ASR Emitter Exclusive II/Tidal/Argento
Numa sala tratada com artefactos benzidos por um guru ou inspirados num qualquer culto vodoo, como se o highend fosse uma questão de fé – ou se acredita ou não se acredita – o ASR Emitter II Exclusive estava a tocar maravilhosamente com colunas Tidal Contriva Diacera e cabos Argento – e não, por certo, por causa de mézinhas e pózinhos de perlimpimpim. É que o ASR é cientificamente bom. Ponto final.
AUDIO AÉRO
Audio Aero La Source/Avantgarde Duo
La Source não é a última sobremesa criada por Wolfgang Puck. Segundo a Audio Aero Design é “the ultimate digital source”. A avaliar pela descrição (e não apenas pela audição sempre falível nesta situações), o que temos é um Esoteric (transporte VRDS-NEO 5) com processador DSP 32-bits/384kHz, amostragem assíncrona e um Master clock de ultra low jitter. Os ingredientes são do melhor que há. Ao paladar soou-me muito prometedor, ou será promissor? Amplificação CAT, colunas Avantgarde Duo. Excelente som como se pode ouvir no video (ir a Media).
AYRE
Ayre CX-7eMP (CD-Player) e AX-7e (integrado).
Na sala, a fonte não era paradoxalmente o novo Leitor-CD CX7eMP, mas um... servidor. E as colunas as belas Stradivari alimentadas pelos excelentes MXR. O ambiente era distendido para não dizer demasiado informal (conversava-se, bebia-se e ria-se muito...). Quase não me deixavam ouvir Natalie Merchant. O som era de uma notável musicalidade. Oiçam com atenção (auscultadores, please) e reparem que o som nunca endurece. O que está a dar são os downloads hi-rez a 96/24. E a vida deve correr bem à Ayre apesar da crise... Ver Video em Media (um pouco mais longo mas vale a pena esperar para ver...)
BELCANTO
Belcanto FM1
Muitas novidades: as novas versões MkII do S-300, S-500 e M-1000 Ref, o sintonizador FM1 e a fonte de alimentação externa “virtual battery power”. Virtual porque está sempre ligada à corrente mas o DAC recebe a alimentação directamente das baterias. Também mostraram um conversor USB.
CHAPTER
Chapter Précis II
O Précis que eu testei com gosto e proveito para o Hificlube tem uma nova embalagem ainda mais elegante. O miolo é basicamente o mesmo com algumas melhorias ao nível do isolamento RF, que já era muito bom.
Chapter The Cube
O que eu não esperava era o “The Cube”. Este mastodonte estéreo funciona em Classe D. Só pelo aspecto devem calcular a potência “fria” de um bicho destes: 400W/c e 800W/c sobre 4 ómios.
Précis/Cube/Revolver Cygnis
Estava a tocar na sala com colunas Revolver Cygnis. Imperturbável na performance, perturbador no aspecto e no poder. Classe D ao cubo. Yeah!
CHORD
Indigo como as jeans. Porque depois do Blu e do Red, 'indigo' é a cor com frequência mais alta no espectro visível. A última criação digital de Robert Watts (que estava presente). O coração do DAC 64, na sua última encarnação, semelhante ao do QBD76, levado ao extremo da sofisticação tecnológica e integrado num conversor com saída variável e iPod Dock, que aproveita, tal como o Wadia, o sinal digital e não o analógico dos Ipods. Voltarei a escrever em detalhe sobre este extraordinário produto. Utiliza um filtro Pulse Array da 5ª geração que faz o upsamplig para 768kHz.
ELAC
A Elac fez parceria com a Primare no Venetian
Elac/Rubik
Este curioso cubo de Rubik é afinal o subwoofer deste brinquedo da ELAC. Um cubo mágico que toca música! Girissimo para um quarto de criança.
ESOTERIC
Esoteric SA-50
Esmagadora demonstração de saúde tecnológica e, pelo menos aparentemente, também financeira (nunca se sabe com esta crise bolsista...) da Esoteric.
Esoteric AZ-1 digital main preamplifier
Numa sala enorme, tipo showroom exibiam-se algumas novidades como o leitor CD/SACD SA50 que, segundo julguei perceber, tem um DAC incorporado para receber sinal áudio directo de um PC, e ainda os belos prévios digitais AZ-1.
Ouvia-se o Chapéu de Três Bicos com artilharia pesada A100/A03 e colunas Verity Lohengrin II. O video (ver em Media) dá uma ideia mais aproximada do evento musical.
JEFF ROWLAND
Jeff Rowland Criterion
Aparentemente o Criterion já não é novidade para ninguém. De facto, é, porque o que Jeff mostrou o ano passado era um mock-up e este estava mesmo a funcionar. Foi ele próprio que o disse.
Sala Jeff Rowland/Thiel
Agora Jeff não tem a culpa que quando eu entrei estivesse lá um apanhado da cabeça que tinha levado um CD inaudível para testar o sistema Jeff Rowland (colunas Thiel CS 3.7). O resultado desta “violação de privacidade” pode ouvir-se no video. Jeff encolheu os ombros e pediu-me desculpa: não fui eu que escolhi este disco!...Não precisas de me dizer, Jeff. Conheço Jeff há 20 anos e fico sempre com a impressão que ele continua a crescer. E não só em altura...
Nota: Ver videos em Media. No video I pode apreciar a beleza ímpar do Criterion; no video II ouve-se distintamente a voz de Jeff desculpando-se: It’s not my choice of music but...
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