High End 2023 Munich - IMACUSTICA
Iniciamos hoje a divulgação em exclusivo dos produtos áudio representados pela Imacustica em Portugal, que estavam expostos, ou em demonstração, no High End 2023.
Tal como tínhamos informado, a nossa reportagem do High-End 2023 seguiu um guião no qual os distribuidores nacionais que patrocinam o Hificlube desempenham o papel principal, sem prejuízo da participação de outros ‘players’ importantes do mercado do áudio.
Assim, iniciamos hoje a divulgação em exclusivo dos produtos áudio representados pela Imacustica em Portugal, que estavam expostos, ou em demonstração, no High End 2023, por meio de fotos com legendas e, sempre que possível, vídeos com registo de som direto, porque o contexto acústico é tão ou mais importante que o visual.
Afinal, trata-se de um show de áudio highend, e não apenas de uma feira de eletrodomésticos sonoros, embora, por vezes, seja esta última a sensação que prevalece, tal a confusão e o bulício, sobretudo na vasta área de exposição ‘em campo aberto’ onde só é possível gravar em condições mínimas no refúgio dos contentores que fazem o papel de salas de audição. Portanto, reportagem do High End Show só com conversa ou escrita, e sem som para acompanhar, é como um jardim sem flores.
O argumento de que a qualidade do som do YouTube é tão mau que nem vale a pena ouvi-lo só colhe para quem não quer ter o trabalho de editar vídeos. É verdade, aliás é óbvio, que os vídeos do YouTube não são representativos da verdadeira qualidade do som dos equipamentos em demonstração. Mas e a escrita (por vezes bem má) representa alguma coisa? E as fotografias chegam para divulgar o som dos aparelhos? Eu acho que não.
Embora haja um distribuidor na Alemanha (Audio Referenz) que concentra a maioria das marcas também distribuídas em Portugal pela Imacustica (Dan D’Agostino, Krell, Wilson, etc.) o que facilita a reportagem, a Wilson, por exemplo, exibiu-se em várias salas, em parceria com produtos de marcas que não são distribuídas pela Imacustica em Portugal, caso da Nagra, Pilium e CH Precision, por exemplo.
IMACUSTICA - video geral
Audio Analogue
Vejam em baixo os vídeos de apresentação por Stefano Blanda do novo amplificador ABsolute RR, com controlo de volume por resistências, e das colunas de painel (estilo Magnepan mas com graves ativos).
Audio Research
Exibiu-se apenas no espaço a que eu chamo ‘Zoo’ e apenas de forma estática. O que ficou, para além dos produtos expostos, foi a esperança de que, apesar dos problemas financeiros, a Audio Research vai continuar no mercado, agora sem o respaldo do Grupo McIntosh.
Constellation
Quando eu entrei, Peter McGrath tentava resolver um problema técnico, pelo que acabei por não fazer um registo sonoro, na que foi considerada por muitos a melhor sala da Wilson. Sorry, guys. A Constellation exibiu, ainda com os plásticos de proteção, o novo amplificador de referência absoluta: Statement. A Constellation este ano mudou de sala e ganhou muito em termos de som. Nunca tinha soado tão bem. Só me falta a gravação para poder prová-lo...
Copland
Dan D’Agostino
Um sistema fabuloso composto por fontes dCS VPI, prévio e monos Relentless, atacando - é o termo - um par de maravilhosas Wilson Audio Chronosonic XVX 4 Seasons Winter. O único óbice foi a opção do distribuidor Audio Referenz de as demonstrar em campo aberto em ambiente de showroom, com o sistema aos gritos e o demonstrador também. (veja a abertura do vídeo em cima). Um autêntico Ferrari nas mãos de um carroceiro (representante da VPI).
As XVX sãos as filhas das Wamm. Quando as ouvi, em Lisboa, escrevi:
'Ouvir as Wamm não é uma experiência auditiva; ouvir as Wamm é uma experiência emocional: na presença desta Magnum Opus, sentimos a presença do próprio criador, os seus sentimentos e emoções, vividos ao longo de cinco anos de complexa gestação de uma obra que se furta à habitual catalogação de mero produto áudio highend, hélas de preço inatingível. Ou talvez por isso. As Wamm não são um objecto mecânico, a sua performance é tão transcendente que se 'humanizam', humanizando-nos, enquanto críticos, no processo de humilde aceitação da sua superioridade.'
Um sistema desta qualidade não deve ser demonstrado num showroom de porta aberta, montado para o negócio, não para a fruição de música, com um tipo aos gritos como um louco (excesso de cerveja alemã?), como se estivesse na lota a vender peixe. Peter McGrath estava furioso: não se pode pôr em causa a dignidade do sistema - e da música. A emoção perde-se na confusão. Fica só o ruído ambiente, e isso não é suficiente para demonstrar um sistema deste calibre. Perguntem à Imacustica como se faz. Ou ao Peter McGrath, que preferiu o sossego da sala da Nagra para demonstrar as Alexx V+Loke (veja video em baixo).
Mesmo assim, o poder, a dinâmica e o ataque estavam lá inteiros. Infelizmente, não foi possível apreciar a subtileza acústica, as nuances tímbricas e harmónicas, a textura tonal e a 'imagética'. Os alemães não sabem o que perderam. Eu sei. A vantagem é haver muita luz e as fotos e vídeos ficam ótimos, enquanto a maioria das salas estava às escuras.
Nota: Leia aqui o meu teste ao Progression Integrated e aos Progression Pre e Mono.
DaRTzeel
Eu sei que são ambos suiços, mas tenho dúvidas que as Stenheim sejam o melhor casamento para os DarTZeel NHB108/468. Sobretudo, as enormes Model Three que estavam claramente em conflito com a sala. Mesmo assim, um som de elevada qualidade com boa textura tonal. Porque não as Magico aqui também? Mas as pequenas Alumine Two.Five já permitiram aos DarTzeel LHC-208 e CTH 8550 MkII, que eu considero um dos melhores integrados de sempre, dar um ar da sua graça. (ver video de abertura). Um show é como um jardim zoológico. Para apreciarmos toda a beleza dos animais, temos de os observar no seu habitat natural: uma sala de audição e silêncio!
dCS
O luxo da simplicidade. Na sala da dCS respirava-se religiosidade. Com um par de Alexia V azul meia-noite alimentadas por D'Agostino Momentum ouvi música de qualidade. Não seria de esperar outra coisa com um front-end Vivaldi Apex. Pois se o Rossini Apex já soa assim...(ler a minha análise)
EAT
Franco Serblin
Franco Serblin: colunas feitas à imagem póstuma do seu Criador para reproduzir música, tal como ele próprio a ouvia - e como deve ser ouvida: sem artificialidade. Oiça as Ktema no vídeo de abertura.
Jadis
Les beaux esprits se rencontrent. A Jadis juntou-se à também francesa Davis para alimentar as novas colunas The Wall. Um par de JA170 foi quanto bastou. E tocaram bem alto! Grande som...
Lindemann
Agradável surpresa foi a apresentação da primeira incursão da Lindemann na construção de colunas de som. O conjunto Move (monitoras de 2-vias) e Groove (subwoofer) não é propriamente uma obra de arte em termos estéticos, mas a excelência da qualidade do som deixou-me encantado. Não sei como soam as Move sem os Groove, mas emparelhadas produziram um dos melhores sons do MOC. Quem diria? Aliás, basta ouvir o som no vídeo para perceber.
Magico
Numa sala normalmente difícil, as Magico S3 Mk3, acompanhadas por um par de subwoofers da série S, soaram ao nível dos pergaminhos da marca de Alon Wolf. A não perder a apresentação em Lisboa (1 e 2 de Junho), na Imacustica-Lisboa, onde vão poder ser ouvidas em melhores condições.
As novas S3 MkIII apenas se parecem com as suas antecessoras. A caixa, ou melhor, a carcaça metálica, tem uma estrutura interna mais elaborada, os altifalantes também são novos, dos woofers aos tweeters e, claro, o crossover idem. Com fonte Wadax e amplificação Plinium, o resultado foi a melhor 'exibição' da Magico naquela sala, nos últimos anos. Nota: soube agora que a sala foi medida e tratada cientificamente, talvez por isso o grave soasse tão controlado numa sala normalmente difícil.
Al Di Meola toca 'Tema de Maria' através das Magico S3 MkIII
(em exclusivo para os leitores do Hificlube)
Nota importante: No meio da confusão do meu espólio videográfico de 500 vídeos do High End descobri hoje esta jóia que vos ofereço em baixo: um registo direto na sala da Magico de Al Di Meola tocando 'Tema de Maria', com uma qualidade de som excecional. Espero que gostem. É, na minha opinião, o vídeo com melhor som que consegui captar no MOC, seguindo-se o das master tapes de Peter McGrath na sua apresentação (ver em baixo). E, claro, as SF Stradivari G2, fora do MOC, que podem ouvir por si próprios em baixo.
Já as M6, uma das minhas colunas de eleição, soaram algo pesadas no grave, numa sala com maus modos de ressonância. Com alimentação D'Agostino Momentum pré/monos (ver video)e fonte Wadax também. Claro que dependia do disco, mas alguém da Imacustica que explique ao distribuidor alemão como se colocam colunas numa sala, e como se escolhem os discos para evitar conflitos acústicos. Com discos com grave seco e controlado, as M6 provaram a sua valia, com médios carnudos e agudos evanescentes.
Nordost
A Nordost apresentou duas novas 'réguas' da série Base. Mostrou-nos a régua de distribuição AC QBASE Mark III recentemente lançada. E foi também a estreia mundial da QBASE Reference que ligou muito dos componentes de mais um sistema Wilson Audio Sasha DAW, com amplificação Dan D’Agostino Momentum, o leitor e relógio dCS Rossini Apex e as mesas Bassocontinuo. O sistema estava totalmente ligado com cabos de nível de referência Nordost Valhalla 2 e uma coleção completa de ‘Enhancers’ de áudio QRT.
PrimaLuna
A PrimaLuna não estava representada oficialmente. Mas o simpático Herman van den Dungen recebeu-me com a alegria que o caracteriza para me confidenciar que vai lançar o modelo EVO300 Hybrid by Floyd, na versão prévio/amp/monos. Por enquanto, é segredo...
ProAc
Stewart Tyler faleceu, mas a sua obra permanece. A monitoras de suporte K1 foram feitas a pedido dos 'ProActistas' que gostam das K de chão, como as K6, e superaram as minhas melhores expectativas. Um som britânico ao gosto europeu. Ao meu gosto.
Sonus faber
Apresentadas no luxo do Hotel Kempinsky, as Stradivari G2 são a reedição das icónicas Stradivari de Franco Serblin, que comemoram simultaneamente os seus 20 anos e os 40 anos da marca. Vou voltar a este assunto, porque a apresentação das Stradivari originais a que tive a honra de assistir foi um marco na minha também já longa carreira de escriba audiófilo.
Vão custar +50 mil euros e só se vão fabricar 120 pares. Mas são lindas (parecidas com a mãe) e o acabamento é sumptuoso com um brilho profundo e acetinado. Alimentadas por um par de monoblocos McIntosh MC1.25KW soaram absolutamente fabulosas.
É irónico que tenha ouvido um dos melhores sons do High End 2023, se não o melhor, fora do MOC. O grave é poderoso e tenso, os médios informativos e cremosos, mas com excelente projeção; e o agudo é doce, bem ao meu gosto, que detesto o espalhafato acústico. Custa-me dizer isto, mas as G2 soam muito mais soltas, autoritárias e sólidas que as Stradivari originais, e por isso são muito mais versáteis, pois tocam todos os tipos de música, do rock da pesada à música barroca. E bem alto!
Nota: podem ler a press release oficial da Stradivari G2 com toda a informação no final do artigo.
Sonus faber: videos exclusivos
Nota: som foi captado diretamente das Stradivari G2 com um gravador digital Nagra SD a 96/24 e ilustrado com imagens previamente captadas na sala.
Heritage Graphite
A Sonus faber apresentou ainda a linha Heritage Graphite das Electa Amator III, Maxima Amator III e Minima Amator III. Ver foto em baixo.
Maseratti Grecale Modena
E, para quem pode, também o sistema de som SF do Maseratti Grecale Modena.
Wilson Audio
As Wilson Audio apresentaram-se em várias salas como artista convidada. Assim, uma das atividades mais interessantes no MOC foi a de ouvir todas e tentar comparar de memória qual o melhor som.
A qualidade variou muito ao longo dos dias e do dia, dependendo do estado de aquecimento do equipamento complementar, nomeadamente os amplificadores, que apenas em dois casos são distribuídos pela Imacustica, como foi o caso da sala da dCS (D'Agostino Momentum) e na sala da Constellation.
E, claro, muito dependeu do conforto da audição, da música selecionada, enfim, até da nossa posição e disposição pessoal. Ao fim do dia, por exemplo, há mais sossego, mas também há mais cansaço.
A sala da Constellation (logo aquela de que não tenho uma captação do som, embora tenha ouvido o sistema) foi a mais falada nos corredores.
Contudo, eu preferi o som na sala da TechDAS, com LPs tocados por um Air Force One com o novo braço Air Force 10. O som atingiu excelente qualidade, na medida em que é possível avaliar som nestas condições precárias de entra e sai constante de pessoas nas salas, conversas espúrias e alguns encontrões...
Eis as atuações das Wilson Audio em vídeo:
The great Peter McGrath
Mas foi quando Peter McGrath fez a sua demonstração na sala da Nagra com base em matrizes digitais (todas codificadas em MQA!!) de gravações feitas por ele próprio em concertos ao vivo, que as Alexx V mostraram aquilo que realmente valem.
Assim, resolvi fazer um vídeo exclusivo para vos oferecer apenas alguns excertos da apresentação de cerca de meia-hora de Peter McGrath (imagem de Pedro Henriques, som registado por mim com um gravador portátil Nagra SD (cortesia da Ajasom), tal a diferença de qualidade para as demonstrações em que foram utilizadas gravações comerciais.
Peter faz uma breve introdução antes de cada peça, explicando o que vamos ouvir e como vamos ouvir, com pormenores técnicos sobre a gravação. As introduções foram gravadas com um microfone Rode montado no telemóvel de Pedro Henriques. Mas as peças musicais foram integralmente gravadas por mim com o gravador Nagra SD portátil.
O ruído de fundo que se ouve não consta obviamente da gravação, trata-se do ruído ambiente no MOC. Só é pena os leitores não poderem apreciar a incrível precisão do palco sonoro, durante a atuação do grupo vocal cubano, com uma imagem estereofónica de levar às lágrimas. Era possível localizar cada um dos cantores e sentia-se a sua presença na sala. Uma verdadeira epifania acústica, que prova a importância da qualidade das gravações. Bom, as Alexx V ajudaram - e muito.
Para a polémica, reforço a revelação de que Peter McGrath, um dos grandes engenheiros de som americanos, é defensor do MQA. E, depois de ouvir isto, quem não é?...(veja/oiça sobretudo, o vídeo que lhe ofereço em rigoroso exclusivo em baixo.
TEN Collection
A Imacustica representa e distribui em Portugal toda a coleção Ten, de que fazem parte também a Devore Fidelity, Western Electric e Robert Koda que são os protagonistas do extraordinário vídeo que vos apresentamos hoje.
Ten é um número de grande significado na cultura, religião, ciência e matemática. A palavra japonesa "天" (pronuncia-se "Ten") traduz-se por "céu", "céu" ou "destino".
Ricardo Franassovici, da Absolute Sounds, escolheu o símbolo Ten para dar nome à sua coleção de produtos de artesãos audiófilos. Talvez menos conhecidos do grande público, até porque são raros, caros e fabricados em menor escala de forma muito especializada, mas talvez por isso mais perto da perfeição sonora, sem compromissos a modas e à ânsia constante por modelos novos todos os anos. Aliás, há até quem espere anos, sim, mas para conseguir comprar um produto da coleção Ten, tal a exclusividade e raridade.
Dentro do catálogo de cada fabricante, Ten seleciona apenas os modelos que considera excecionais pelos exigentes padrões audiófilos.
Segundo Ricardo Franassovici, Ten é como uma etiqueta ‘Indie’, para a qual só gravam talentos excecionais dos quatro cantos do mundo – e não as vedetas conhecidas que vendem muito.
DeVore Fidelity
E foi isso que se passou na Devore Fidelity, onde eu e Pedro Henriques ouvimos pela primeira vez a neozelandesa Reb Fountain cantar ‘Don’t You Know Who I Am’ e ficámos completamente rendidos à sua voz. Eis como a verdade pode estar na simplicidade de umas DeVore Baby. Ler aqui o nosso teste ao modelo Micr/O, que também foi demonstrado.
Aliás, o gira-discos Wand, com extensa utilização de carbono, incluindo no braço, chega-nos igualmente da Nova Zelândia, sendo a eletrónica de origem francesa, também ela desconhecida do grande público:
- Gira-discos Wand, com utilização intensiva de carbono
- Audiomat Phono
- Audiomat DAC
- Audiomat Solfège Tube (2 x K88 per channel) tube integrated
Maior simplicidade só a de John DeVore com quem tive o prazer de conversar um pouco sobre a nossa paixão comum pelo som puro e natural, humano, sem artificialidades por mero interesse comercial.
Western Electric
Seguiu-se a Western Electric onde o amplificador a válvulas 300B WE91E (clique para ler teste) alimentava um par de colunas protótipo WE, que utilizam o tweeter rAMT Mid-range driver 777, Radial Air Motion Transformer, uma engenhosa variante circular do tweeter de fita plissada Heil AMT mas que cobre também a gama média. Acho que ainda precisa de um pouco mais de desenvolvimento. Mas anda lá muito perto da perfeição.
Curiosamente, foi a qualidade do grave (tandem invertido isobarik) que me deixou rendido: articulação, definição, transparência. Aliás, nunca ouvi um grave tão definido e controlado num ambiente de ‘contentor-auditório’ (ver vídeo em baixo). E isso está bem patente na gravação, que foi feita separadamente com o gravador Nagra SD. Fantástico!
Robert Koda
Finalmente, vão poder ouvir um sistema absolutamente extraordinário, montado pela Fono Acustica, no MOC de Munique. Alimentadas pela exclusiva eletrónica Robert Koda Takumi K-15EX/Takumi K-160 (monoblocos), as enormes Kharma Exquisite Midi Grand soaram divinas, ressuscitando Eva Cassidy, que cantou o clássico ‘Fields Of Gold’:
You'll remember me when the west wind moves
Upon the fields of barley
You can tell the sun in his jealous sky
When we walked in fields of gold
Sem dúvida que, sozinhos na sala no domingo à tarde, eu e Pedro Henriques sentimos que nos passeávamos também pelos campos de ouro de cevada, enquanto ouvíamos a voz de Eva Cassidy dourada pelo sol morno dos Robert Koda.
Uma epifania musical, sem os excessos próprios dos que só pretendem impressionar os sentidos (sobretudo o da visão) e se esquecem da alma de quem ouve. O resto é inveja: You can tell the sun in his jealous sky...
Vídeo coletivo da Coleção Ten