Nota: para ver os videos em HD clique em Play, clique no ícone da roda dentada, seleccione 1080p (ou 720p) e reinicie o video no cursor. A diferença de qualidade da imagem é óbvia.
Ajasom no High End 2014 em imagens
Audiovector
A Discreet Series, como o nome indica, é o mais discreta possível. Tem capacidade wireless streaming directa ou via HUB, ao qual pode ligar toda a actual parafernália de fontes “móveis”: iPhones (ou Android), iPad, PC-portátil, music server, etc.
O mais curioso é que não são apenas os jovens que se sentem atraídos pela tecnologia, são também os “jovens” na terceira idade, que se sentem atraídos talvez pela “discrição”...
dCS
O dCS Vivaldi fez-se acompanhar por amplificação Dan D’Agostino e colunas Wilson Audio Alexia.
Vivaldi já tinha actuado em Lisboa. O Hificlube assistiu e transmitiu quase em directo (podem rever a reportagem aqui).
Quando por lá passei a primeira vez, estavam a tocar os Dire Straits. Enfim, não se pode dizer que seja a música mais refinada para ouvir num sistema digital de 80 000 euros. Mas gostei.
Voltei à carga e gostei outra vez. Bom sinal, literalmente...Aleluia!
McIntosh
A novidade principal eram os auscultadores e respectivo amplificador/DAC, mas o que me deixou rendido foi a decoração da sala de exposição da McIntosh.
A marca pertence agora ao grupo Fine Sounds, que recentemente criou uma nova empresa, na qual a McIntosh tem um papel relevante, apoiada por um fundo de investimento francês. Ou seja: há muito dinheiro fresco.
E isso nota-se na qualidade e bom gosto dos decoradores que apostaram na tradição americana, conciliando a imagem de marca da McIntosh com outros objectos de culto da (curta mas rica) história americana, que me lembraram os filmes do saudoso James Dean.
E ainda mais duas peças raras do museu da McIntosh:
Meridian
A Meridian aproveitou mais um aniversário para anunciar a nova série de colunas activas (amplificação/processamento digital) DSP Special Edition com tweeter de berílio.
Em exposição estática estava um par de DSP8000 SE, lindas em azul cobalto, e em demonstração as mais pequenas DSP 5200SE.
EBA, Enhanced Bass Technology, garante por meio de processamento digital, um alinhamento de fase temporal perfeito entre o grave e o restante espectro. A diferença é audível to say the least...
Nagra
A vedeta da exposição era o novo DAC HD, que, aliás, já tinha sido utilizado pela Ajasom no Audioshow 2013, ainda na versão protótipo; e também os novos protótipos de amplificador Nagra, que tocaram com colunas Verity Parsifal.
O Hificlube adiantou-se, portanto, e os leitores puderam ler tudo antecipadamente sobre o novo DAC aqui.
Soulution
Quando se pensa que já se ouviu tudo, e que mais marcas é chover no molhado do mercado de highend, eis que os suiços têm a arte (e a técnica) de criar produtos that stand the test of time. Como a minha própria experiência com o prévio Soulution 720 indica (reler teste aqui)
Quando a Soulution apareceu no High End há uns bons cinco anos, creio, o Hificlube estava lá, claro. E logo comentei que a imaginação na escolha do nome era um bom auspício. Foi e continua a ser uma boa solução para a alma dos audiófilos.
Depois da série 700, apresentada com luxo em Lisboa, no Hotel Sheraton, a Solution lançou a série 500, e agora faltava o DAC 560.
Ultrasone
Uma dos mais conceituados fabricantes de auscultadores alemão lançou o seu novo flagship, apropriadamente chamado The Quintessencial, que utiliza uma versão aperfeiçoada da tecnologia S-Logic, agora com sufixo EX, que aumenta substancialmente o efeito de espacialidade na audição com auscultadores.
Unison
Os olhos da minha câmara são sistematicamente atraídos pela beleza exótica do Absolut 845, que já fotografei de todos os ângulos possíveis. A Unison tem um “som de válvulas” muito próprio e inconfundível. Eu que o diga que fiquei encantado com o som do pequeno Simply Italy, cujo teste podem ler aqui.
Vandersteen
A Treo de quatro-vias é a versão passiva das Vandersteen Quatro Wood, com as mesmas unidades mas sem amplificação integrada do subwoofer.
Como todas as colunas Vandersteen, a Treo soa time and phase coherent, utilizando exclusivamente filtros de primeira ordem. Excelente som com amplificação especial de R.Vandersteen, como se pode ouvir no video.
Vivid
As belíssimas Vivid Giya, de Laurence Dickie, estavam presentes em vários palcos, e a tocar bem em todos eles, diga-se.
Embora no “terreiro da feira” o conceito de demonstração passe ao modo exposição apenas como música de fundo. As deliciosas Giya 4, em laranja vivo, actuaram discretamente no espaço aberto de exposição com electrónica Ayre.
Não posso pronunciar-me sobre a qualidade do som, no meio daquela confusão toda, mas já sabem o que penso da Ayre aqui e aqui.
As Vivid Giya 2 fizeram par com a electrónica CH Precision, tendo como fonte o gira-discos Air-force One de Hideaki Nishikawa (não admira, pois que se pareça com o Micro-Seiki), onde cantaram e encantaram com Diana Krall (who else?).
As Giya 3 casaram bem também com os amplificadores a válvulas Engstrom “The Lars” type 2 (300B) e o gira-discos Air Force Two.