Quando encontrei, Ricardo Franassovici nos corredores do Venetian, perguntei-lhe: Há alguma coisa nova na ML? Não, nada, respondeu-me. Afinal, a Martin Logan tinha algo na manga, só que não o revelou em Las Vegas.
A Summit X é para todos os efeitos uma versão MKII da Summit: o mesmo painel XStat, os mesmos woofers, a mesma caixa. Mas afinal qual é a diferença? A diferença reside sobretudo no filtro divisor Vojtko, baseado no filtro da CLX, com componentes seleccionados, montado à mão e afinado de ouvido.
À primeira vista (não as ouvi ainda) há apenas diferenças cosméticas. Algumas delas, já tinham sido propostas por yours truly nos testes que publiquei às Summit e Spire: pés mais altos para afastar os woofers do chão e evitar reflexos que contribuiam para o excesso de peso dos graves; variação até 11º do ângulo de inclinação; e cablagem simples (a X só tem um par de bornes). Foi, aliás, assim, que eu preferi o som das Spire também.
De resto, a não ser que tenham contratado Peter Belt para “benzer” as X, a ideia de agora iluminarem o chão à sua volta de luz azul só pode ter sido uma sugestão vinda do Oriente. Lembram-se da ideia de iluminar o interior dos transportes dos leitores-CD de luz verde? Eu proponho que se possa encomendar as Summit X com luz vermelha, embora o azul tenha mais saída no Porto. Pensando bem, terá sido o Pinto da Costa a fazer a sugestão à Martin Logan através da Imacústica com a garantia de comprar um par para cada jogador como prémio pela vitória no Campeonato? Não vão mais longe: o Pepe, ex-jogador do Porto, tem um par de Martin Logan, o que só prova que não comprou o equipamento de som com os pés mas com a cabeça...
Escusado será dizer que estou na fila para as voltar a ouvir e testar. Esperem pelo Follow-Up...
Nota:
Todas as fotos são de catálogo com direitos reservados da Martin Logan.