SELEÇÃO NACIONAL - SUPPORT VIEW: De Cambridge Audio a Pro-Ject
Cambridge
De Londres para Munique, a Cambridge Audio foi de autocarro.
A Cambridge estacionou o icónico autocarro britânico numa das entradas do MOC. E montou um bar muito concorrido no exterior. Lá dentro, fez uma exposição estática dos modelos mais recentes. Mas faltava a anunciada nova série EX, que está ainda sob embargo. Por insistência nossa, lá revelaram as fotos dos novos modelos EX A100 e N100, como se estivessem a mostrar-nos os planos da NASA para a conquista do espaço. A única coisa que eu posso dizer é que mantêm o ‘design’ e os vuímetros, mas passam a ser de tamanho ‘standard’. Por enquanto, aqui ficam as fotos dos modelos expostos no autocarro londrino:
Cambridge Audio: exposição estática no interior do autocarro. O segredo EX estava no andar de cima.
Fyne Audio
É óbvio que a Fyne Audio tem os mesmos genes (e os mesmos projetistas) da Tannoy. Mas o trabalho que têm feito é fantástico. Ouvi as novas Vintage 12 com o supertweeter SupaTrax e acho que estão no bom caminho.
Como sempre acontece, e por estranho que pareça, um supertweeter, que funciona acima dos 12kHz, influencia, e muito, o equilíbrio tonal geral! Ouvem-se coisas que antes nos passavam despercebidas - e não apenas no grave...
Fyne Audio SupaTrax super tweeter com lente dispersora.
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Ortofon
Uma das melhores e mais esclarecedoras demonstrações a que assisti no MOC: ouvir a mesma faixa de Adele tocada em sequência com as agulhas, Red, Blue, Bronze e Black da Ortofon Concorde Series.
Montada no braço de um gira-discos da Technics, a agulha de uma célula Ortofon da série Concorde Music ia sendo substituída para tocar um excerto de uma faixa de Adele ‘Easy On Me’, começando pela mais barata: da Red, que custa 149 euros à Black, que custa 599 euros) passando pela Blue (na foto em baixo) e pela Bronze., que custa cerca de 399 euros. Pois era nesta última que eu apostava. Não por ser a melhor, mas por ser a mais equilibrada.
Maquetes em tamanho gigante dos modelos Ortofon Concorde em demonstração. A Blue soou melhor que a Red, mas com o grave algo confuso; a Bronze subiu (muito) a fasquia em relação à Blue, com mais informação e presença da cantora e grave mais definido. Curiosamente, a Black soou-me como ‘too much of a good thing’, talvez excesso de informação no agudo, logo a voz de Adele soou mais limpa, mas também mais fina, pelo que eu aposto na Bronze como a mais equilibrada. De notar que à medida que se sobe no preço e na categoria, também se sobe no nível de saída, ou seja. a Bronze toca mais alto que a Blue; e a Black mais alto que a Bronze, o que, de certa maneira, deita por terra qualquer comparação séria. Mas fica a polémica. Atenção: o som foi gravado com um telemóvel. Era o que tinha à mão e não quis perder esta oportunidade. Pois se até com um telemóvel se percebe a diferença. Uma célula de qualidade para bater a Bronze pode custar-lhe mais de 2000 euros.
Pro-Ject
A dimensão do stand da Pro-Ject é a prova do sucesso de Heinz Lichtnegger, o homem que levou às costas os gira-discos analógicos, quando estavam moribundos e a sua morte (e a do LP) já tinha sido anunciada com algum exagero.
O projeto Pro-Ject inclui ainda as marcas Musical Fidelity e E.A.T e é um prazer deambular por lá, porque há sempre uma cenografia interessante. Este ano era uma passadeira rolante, com pires que transportavam acessórios da Pro-Ject. É o que se chama uma exposição estática-móvel.
Pro-Ject T2W (Walnut)
Mas, agora, vamos focar-nos apenas na novidade: o modelo de gira-discos Pro-Ject T2 em três versões e cores diferentes: negro-piano, branco e nogueira. O prato é em vidro, o gira-discos já inclui o braço e uma célula MM (Rainier). Todas as versões têm controlo eletrónico de velocidade. Pode comprar a versão base por cerca de +500 euros, por mais 100 euros compra a versão com andar phono integrado; e por mais ou menos o dobro pode ter WiFI Streaming instalado.
Pro-Ject XA B: Pick It PRO Balanced, prato de alumínio, braço de peça única de 10 polegadas, chassis de acrílico transparente.
Pro-Ject EVO2 apresentou-se em todas as cores do universo. O Debut Evo 2 . Já vem equipado com a célula Pick It MM Evo.
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De Londres para Munique, a Cambridge Audio foi de autocarro.
Cambridge Audio: exposição estática no interior do autocarro. O segredo EX estava no andar de cima.
É óbvio que a Fyne Audio tem os mesmos genes (e os mesmos projetistas) da Tannoy. Mas o trabalho que têm feito é fantástico. Ouvi as novas Vintage 12 com o supertweeter SupaTrax e acho que estão no bom caminho.
Como sempre acontece, e por estranho que pareça, um supertweeter, que funciona acima dos 12kHz, influencia, e muito, o equilíbrio tonal geral! Ouvem-se coisas que antes nos passavam despercebidas - e não apenas no grave...
Fyne Audio SupaTrax super tweeter com lente dispersora.
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Uma das melhores e mais esclarecedoras demonstrações a que assisti no MOC: ouvir a mesma faixa de Adele tocada em sequência com as agulhas, Red, Blue, Bronze e Black da Ortofon Concorde Series.
Montada no braço de um gira-discos da Technics, a agulha de uma célula Ortofon da série Concorde Music ia sendo substituída para tocar um excerto de uma faixa de Adele ‘Easy On Me’, começando pela mais barata: da Red, que custa 149 euros à Black, que custa 599 euros) passando pela Blue (na foto em baixo) e pela Bronze., que custa cerca de 399 euros. Pois era nesta última que eu apostava. Não por ser a melhor, mas por ser a mais equilibrada.
Maquetes em tamanho gigante dos modelos Ortofon Concorde em demonstração. A Blue soou melhor que a Red, mas com o grave algo confuso; a Bronze subiu (muito) a fasquia em relação à Blue, com mais informação e presença da cantora e grave mais definido. Curiosamente, a Black soou-me como ‘too much of a good thing’, talvez excesso de informação no agudo, logo a voz de Adele soou mais limpa, mas também mais fina, pelo que eu aposto na Bronze como a mais equilibrada. De notar que à medida que se sobe no preço e na categoria, também se sobe no nível de saída, ou seja. a Bronze toca mais alto que a Blue; e a Black mais alto que a Bronze, o que, de certa maneira, deita por terra qualquer comparação séria. Mas fica a polémica. Atenção: o som foi gravado com um telemóvel. Era o que tinha à mão e não quis perder esta oportunidade. Pois se até com um telemóvel se percebe a diferença. Uma célula de qualidade para bater a Bronze pode custar-lhe mais de 2000 euros.
Mas, agora, vamos focar-nos apenas na novidade: o modelo de gira-discos Pro-Ject T2 em três versões e cores diferentes: negro-piano, branco e nogueira. O prato é em vidro, o gira-discos já inclui o braço e uma célula MM (Rainier). Todas as versões têm controlo eletrónico de velocidade. Pode comprar a versão base por cerca de +500 euros, por mais 100 euros compra a versão com andar phono integrado; e por mais ou menos o dobro pode ter WiFI Streaming instalado.
Pro-Ject XA B: Pick It PRO Balanced, prato de alumínio, braço de peça única de 10 polegadas, chassis de acrílico transparente.
Pro-Ject EVO2 apresentou-se em todas as cores do universo. O Debut Evo 2 . Já vem equipado com a célula Pick It MM Evo.