Mark Levinson, o homem, é talvez o nome mais famoso do highend e, depois de ter sido afastado da sua própria companhia, que agora faz parte do grupo Harmann, criou a Cello, que faliu. Mark nunca foi um grande gestor. Seguiu-se a Red Rose, que era obviamente um erro de casting – uma chinesice de mau gosto (o som até que nem era mau). Faliu.
Mark Levinson criou agora a Daniel Hertz – Daniel por parte do pai, e Hertz por parte do tio-avô de sua mãe, Heinrich Hertz, esse mesmo, o dos “hertzs”.
Para construir as colunas, Mark Levinson associou-se à famosa fábrica checa de pianos Petrof (que tem mulheres bonitas na administração...). A electrónica é fabricada na Suiça. Pelas fotos que eu vi no site da Petrov, isto “mete saias”. Tudo o que Mark faz, faz por paixão e... com paixão. Tal como Camões, erros seus, má fortuna, amor ardente...
A sua história de amor por Kim Catrall, a famosa Samantha de “Sexo e a Cidade” (escreveram juntos Satisfaction: the Art of Female Orgasm), acabou nas salas de tribunal, depois de um casamento atribulado que lhe saiu muito caro.
Mark e Kim passaram por Portugal, por altura da Expo 98, e eu registei o evento num artigo que publiquei no DNA, que podem ler aqui em versão pdf.
Admiro estas pessoas que têm a capacidade de começar tudo a partir do zero.
COLECÇÃO DANIEL HERTZ
A nova colecção de super luxo com preços a condizer é composta pelas colunas:
Daniel Hertz M7 (17 000 dólares)
Daniel Hertz M2 (monitoras: 25 000 dólares) e M3 (subwoofer:18 000 dólares)
Daniel Hertz M5 Telikos, amplificador de referência, cujo nome significa Ultimate em grego (6000 dólares). O grego fica sempre bem nestas coisas...
A apresentação na Real Master Studios em Nova Iorque deixou todos os presentes de boca aberta. Espero que Mark repita a graça em Las Vegas.
Desejo a Mark Levinson todas as felicidades, agora que ele regressou à casa (e à causa) audiófila de onde nunca devia ter saído.
Haverá em Portugal candidatos a importadores da Daniel Hertz? Ponham o meu nome na lista dos candidatos a testar o Telikos...