José Lopes Marques e Carlos Moreira foram nossos companheiros de viagem no shuttle do High End Show, que nos levou do aeroporto para o M.O.C. E foi uma paródia! Com a idade, as peripécias das muitas viagens acumulam-se, e muito se riu e falou em Português naquele autocarro, sem que o condutor e as hospedeiras alemãs percebessem onde estava a graça...
Chord
No High End 2014, a grande estrela da TopAudio era sem dúvida Hugo, não o Almeida (que não consegue meter a bola pequena numa baliza tão grande), mas o Chord Hugo mobile DAC/headphone amp, que, sendo pequeno, leve e portátil, consegue fazer o que muitos grandes não conseguem: é um arco-íris que converte tudo o que existe de áudio digital ao cimo da Terra, incluindo DXD e DSD (via DoP), com uma bateria de lítio como fonte de alimentação!...
No teste que publiquei no Hificlube (e que podem abrir aqui), considerei Hugo o melhor DAC portátil do mercado (em termos de performance, não de construção).
Eu e todos os outros críticos internacionais que tiveram oportunidade de o testar. Como resultado, JLP telefonou-me poucos dias depois a pedir a devolução imediata: estavam esgotados! A TopAudio já recebeu mais meia-dúzia, que a Chord não tem tido mãos a medir, até John Franks tem ajudado a montá-los...
No “Best Of” do High End 2014, voltei a considerá-lo, desta vez em inglês: “Best portable DAC”. Não é o mais barato, claro. Mas às vezes o barato sai caro...
Já conheço John Franks há uns 20 anos. Quando entrei na sala da Chord, John cumprimentou-me com simpatia: li no teu teste (tradução Google, aposto, my God!...) a polémica de a Chord considerar o Hugo “Chord’s Best Ever DAC”, quanto temos outros que custam dez vezes mais como o Red Reference. O que nós pretendíamos transmitir era que o Hugo utiliza o mais sofisticado DAC (circuito interno de processamento digital) de sempre, ou seja o que tem mais “taps” (ver teste). E como tu conheces bem o Robert Watts, posso já divulgar que ele anda a tentar conceber um DAC com 1 milhão de “taps”! Já anda lá perto...
Na sala da Chord, tocava a equipa principal (Chord DSX1000 Reference network music player, Red Reference Mk III CD Player, CPA 8000 Reference preamplifier e SPM 14000MkII Reference mono power amplifier) com um par de colunas PMC BB5 SE, que soou mais ou menos como se ouve no video abaixo, pois as gravações (não só esta mas todas as outras) são apenas ilustrativas e não representativas da qualidade real do som dos sistemas em demonstração.
Arcam
Quem fazia as honras da casa, na companhia das novas KEF Reference, cujo anfitrião era, claro, Johan Coorg, eram os novos e potentes prévio G49 e amplificadores P49: 200W/8 e 400W/4.
Estava lá também o ultra completo receiver AV950, ao qual não parece faltar nada e o mais modesto integrado A19, que se portou muito bem no Audioshow 2013, escondido debaixo da...colcha vermelha.
Mas a oferta do cardápio Arcam é impressionante, sobretudo as colecções “r”, “ir” e “air”: irDAC, rBlink (Bluetooth), rPAC, drDock (iPhone/iPod dock), AirDAC e o brinquedo miniBlink (Bluetooth music converter).
Outra das marcas da TopAudio é a Atohm que, sendo francesa, colaborou com a Devialet no desenvolvimento da tecnologia SAM. Aliás, as colunas brancas na foto, que constituem com o Devialet 120 o conjunto Ensemble, são as Atohm GT 1.0 SE.
Curiosamente, ocorreu-me que no Salon Hifi de Paris 2013, o melhor som da Devialet (havia Devialets em várias salas) foi exactamente com colunas Atohm. E porquê? Porque esta deve ter sido a primeira experiência secreta do projecto SAM...
Entretanto, por portas e travessas, soube que a TopAudio vai distribuir a T+A:
E também as colunas Amphion, cujo stand não visitei este ano (não é possível ir a todo o lado), mas que tocaram assim no High End 2010 (sobre estas novidades daremos mais notícias):