O sistema de reprodução digital dCS Vivaldi é o mais arrojado tour-de-force tecnológico de sempre da marca e provavelmente do mundo audiófilo, composto por 4 peças altamente sofisticadas: transporte, relógio externo dedicado, upsampler e DAC, com pesos (e preços) que oscilam entre os 20 e os 30 “quilos” por unidade... Basta ler as especificações técnicas para qualquer amante do highend começar a salivar, a “uivar” de desejo até, se levarmos mais à letra as experiências pavlovianas.
O transporte utiliza o famoso Teac Esoteric VRDS Neo, e tem saída para DSD-encriptado. O upsampler (que pode funcionar como streamer, com ligação por cabo) e o DAC trabalham com DXD (384kHz e 352,8 kHz) e aceitam também sinais DSD nativos e PCM 192kHz via USB. O clock gera sinais múltiplos para cada frequência específica para eliminar praticamente o jitter.
Mas deixemos que seja o simpático Raveen Bawa a falar com evidente entusiasmo sobre o que considera ser o melhor Digital Playback System alguma vez criado pela dCS, o que não é dizer pouco, considerando que a dCS tem colaborado directamente com a Sony na concepção da maior parte dos protocolos de conversão e interfaces digitais, incluindo o mais recente: DSD Dop, que permite a transmissão de sinal DSD-encriptado entre transporte e conversor:
O que os leitores do Hificlube puderam apreciar aqui, em especial os que dispõem de um bom conversor USB, como o Meridian Explorer, por exemplo, para quem não pode chegar (e quem pode?...) à excelência tecnológica do Vivaldi, são excerptos da longa audição ao vivo na Sala Ruby de CD e ficheiros de alta resolução, todos 'upsamplados' para DSD, sendo o sistema complementar composto por electrónica Soulution e colunas Morel Fat Lady.
Quanto aos ficheiros de alta resolução, as minhas experiências recentes com conversores USB (o Meridian Explorer custa apenas 287 euros, e está agora na minha mesa de trabalho) têm revelado sem grande surpresa que o som é sempre melhor se seleccionarmos a frequência de amostragem original, evitando o upsampling.
Claro que, no caso do Vivaldi, estamos no espaço sideral da reprodução digital, onde as estrelas são raras e têm todas temperaturas muito elevadas...
Para mais informações consulte a página da Ajasom.