JVH foi à UAE dar as boas vindas ao novo amplificador integrado Luxman 507 ux MkII. Segundo Jorge Gaspar, que presidiu à demonstração, é substancialmente melhor que a primeira versão.
Nas suas próprias palavras: o novo módulo de ‘feedback’ exclusivo (Only Distortion Negative Feedback) é mais eficaz na reprodução da espacialidade e na claridade do som, emulando um circuito de Classe A num circuito de Classe A/B de 110/220 W c, assim como o ‘atenuador’ (controlo de volume) LECUA com buffer discreto que é muito mais suave e preciso na atenuação sem efeito de degradação do sinal.
O novo 507ux foi demonstrado na ilustre companhia do leitor SACD C08 e as colunas B&W 702 S2
Claro que na UAE nunca nos ficamos só por um prato, por delicioso que seja. O novo 507ux foi demonstrado na ilustre companhia do leitor SACD C08 e as colunas B&W 702 S2.
Nota: a B&W Spain ignora olimpicamente o Hificlube, pelo que devíamos retribuir na mesma moeda, mas o som estava bom demais para ser ignorado, como se prova com o vídeo com som directo que publicamos. E nós acima de tudo somos audiófilos…
Jorge Gaspar tem o dom de nos surpreender sempre com autênticas gemas musicais. Foi este novamente o caso de London Grammar, um trio electrónico londrino, com uma voz feminina absolutamente fantástica de nuances nórdicas na ambiência e negra nos tons. Uma loira, nada burra, com uma voz expressiva, rouca, sensual e quente. Esta é uma gramática que dá gosto ler e... ouvir. Tenho uma boa dezena de gramáticas da língua inglesa. Desconhecia esta, e fiquei fã.
Jorge Gaspar tem o dom de nos surpreender sempre com autênticas gemas musicais.
Utilizámos a mesma faixa ‘If You Wait’, que dá o nome ao disco, tanto no sistema Luxman como no Nuprime, para os leitores poderem aquilatar das diferenças: com mais resolução e informação o Luxman (o preço elevado tem de ter alguma justificação...), mais homogéneo e doce mas muito agradável ao ouvido o Nuprime. Ver ambos os vídeos no final deste artigo.
Nota: as imagens que ilustram o vídeo e o som não foram gravadas em simultâneo para evitar a degradação de fase com os movimentos da câmara. O som foi captado posteriormente a partir da ‘sweet spot’ com um microfone digital a 96/24 que foi utilizado na edição do vídeo. O que se ouve, em ambos os casos, é o som real do binómio sistema/sala. O CD não foi utilizado para editar o video. Parece mas não foi...
A Nuprime é filha da Nuforce
No auditório mais pequeno, novamente um par de B&W704S2, estas alimentadas pelo amplificador de Classe D Nuprime IDA16, tendo como fonte o leitor CDP, também da Nuprime, que mais parece uma caixinha de jóias. Ninguém diria que se trata de um amplificador de Classe D, dito ‘digital’, pois o som não tem resquício de ‘digitalite’.
Gryphon Kodo
No caminho para o pequeno auditório, passámos pelo auditório principal, onde se erguiam majestosas e quedas as Gryphon Kodo, cujo estreia em Portugal se realizou no Sheraton-Porto (ver reportagem aqui).
As Kodo, quando estão a tocar são como os eucaliptos: ‘secam tudo à volta…’
Ainda pedi ao Jorge para ouvir os ‘London Grammar’ nas Kodo, mas a resposta foi sintomática: este fim-de-semana, o palco é para estes dois sistemas mais ‘acessíveis’. ‘As Kodo, quando estão a tocar são como os eucaliptos: ‘secam tudo à volta…’, as pessoas sentam-se e vão ficando, já não saem daqui.
Aproveitei para fazer uma excelente foto, pois da última vez que cá tinha estado apanhei-as ‘nuas’, sem as abas laterais azuis, que não têm só um efeito cosmético, equilibram a dispersão do som.
Se ainda não as ouviu, telefone para marcar uma audição, ou passe por lá em dia de sorte. E aproveite para ouvir ‘If You Wait’ em versão IMAX.
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