Para celebrar os 3 Prémios EISA atribuídos a outros tantos produtos comercializados pela Ajasom, Nuno Cristina e Jorge Mendes decidiram realizar uma série de concertos no auditório da Damaia, apresentando um cartaz de luxo a preços acessíveis, pelo menos pelos padrões audiófilos: fontes, amplificação e colunas não ultrapassam individualmente em muito o limite psicológico dos 5.000 euros. A saber:
- Colunas Kef Serie R – R11 com acabamento em Walnut (5499€) Premio EISA 2019 - 2020 - melhores colunas high-end
- Amplificador Integrado Hegel – H390 (5795€) Premio EISA 2019 – 2020 - melhor amplificador high-end
- Gira discos MoFi -Ultra Deck + M (2499€) Premio EISA 2019 – 2020 - melhor gira discos
- Pré amplificador de gira discos MoFi – Ultra Phono (499€)
- Servidor de musica – Roon – Nucleus + (2950€)
- Cabos de corrente e digitais - Shunyata
- Cabos de coluna e analógicos Kimber Kable.
Notas de prova
O que se ouviu foi um som imponente, cheio, carnudo e macio. O grave podia ser mais seco (bastava tapar o pórtico inferior do sistema reflex), mas Nuno Cristina considera que se perderia 'substância' e sustentação para o resto do espectro. E talvez tenha razão, porque em algumas faixas de percussão o grave revelou-se poderoso e sólido, com excelente resposta transitória. A famosa unidade coaxial UNI-Q Array da KEF é responsável por uma imagem estável, isenta de colorações na gama-média e com um agudo doce e natural. Esta é uma coluna grande, que soa grande! Mas não se impõe fisicamente na sala, graças à escolha criteriosa da cor geral - da caixa e das unidades - em tom de louro-cobreado, muito agradável aos olhos (e aos ouvidos).
A KEF R11 é uma coluna muito doméstica, apesar das dimensões; 'de companhia', para utilizar as palavras do Nuno Cristina, pois é fácil de montar e toca bem logo 'à saída da caixa'.
Alimentada pelo excelente Hegel H390 (amp/DAC/streamer), um amplificador muito difícil de bater na sua gama de preço, com fonte Roon Nucleus + (não ouvi o Mofi UltraDEC, desta vez), deixou-me com vontade de voltar para uma audição mais atenta.
Aliás, basta ouvir a qualidade do som do vídeo abaixo gravado directamente na sala para perceber que estamos perante um sistema de grande qualidade plástica e sónica.
E se lhe vai custar a acreditar que este som foi captado na sala (e não copiado de um CD), pense no seguinte: esta actuação de Suzanne Vega, em Montreux, nunca foi comercializada (não vai identificar com o Shazam...), e dificilmente em Montreux se ouviria Nuno Cristina a conversar em fundo com Pedro Henriques...
Para mais informações sobre esta iniciativa, contacte a AJASOM