Há 30 anos que faço a reportagem do High End: primeiro, nos gloriosos tempos do “Hifi Among the Trees”, no requintado Hotel Kempinski, em Frankfurt (abrir pdfs); e, desde 2004, no Centro de Congressos de Munique, que cedo se tornou no mais importante certame a nível mundial, ultrapassando a CES, no que respeita ao áudio highend, que é o combustível editorial do Hificlube, ao contrário dos carros que andam sozinhos, das escovas de dentes e chuchas inteligentes, dos televisores 8K curvos ou que se dobram, consolas e drones, smartphones, tão smarts que nos fazem sentir estúpidos:
E também colunas de som que, em vez de nos fazerem levitar, levitam elas próprias, isso mesmo: giram no ar enquanto tocam:
Gadgets que fazem as delícias dos mídia, embora na maior parte dos casos sejam produtos circenses, que nunca serão comercializados e servem apenas para atrair gente aos stands e proporcionar o soundbyte (imagebyte, neste caso) que vende jornais, revistas e anima telejornais para compensar as desgraças que debitam durante uma hora...
No Highend, como o nome indica, a vedeta principal é o áudio puro e duro ao mais alto nível, com a vantagem de estar tudo exposto num mesmo espaço (ver Artigos Relacionados), e muitos fabricantes aguardam pelo Highend para lançar produtos novos.
Aqui fica a nossa sugestão: de 14-17 Maio vá a Munique “pelo seu pé”, ou “de mão dada com JVH”. Fica já o aviso: já há muito quem lá tenha ido e descubra depois no Hificlube “coisas” que nem sabia que estavam lá...
Nota: com o amável convite de Renate Paxa, recebi o primeiro press-release com toda a informação preliminar (abrir pdf).