Nota: pode ouvir a versão falada em Português aqui

 

Em Março deste ano, comemora-se o 50º aniversário do lançamento do icónico álbum "Dark Side of the Moon" da lendária banda Pink Floyd. Este trabalho revolucionário continua a inspirar gerações e a ser considerado um dos melhores álbuns de todos os tempos.

"O álbum "Dark Side of the Moon" dos Pink Floyd, lançado há 50 anos, é considerado um dos maiores feitos da música moderna e uma obra-prima da música progressiva. O álbum é amplamente considerado uma obra de arte ambiciosa e lírica que explora questões universais sobre a existência humana e o significado da vida, abordando temas como a loucura, a pressão financeira e a mortalidade: "Brain Damage" e "Eclipse" incluem letras que refletem sobre a loucura e a perda de sanidade;"Money" é uma canção que fala sobre a obsessão pelo dinheiro e como ele afeta as relações e a felicidade das pessoas; "Time" e "The Great Gig in the Sky" exploram o tema da mortalidade e a transitoriedade da vida: I am not frightened of dying, any time will do, I don't mind...

A música e as letras são complementadas por efeitos sonoros e samples, criando uma atmosfera única e intensa. A capacidade de unir elementos musicais complexos e poéticos, com uma narrativa coesa e envolvente, é o que torna este álbum tão relevante até hoje.

Além disso, "Dark Side of the Moon" também é conhecido por transcender géneros e épocas, continuando a ser um dos álbuns mais vendidos e influentes da história da música. É assim um exemplo de como a música pode ser uma forma de arte poderosa e profunda, que pode transmitir mensagens significativas e tocar as pessoas de uma maneira única.

Na comemoração do seu 50º aniversário, é importante celebrar a duradoura contribuição de "Dark Side of the Moon" para a música e a cultura. A obra é um testemunho do talento e da visão dos membros da Pink Floyd, e um legado para as futuras gerações de artistas e fãs.

Há 20 anos, comemorei o 30º aniversário, com um texto publicado no DNA sobre a versão surround, que continua atual ainda hoje, eis a melhor prova da sua intemporalidade. 

Em 2003, eu trabalhava no DN com Nuno Galopim, que não gostou da capa, e abri o texto assim: O Nuno não parece interessar-se por dinossauros como o seu ilustre pai. Pensando bem, talvez eu próprio já seja um dinossauro em vias-de-extinção, um Audiophilus Rex. Bom, a verdade é que, vinte anos depois, ainda cá ando e os Pink Floyd também…

Nota: Podem ler o texto integral, no qual conto a história e faço uma análise da versão masterizada em 5.1, abrindo o pdf no final deste artigo.