Ricardo Pontes que voou expressamente do Brasil para ouvir as Martin Logan Clarity (Audioshow 2003)
Rodrigo e os monstros azuis
Audioshow 06/FIL)
Rodrigo terá agora 6 anos. Foi visitar a FIL com os pais. Sentou-se confortavelmente numa cadeira no stand aberto da Interlux e preparou-se para ver «Monstros e Cia», num ecrã de plasma da Fujitsu. Voltou-se para trás várias vezes: o LP da Carmen que tocava no giradiscos da Avid não o deixava concentrar-se no filme. Tchiu!, pediu com um sorriso maroto. Rodrigo é o consumidor do futuro...
Alexandre Tavares c/ SACD Elton John
(Audioshow 2005)
Já sou leitor do site HIFICLUBE há algum tempo, e posso dizer que representa um caso único na comunidade audiófila portuguesa, pelo prazer de comunicar as suas ideias e a sua experiência auditiva com os todos os que (infelizmente) não podem aceder tão facilmente a esses maravilhosos sistemas de som que (pouco) dinheiro não podem comprar.
Carlos Henriques: com companhia assim, como pode ele lembrar-se do Hificlube?...
Perdi a identidade deste simpático casal. Desejo que continuem felizes e leitores do Hificlube
Isabel e Ricardo, os noivos do Audioshow 2002
A Isabel e o Ricardo (onde estão sete anos depois? felizes como sempre, espero eu: terão comprado um Denon?) tinham casado há pouco tempo. Irradiavam felicidade. Já tinham apartamento, móveis e electrodomésticos. Amor não faltava. Faltava o AV da Denon, de preferência. Levei-os pessoalmente à Videoacústica. Apresentei-lhes António Monteiro e João Cunha. Era o mínimo que podia fazer depois do Ricardo confessar que me lia...de vez em quando: «O meu pai não perde um artigo seu no DNA», disse para me compensar. Sintomático: o pai do Ricardo deve ser da minha idade...
O desejado amplificador Denon lá estava: «É este mesmo que eu queria...». Ricardo olhou para Isabel. Um sorriso bailou nos olhos dela como uma nota musical: «Se gostas, eu gosto...». O mundo devia ser sempre assim: bonito.
Pedro Patrão, nunca falhava um show. Por onde anda, amigo Pedro? Ainda é leitor do Hificlube?...
(Audioshow 2002)
«O vídeo roubou a inocência ao nosso hobby preferido: o áudio. Matou o ritual, a polémica, a discussão, a participação activa na melhoria dos resultados acústicos. A imagem forma seres passivos. É o facilitismo como contraponto do esforço, do estudo, da cultura audiófila. Faz falta um verdadeiro audioshow alternativo para puristas», assim falava Pedro Patrão, audiophilus emeritus, quadophilus indefectível, que encontrei feliz com lágrimas, nos corredores do ISCTE.
O povo audiófilo que nunca se dá por vencido
Imacústica/Audioshow 2003
Jovem anónimo: só, frente ao televisor com o controlo na mão. Será o que o futuro nos reserva?
(Audioshow 2003)
Carlos Ladeiras, o homem do Ongaku 'homemade'
(Audioshow 2003)
Jarego aka Vermeer venera o superlativo Reimyo CDP777
Rui Vicente (Sony). Por onde andas, amigo?...
Rui Valdiviesso recebe na loja TRANSOM, em Campolide, o par de colunas B&W CM1 correspondente ao 1º PRÉMIO do Concurso de Escrita Audiófila promovido pelo HIFICLUBE, no âmbito do HIFISHOW 2007.
O AR
Eis o texto vencedor, que eu próprio não me importaria de ter assinado: cumpre integralmente o regulamento, é original, sucinto, e a escrita, que, sendo sobre música, utiliza a técnica do leit-motif, é simples, correcta, elegante e fluida. A Arte de escrever pouco e dizer muito.
O ar. Coisa sublime pensar que o mesmo ar que respiramos é aquele que nos permite ouvir. Leis da Física à parte, permito-me metaforizar o ar como a escultura do músico e o Hifi como a sua mais sentida homenagem: a imitação.
Só é possível respeitar o trabalho do artista imitando-o o mais próximo da sua essência. Sem tirar nem pôr. É esse o verdadeiro prazer de ouvir música: sentir a proximidade do músico e da sua obra, mesmo que separados por tempo e espaço.
Não se trata só de ouvir. O Hifi coloca-nos num mundo à parte. Situa-nos na realidade tangencial das ideias e emoções da composição. Leva-nos em viagens indescritíveis pelos campos de batalha de 1812 onde, em êxtase, Tchaikovsky faz ribombar canhões. À mente obscura de Mussorgsky, penetrando em quadros de uma exposição. Dos ritmos quentes de Cuba, à coolness do sax de Coltrane.
Neste sentido, o equipamento Hifi é uma orquestra em segunda-mão. Cada cabo, cada célula, cada transístor é um instrumento musical ao serviço da arte e da sua finalidade: tocar as pessoas.
Há fabricantes que entendem esta missão e militam reverentemente pela criação de peças de culto que leiam, amplifiquem e traduzam a magia da música.
Outra Arte não menor é divulgar estas ideias com clarividência. Então, o Hificlube é, antes de mais, um serviço público na demanda do prazer da reprodução musical. E uma referência em termos de qualidade, informação, abrangência de conceitos e independência.
Das ideias aos projectos, das palavras à pureza do som, espero do Hifishow 2007 que seja como uma exposição de Arte. Cada peça, uma obra. Cada sistema, uma interpretação da realidade.
Rui Valdiviesso, Porto
O grande Vítor Torres
(Audioshow 2002)
Vitor Torres, o proverbial leitor-desconhecido (em 2002), aproximou-se de mim, identificou-se e mostrou-me uma fotografia da sua aparelhagem com o carinho de um avô exibindo a beleza dos netos: amplificador Musical Fidelity, colunas Sonus Faber Piano Grand, centenas de LPs. «Fui eu próprio que montei um braço SME neste gira-discos Technics do meu filho...», gaba-se com orgulho. «Tenho todos os seus artigos, desde o nr. 1 da revista Audio até ao último DNA. Você consegue transcrever por palavras a emoção da audição. Quando recentemente ouvi os amplificadores a válvulas Octave na loja da Atitude, foram as suas palavras que me ajudaram a compreender melhor o prazer que sentia...».
É por isso que eu escrevo, é para eles que eu escrevo, é por eles que eu escrevo sobre áudio. Desejo ardentemente que, onde quer que estejam, continuem a ler o Hificlube e façam o favor de ser felizes. Bom Natal. Tanto quanto possível...
Nota:
Nas reportagens do Audioshow entre 2002 e 2009 que pode abrir em Media/Artigos Relacionados, os anos de 2002 a 2007 são reproduzidos com a formatação da antiga página do Hificlube e a paginação poderá parecer estranha mas ainda asssim legível. Do mesmo modo o formato das fotos é reduzido em relação aos anos de 2008 e 2009, que também têm imagens vídeo. O Hificlube não ficou parado no tempo - evoluiu...