótico, com cores delirantes de inspiração tropical. Quanto à questão da geometria interna, para um leigo basta saber que são variantes mais ou menos mirabolantes do conceito comum de “entrançado” ou o mais prosaico “enrolado”.
Em termos eléctricos, o resultado depende da correcta relação entre impedância, resistência e capacidade, que se podem medir com o equipamento adequado, restando a dúvida se as diferenças se podem ouvir com o equipamento que Deus nos deu: os ouvidos, limpos de preferência.
Eu admito que prefiro certas marcas de cabos a outras, e sou capaz, ou julgo ser, de ouvir diferenças que escapam a outras pessoas, mas não arriscava a minha vida num teste cego entre cabo de candeeiro e cabo de “joalheiro”.
Se o leitor tem ouvidos de ouro para ouvir diferenças entre cobre e prata, saiba que há na Net uma oferta de 1 milhão de dólares de um tal James Randi a quem conseguir provar-lhe que os cabos Pear Anjou, a sete mil dólares o par, soam melhor que cabo vulgar da Monster, a propósito de uma crítica de Dave Clark que considerava os Anjou “dançáveis”.
Por um milhão até eu estou tentado a participar no teste. Tal como nas entrevistas antes dos grandes jogos de futebol, tenho à partida 50% de hipóteses de acertar...