Para os leitores que estão hesitantes entre gozar o último fim-de-semana de praia ou um fim-de-semana audiófilo, uma iniciativa da Viasónica que conta também com a participação de alguns dos principais importadores de equipamento de som e video highend: Ajasom, B&W España, Epson, Imacústica e Videoacústica, José Filipe faz uma visita guiada exclusiva para o Hificlube e mostra em primeira mão o que que se pode ver e ouvir nas 4 salas principais deste mini hifishow: DOURO, MONDEGO, GUADIANA E TEJO.
A videoreportagem integral do Hificlube segue dentro de momentos mas para já
let’s look at the trailer:
José Filipe, o anfitrião do Fim de Semana Audiófilo da Viasónica, no Hotel Ritz, em Lisboa
A visita guiada continua pelos 'side Events'
AJASOM
O futuro do disco óptico não se adivinha risonho. Cada vez mais a aposta é nos Music Streamers, com base em disco rígido ou memória de estado sólido. Faz-se o download de alta resolução (ou copia-se o CD lá para dentro) e temos tudo na ponta dos dedos.
Quando o Soolos foi apresentado pela primeira vez em Las Vegas, vi Ricardo Franassovici entrar para lá sorrateiramente. Mas a Meridian já se tinha adiantado e comprou o pacote completo. Ora se Bob Stuart, que fabrica leitores-CD topo de gama, aposta no Soolos...
A primeira constatação é a de que as Avalon Indra até num corredor tocam bem. Um pingo de “sala” aqui e ali mas nada que me impedisse de apreciar a sensualidade ingénua (?) de Madame Sarkozy. Aliás, gostei de rever o sistema Nagra de prémio de monoblocos piramidais, cujo
teste foi publicado no Hificlube (em inglês!) em primeira mão mundial. Ken Kessler nunca me perdoou esta e desancou neles quando os testou. Comigo continua a dar-se bem – vá lá, vá lá...
REVISITING SASHA
A mesma fonte – Scarlatti – e as mesmas colunas. Amplificação e sala diferente. E cabos também. Som diferente (ver teste das Sasha e dos Scarlatti nos Artigos Relacionados). Estive lá na Sexta para poder filmar à vontade sem incomodar os visitantes.
A sala era viva (percebe-se isso no video cujo som é ilustrativo e não representativo) mas já ouvi muito pior em shows. Cheia de gente teria outro tempo de reverberação e o equilíbrio tonal seria também mais quente e encorpado. Assim as Sasha soaram-me mais femininas. Talvez faltasse o “grunt” dos Krell. Contudo, o agudo do GAT (Great Anniversary Triodes) é superlativo: ah!, os tríodos simples e puros...
Muito bem a claridade do médio e a transparência geral do som. Excelente o decay a revelar a elevada resolução dos C-J. As Sasha revelaram uma faceta diferente: a informativa, a das nuances subtis, das pequenas coisas sem importância que fazem toda a diferença. Decididamente dançam conforme a música – e a sala. Eu teria retirado as grelhas. Mas compreendo o José Filipe: nos shows há muitos dedos curiosos...
Estavam lindas as Sasha, de vermelho Burgundy, macio de veludo.
GIVE ME THE BLUES