' 'Il Cremonese Ex3me, uma jóia electroacústica preciosa disponível numa série especial, limitada a 50 pares, e embelezada pelo retorno de um acabamento tradicional da Sonus faber, o clássico "Red Violin”.'
Da Imacustica, recebi hoje esta auspiciosa notícia: a Sonus faber vai produzir 50 pares de um modelo comemorativo das ‘Il Cremonese’, agora na versão ‘Ex3me’ inspirada nas exclusivas ‘Ex3ma’, de que se fizeram apenas 30 pares, e depois ‘’deitaram fora' o molde da estrutura interna de carbono.
Eu sei, porque fui testemunha desse ‘ataque à martelada’ em público, perpretado por Mauro Grange e Michael Fremer, e filmei-o como prova, pelo que os proprietários de um dos 30 pares de Ex3ma podem estar descansados: ‘cópias’ só se forem chinesas e clandestinas.
Quando recebo notícias destas, normalmente limito-me a fazer copypaste, e publico-as depois com a indicação de ‘promocional’. Mas isto merece um editorial.
Os leitores que gostam de saber os pormenores técnicos podem ler aqui toda a informação, com a ‘papinha feita’ pelo departamento de marketing da Imacustica. Os outros, os que gostam de saber as fofoquices sobre o que se passa nos bastidores, venham comigo...
Incluindo sessões fotográficas com as belas ‘Il Cremonese’, nuas, vestidas de renda, de saltos altos, em ambiente doméstico ou de estúdio, e até mostrando ‘as partes pudendas’, como altifalantes, filtros, etc.
Está lá tudo! E eu pouco mais poderia acrescentar. Se faltar alguma coisa, perguntem à Carolina, da Imacustica, que é aqui como que a ‘confidente’ das ‘Il Cremonese’.
Amor à primeira vista
Mas há uma outra abordagem possível: a pessoal, que não pode constar da frieza informativa de uma press-release ou de uma newsletter, pese embora o profissionalismo com que foi elaborada.
Há entre mim e as ‘Il Cremonese’ uma relação sentimental, que resultou de um breve, mas apaixonado, affaire em Lisboa, cuja história correu mundo, nas páginas da revista ‘cor-de-rosa’ Hi-Fi News (abrir o pdf no final deste editorial), que surgiu na sequência de um primeiro encontro amoroso em Paris, quando elas eram apenas uma jovem acabada de sair da fábrica, ainda a cheirar a verniz.
Paris foi assim o palco do nosso primeiro encontro, e também o primeiro arrufo, porque eu só lhe dei o 3º prémio, sendo ela muito nova e a precisar de traquejo, embora estivessem já lá patentes todas as suas muitas virtudes, que a tornaram famosa, mesmo antes de abraçar o ‘extremismo’. Mas eu acho que a culpa foi da sala. Ou de eu não querer dar parte de fraco perante tanta beleza...
Inovidável foi a ‘one night stand’ em Nova Iorque, quando ela atuou no ambiente luxuoso do exclusivo ‘World Of McIntosh’ (abrir em Artigos Relacionados em baixo), na presença do pai, o Dr. Tezzon, que nunca escondeu que ela era a sua filha predileta.
Para tudo acabar, em 2016, numa ‘escapadinha’, em Fort Village, na Sardenha, onde as fui ver atuar, acompanhadas por ARC Foundation, na Convenção WOM, quando do lançamento mundial das SF16, e 'Il Cremonese' não gostou de passar para segundo plano:
Depois, cada um seguiu a sua vida, e eis que ‘Il Cremonese’ aparece agora de novo no meu caminho, mais madura, mas ainda mais bonita, no seu vestido vermelho cor de violino, que lhe deu o nome, e com um ‘brilhozinho nos olhos’, exibindo um anel, perdão, um tweeter de berílio e diamante no dedo.
Soube que vai estar em Lisboa, e estou ansioso pelo reencontro, embora correndo o risco de me voltar a apaixonar, e consciente de que ‘Il Cremonese’ é agora uma vedeta que se paga caro: 50.000 euros!
Provavelmente, já nem se lembra de mim. Mas eu nunca a esqueci…
Para mais informações: IMACUSTICA