DELAUDIO
Sala Árabe
Esoteric K01-X
V-Acoustics VA-MCLK-01
Prévio passivo
Pass X350.5
Nota: ouvir de preferência com um bom DAC/Head amp e auscultadores ou ligado ao seu sistema de som doméstico. Para melhor apreciar as fotos visualize em HD2K ou 1080p e em full screen.
Para mim não foi surpresa o sucesso da embaixada da Delaudio no audioshow 2016, tendo como navio-almirante as colunas Monitor Audio PL500II, pois uma semana antes tinha ido a Carnaxide para fazer a antevisão do acontecimento na qual se pode ler:
‘As PL500 II são uma realidade, um conceito, digamos, diferente. Enquanto as Raidho primam pela precisão da imagem, a minúcia acústica e absoluta transparência, as novas Platinum são mais carnudas tonalmente, com um grave telúrico e capacidades macro dinâmicas que vão surpreender tudo-e-todos no audioshow 2016…’.
Não me enganei. Embora em Carnaxide não me tenha apercebido de que não era um órgão de catedral que estava a tocar.
As PL500 II substituiram as Raidho D3-1 nesta nobre função de ‘dar a cara pelo som’ sem ‘dar o corpo pela alma’. Se considerarmos que as PL500II custam cerca de 20% das Raidho D3.1, podemos dizer que cumpriram com galhardia. E olhem que Delfim Yanez não as poupou a trabalhos pesados. De tal modo que o meu microfone/gravador digital atirou a toalha para o tapete quando foi confrontado com a Toccata e Fuga de Bach, na versão de Cameron Carpenter, que utiliza aqui não um órgão de tubos mas um Marshall&Ogletree electrónico, concebido de acordo com um design exclusivo da sua autoria.
Nota: fica o registo vídeo do You Tube em baixo para compensar.
Este órgão é o único no mundo que consegue reproduzir por meios electrónicos, com recurso a uma bateria de colunas de som e subwoofers rotativos Penrod (ver abaixo vídeo da versão original deste subwoofer da Eminent Technology que registei na CES 2008 em Las Vegas), frequências de 18Hz, tal como os grandes tubos de 128 dos órgãos de catedral.
Não admira pois que o meu humilde microfone de bolso tenha soçobrado, quando as PL500II reproduziram com assombrosa e medonha potência a pressão sonora produzida pelos pedais do orgão de Cameron Carpenter, ao mesmo tempo que mantinha a transparência e resolução suficiente para eu ficar intrigado sobre que tipo de instrumento era aquele, e me levou a pesquisar no Google.
Estou certo que para esta sensação de realismo muito contribuiu o notável Ultra Precision Master Clock, de Vasco Soares, que tive o prazer de conhecer pessoalmente. Segundo se pode ler no prospecto distribuído, o ‘Clock’ confere ao som: melhor definição e localização espacial, textura e relação espaço-tempo, clareza dos planos e uma experiência sensorial enriquecedora. Assino por baixo.
Depois disto, os Supertramp, apesar do impacto e ataque da percussão, da focagem da voz de Rick Davies e da inteligibilidade dos coros na complexidade da mistura de estúdio foi uma brincadeira de crianças para as PL500II. Com a curiosidade de aos 30s Rick cantar (oiçam com atenção) ‘I’m gonna get out soon, I’ve got s’me places to go’, e ouve-se a porta da Sala Árabe a abrir. Uma coincidência engraçada...
Eu é que não saí sem antes voltar a ser surpreendido pelas escolhas ‘esotéricas’ do meu anfitrião, quando colocou na gaveta do X01-X os ‘Vilansicos Negros do séc. XVII’, pelo Coro Gulbenkian, cantando ‘Ola Plimo Bacião’.
Olá amigo Delfim. Parabéns.
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