De facto, no estúdio principal da Ultimate Audio, a alimentar as excelentes Evolution Acoustics, lá estava a “coisa” que eu tinha falhado: ASI, Acoustic System International. E o meu “falhanço” era tanto maior quanto eu não sabia sequer da existência dela. Trata-se de uma linha de amplificação “cost-no-object”, desenhada por Milan Karan, da KARAN Acoustics, por encomenda de Franck Tchang, o guru dos “ressoadores”.
E tudo ficou mais claro no meu espírito. Em Munique, Milan tinha-se associado a Franck para expor os ASI, e eu, que já perdi a paciência para as mézinhas audiófilas, devo ter entrado na sala e, como o som do protótipo de colunas DB9, utilizadas na demonstração, também não me atraiu por aí além, acabei por não prestar a devida a atenção aos ASI.
Tanto os amplificadores como o prévio têm acabamentos a la Boulder, em cor de alumínio natural, para se distinguirem do negrume dos Karan, e funcionam em Classe A/B, com slide bias, que é uma variante do plateau bias da Krell.
Todos os componentes são produzidos especificamente para este modelo e a potência disponível é assombrosa: 2 400W/8 e 4 500/2! E isso ouve-se, sente-se como um controlo férreo sobre as colunas. O prévio é de banda laaarga (DC-600kHz) e, aparentemente, muito transparente, pois as diferenças nos registos, as ambiências de estúdio e ao vivo, as pequenas afinações nos graves e agudos das colunas foram imediatamente notórias.
Erro meu, não lhes ter prestado a merecida atenção, em Munique, os ASI, agora em Lisboa, a jogar em casa, tocaram muito bem na Ultimate, como se prova pela audição dos videos que vos mostro. Claro que lá ainda tocam melhor, pelo que aconselho os leitores a fazerem o mesmo que eu: uma visita prolongada. Take your time and enjoy, o Rui trata do resto.
OPPO BDP-95: O TOMBA GIGANTES
Mas havia outra “coisa” que me tinha levado lá também. Há cerca de 2 meses que tenho vindo a utilizar um Oppo DB95 como fonte privilegiada de áudio e vídeo e a excepcional qualidade deste leitor-universal não cessa de me surpreender. Até como fonte única de áudio, ligado directamente a um amplificador, por meio de cabos balanceados. Não só a qualidade da conversão áudio está ao nível das melhores referências do highend (DACs Sabre), o andar de saída (variável) soou-me melhor directo no bucho de um D’Agostino, que através de um prévio McIntosh, o que me levou a questionar algumas das minhas convições audiófilas.
Ainda por cima o BDP-95 permitiu-me ouvir discos dos quais eu até já nem me lembrava, e que faziam parte da minha colecção há anos: DVD-Audio e os primeiros DVD Audio da Chesky a 96kHz, que ganhavam pó, além de SACDs e Blu-rays e, claro CDs. Tudo o que eu lá metia dentro, tocava – e bem! E a imagem está também ao nível do melhor que estes olhos já viram. É preciso gastar mais? Talvez, só comparando lado a lado, mas será ao nível do pormenor pago a preço de ouro.
Mas o Rui tinha ainda outro truque na manga. O BDP-95 tem entradas para todos os gostos, incluindo USB e HDMI, permitindo a ligação de múltiplos discos rígidos externos, funcionando assim como um servidor de excelência, como fica provado nos videos de demonstração que se seguem com locução do próprio Rui.
Atenção: a qualidade da imagem é meramente ilustrativa e não corresponde nem de perto nem de longe à experiência que tive no estúdio multimédia da Ultimate, sobretudo quando a fonte era filme: a passagem de “frames” nos excertos de imagens de Batman e Master&Commander registados pela minha câmara (ausente nos excertos dos concertos) não era visível a olho nu e é um artefacto da transcrição de filme para Blu-ray, ao contrário dos concertos que são gravados directamente em vídeoHD .
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